Fazenda onde nasceu o blogueiro. Foto Luis Fernando Gomes

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quinta-feira, 11 de julho de 2013

Como Sobreviver ao abandono amoroso.



Encontrei este texto na internet, achei-o conveniente para levantar algumas questões. Estamos num novo século, novo milênio e o “amor” continua do mesmo jeito?

Regina Navarro Linsé

Uma grande parte de pessoas já foi “trocada” por outro (a).
Geralmente, o maior medo de quem está vivendo uma relação amorosa é exatamente esse.
Por conta disso é que se controla tanto o parceiro, e o ciúme passa a fazer parte do dia-a-dia do casal. Mas se a “troca” realmente acontece, o sofrimento é intenso e é difícil elaborar essa perda.
A falta da pessoa amada provoca uma sensação de vazio e desamparo. Fomos ensinados a acreditar que apenas o parceiro amoroso é capaz de nos garantir não estar só, de ser amado e de ser uma pessoa importante, aumentando nossa autoestima.
A antropóloga americana Helen Fisher, em sua pesquisa, concluiu que a rejeição por um amado afunda o amante em uma das dores emocionais mais profundas e perturbadoras que um ser humano pode suportar. Tristeza, raiva e muitos outros sentimentos podem passar pelo cérebro com tal vigor que mal se consegue comer e dormir.
Deixar de ser amado ou desejado afeta a autoestima e as inseguranças reaparecem. A pessoa se sente desvalorizada, duvidando de possuir qualidades. Acredita que falhou em alguma coisa e que sua falta de atrativos foi a grande responsável. Imagina que a pessoa escolhida é muito mais interessante, mais bonita, mais inteligente e melhor na cama.
O desespero que se observa em algumas pessoas durante e após a separação se deve também ao fato de cada experiência de perda reeditar vivências de perdas anteriores. Assim, não se chora somente a separação daquele momento, mas também todas as situações de desamparo vividas algum dia e que ficaram inconscientes.
Contudo, ser trocado por outro não significa que se é inferior. Em muitos casos, a troca ocorre porque a pessoa objeto da nova paixão possui algum aspecto que satisfaz inconscientemente uma exigência momentânea do outro, sem haver uma vinculação necessária com o parceiro rejeitado.

Regina Navarro Linsé psicanalista e escritora, autora de 11 livros sobre relacionamento amoroso e sexual, entre eles o best seller “A Cama na Varanda” e “O Livro do Amor”. 

Um comentário:

  1. Realmente é uma situação que causa desconforto ser trocado por outro/a. A maturidade da pessoa influi muito, no fato de como absorver e digerir uma sentimento desse e seguir em frente. Também a consciência cristã de vida, ou outros valores perenes podem ajudar muito neste processo de "dar a volta por cima". Excelente texto.
    Antônio Carlos Faria Paz - Itapecerica/MG

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