Encontrei este texto na internet, achei-o conveniente para
levantar algumas questões. Estamos num novo século, novo milênio e o “amor”
continua do mesmo jeito?
Regina Navarro Linsé
Uma grande parte de
pessoas já foi “trocada” por outro (a).
Geralmente, o maior medo de quem está vivendo uma relação amorosa é exatamente esse.
Geralmente, o maior medo de quem está vivendo uma relação amorosa é exatamente esse.
Por conta disso é que se
controla tanto o parceiro, e o ciúme passa a fazer parte do dia-a-dia do casal.
Mas se a “troca” realmente acontece, o sofrimento é intenso e é difícil
elaborar essa perda.
A falta da pessoa amada
provoca uma sensação de vazio e desamparo. Fomos ensinados a acreditar que
apenas o parceiro amoroso é capaz de nos garantir não estar só, de ser amado e
de ser uma pessoa importante, aumentando nossa autoestima.
A antropóloga americana
Helen Fisher, em sua pesquisa, concluiu que a rejeição por um amado afunda o
amante em uma das dores emocionais mais profundas e perturbadoras que um ser
humano pode suportar. Tristeza, raiva e muitos outros sentimentos podem passar
pelo cérebro com tal vigor que mal se consegue comer e dormir.
Deixar de ser amado ou
desejado afeta a autoestima e as inseguranças reaparecem. A pessoa se sente
desvalorizada, duvidando de possuir qualidades. Acredita que falhou em alguma
coisa e que sua falta de atrativos foi a grande responsável. Imagina que a
pessoa escolhida é muito mais interessante, mais bonita, mais inteligente e
melhor na cama.
O desespero que se
observa em algumas pessoas durante e após a separação se deve também ao fato de
cada experiência de perda reeditar vivências de perdas anteriores. Assim, não
se chora somente a separação daquele momento, mas também todas as situações de
desamparo vividas algum dia e que ficaram inconscientes.
Contudo, ser trocado por
outro não significa que se é inferior. Em muitos casos, a troca ocorre porque a
pessoa objeto da nova paixão possui algum aspecto que satisfaz
inconscientemente uma exigência momentânea do outro, sem haver uma vinculação
necessária com o parceiro rejeitado.
Realmente é uma situação que causa desconforto ser trocado por outro/a. A maturidade da pessoa influi muito, no fato de como absorver e digerir uma sentimento desse e seguir em frente. Também a consciência cristã de vida, ou outros valores perenes podem ajudar muito neste processo de "dar a volta por cima". Excelente texto.
ResponderExcluirAntônio Carlos Faria Paz - Itapecerica/MG