Fazenda onde nasceu o blogueiro. Foto Luis Fernando Gomes

Fazenda onde nasceu o blogueiro. Foto Luis Fernando Gomes
Fazenda onde nasceu o blogueiro. Foto Luis Fernando Gomes

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Piada de português ou lógica lusitana?

LEITORES, um pedido: O Google Plus tem vital importância para o blog. O Google faz uma espécie de ranking de acordo com as recomendações dos usuários e é assim que o blog é exibido quando alguém busca por ele na internet. –  Se possível, em todo texto que você gostar, aperte o botão +1, que fica logo quando o texto acaba. –


Agora o texto de hoje.

Lógica lusitana, ou seriam piadas de português? Leiam e tomem sua decisão.
Recebi  este texto e passo para vocês sem, porém, deixar de dar minha contribuição. Quando estive em Portugal, antes de pegar o taxi - o guia brasileiro me advertiu-. “Pergunte o preço da corrida”. Assim o fiz ao abordar um taxista e recebi a resposta:
“ora, pois, o que marcar no taxímetro”.
Em outro caso, perguntei ao português querendo ir para Espanha:
- Esta estrada vai para Espanha?
- Se vai não sei. Se for, vamos sentir muita falta dela.

O raciocínio deles é taxativamente diferente do nosso. Os portugueses afirmam que eles estão corretos; são os brasileiros que não perguntam certo. Um deles comentou que o brasileiro tem um raciocínio "ingênuo", que não abarca o "todo" do assunto, apenas um aspecto. Veja as 11 estórias abaixo:
  • N'um voo da TAP, a aeromoça diz ao passageiro:
    - A senhora vai jantar ?
    - Quais são as opções, indaga o passageiro.
    E a aeromoça explica: - Jantar, ou não jantar.
  • Passei por uma banca de revistas, em Braga, e perguntei se havia o jornal "O Estado de São Paulo". O dono da banca respondeu:
    - Sim, temos. Queres o 'Estadão' de ontem ou o de hoje?
    - Ah, quero o de hoje.
    Ao que o dono da banca responde: - Então, venhas buscá-lo amanhã.
  • 3. Chegamos a Sagres e fomos visitar o pontal mais meridional de Portugal. Lá havia uma grande placa, que dizia: "Aqui acaba a Terra de Portugal, e começa o mar".
    Virei-me, então, para o taxista e disse:
- Se estivesse vindo de navio do Brasil, ao aqui chegar, deveria ler: "Aqui acaba o mar, e começa a Terra de Portugal".
O taxista me olhou, com espanto, e disse: - Pois! Eu nunca tinha pensado nisso.
  • 4. N'um restaurante da Cidade do Porto, com o cardápio na mão - e indicando uma série de pratos de bacalhau - perguntei ao garçom qual seria o melhor prato de bacalhau.
    E ele, com a mais perfeita expressão de seriedade estampada na face, respondeu-me: - Pois, vou lhe ser muito sincero: o melhor prato de bacalhau é o da minha mãe.
  • Estava a trabalhar na Espanha, e queria comprar um notebook com teclado em português. Fui ao 'Corte Inglês', loja de departamentos que possui uma grande rede de estabelecimentos, em Espanha e Portugal. O modelo que eu queria encontrava-se disponível apenas em uma de suas filiais em Lisboa. Solicitei ao Corte Inglês de Lisboa que me vendessem o notebook via Corte Inglês de Madri ou via correio. Responderam-me, de Lisboa, que não enviavam produtos ao exterior. Insisti, mas não houve jeito. "Só vindo a Lisboa para comprar", disse-me o vendedor.
Como tinha alguns dias de folga, aproveitei para realizar um passeio por algumas cidades de Espanha e Portugal. Pedi, ao vendedor de Lisboa, que deixasse o notebook reservado para mim. Acertamos todos os detalhes, e informei ao vendedor que demoraria uns 3 a 4 dias, pois iria de carro passeando e parando em 2 ou 3 cidades para as conhecer. O vendedor português pediu-me que lhe telefonasse de todas as cidades a que chegasse, para deixá-lo mais tranquilo, ao informar minha posição. Assim foi.
- Olá, Fernando; já estou em Madrid. Amanhã, vamos para Cáceres, e te ligo de lá. Guarda o meu notebook.
- Está guardado, disse ele.
- Olá, Fernando; chegamos em Cáceres. Amanhã, vamos para Badajoz, e te ligo de lá. Por favor, guarda o meu notebook.
- Ele está reservado para ti, disse-me.
- Olá, Fernando; chegamos em Badajoz. Amanhã, estaremos em Évora, e te ligo de lá. Não esqueça de meu notebook.
- Fica tranquilo, que ele está aqui, 'reservadinho' pra ti, disse-me ele, mais uma vez.

Passamos por Évora e não paramos, rumando direto à Lisboa, para chegamos, no mesmo dia, à capital portuguesa. Ao me aproximar de Lisboa, liguei para a loja e chamei o Fernando.
- Olá, Fernando; já chegamos em Lisboa. Estaremos aí em meia hora. Prepare o meu notebook.
E Fernando me responde: - Sua reserva foi cancelada. O notebook foi vendido, porque tu não telefonaste de Évora.
  • 6. Estávamos de carro em Coimbra e perguntamos onde ficava a Rua Fernando Pessoa. O passante nos diz:
    - Estás a ver aquela próxima rua?  Pois não entra nela.
    - Estás a ver a próxima onde tem aquela placa azul na esquina?  Pois, também, não entra nela.
    - Estás a ver aquela próxima que tem um semáforo?  Também, não entra nela.
    - Estás a ver aquela outra que fica depois da que tem semáforo?  Entra nela à esquerda.
    Não seria mais simples informar que "é a 4ª rua, à esquerda"?
  • 7. Uma brasileira dirigia em Setúbal, quando percebe um carro com a porta de trás aberta.Solidária, conseguiu emparelhar, e avisou:
    - A porta de trás está aberta.
    A mulher que dirigia, conferiu rapidamente o problema e respondeu irritada: - Não, senhora.  Ela está mal fechada!
  • 8. N'uma sexta-feira, um brasileiro pergunta a um comerciante lisboeta se ele fechava ao sábado. O comerciante responde que não.
    No sábado, o brasileiro vai ao estabelecimento e dá com a cara na porta. Na segunda-feira, cobra irritado do português:
    - O senhor disse que não fechava aos sábados.
    O luso lhe respondeu: - Mas, como vamos fechar, se não abrimos?
  • 9.  Certo dia em Estoril, um brasileiro perdido na cidade, perguntou ao português:
    - Será que posso entrar nesta rua, para ir ao aeroporto?
    - Poder o senhor pode, mas de jeito algum vai chegar ao aeroporto.
  • 10. O brasileiro chegava ao elevador, no terceiro andar de um edifício em Lisboa, quando a porta se abre, quase instantaneamente. Aí, ele pergunta às pessoas no elevador.
    - Descendo?
    E todos respondem:
    - Não.
    E o brasileiro agradece:
    - Ah! Subindo; obrigado.
    Ao que todos respondem:
    - Também não.
    E o brasileiro, surpreso, indaga:
    - Está o quê, afinal?
    Os portugueses respondem em uníssono: - Está parado, ora pois!
·         11. Um turista pede ao taxista que o leve a melhor casa de fados de Lisboa. O taxista roda por quase 45 minutos e chega a uma rua escura, sem viva alma e para em frente a uma construção e diz: - Cá estamos.  O brasileiro indaga: mas está fechada!  O taxista: fechada está, mas é a melhor casa de fados de Lisboa.


Gostei mais da 10ª. E vocês?

2 comentários:

  1. Um pouco ou uma boa dose de humor faz bem à saúde e desopila o fígado. Nossos irmãos portugueses têm algumas "tiradas" de lascar.
    Antônio Carlos Faria Paz - Itapecerica/MG

    ResponderExcluir