Fazenda onde nasceu o blogueiro. Foto Luis Fernando Gomes

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quinta-feira, 4 de julho de 2013

Alguns tipos de psicoterapia.




Uma vez vi uma charge sobre um sujeito todo cheio de problemas psicológicos e que tinha mais um a resolver: que terapia fazer diante de um cipoal de opções e novidades no mercado.
Pensando em dar uma ajuda, elenquei aqui algumas terapias psicológicas importantes que li num texto que me mandaram. Não sei quem é o autor.

GESTALT-TERAPIA
Criada por Fritz Pearls (1893-1970). Visa ampliar a consciência do indivíduo a respeito das relações que ele estabelece consigo mesmo ou com os demais.  Além disso, parte da premissa que o meio onde ele vive pode ser acolhedor, possibilitando um desenvolvimento criativo saudável, ou opressor, o que pode levar ao surgimento de neuroses. Diferente dos psicanalistas, o gestalt-terapeuta procura estabelecer uma relação menos formal com seu cliente. Dentre os recursos empregados, estão as atividades voltadas à presentificação dos sentimentos: além de falar sobre sua relação com alguém específico, o paciente pode imaginar-se conversando com a pessoa ou representando em alguma modalidade expressiva (pintura, dramatização, gestos, etc) as características desta relação. […]
TCC
As terapias cognitivo-comportamentais (TCCs) se distanciam das idéias de Freud, pois não tem como foco estimular o autoconhecimento. Em vez disso, são voltadas ao combate de problemas específicos (como crises conjugais, timidez excessiva, dependência química, fobia social, crises de ansiedade), bem como auxiliar no tratamento de distúrbios psiquiátricos. Mais objetiva,  reúne técnicas comprovadas cientificamente para tratar qualquer um desses problemas, que podem envolver conversas com pessoas específicas, exercícios de respiração e relaxamento, biblioterapia (indicação de livros), entre muitas outras. Muitas dessas tarefas devem ser feitas em casa ou no dia a dia. As TCCs são estruturadas para durar cerca de 20 sessões […].
PSICANÁLISE
Abordagem elaborada por Sigmund Freud. Um dos principios dela é a associação livre, processo em que a pessoa é orientada a conversar sobe os mais variados assuntos, sem nenhuma censura, com seu analista. Este, por sua vez, ajudará o analisado a interpretar as informações de modo a identificar dificuldades emocionais, traumas, medos e inibições. O divã é muito usado nessa terapia, pois impede a troca de olhares – evitando, assim, uma busca por sinais de aprovação ou quaisquer outras reações no rosto do terapeuta. O tratamento é dividido em sessões (em média, de três a cinco por semana) de 50 minutos cada e pode se estender por anos. É um processo caro […] Contudo, trata-se de um investimento para a vida toda. Como o indivíduo passa a conhecer mais sobre si mesmo, ele amadurece emocionalmente e usufrui de mais qualidade de vida.
JUNGUINANA
Conhecida como Psicologia Analítica, essa vertente foi desenvolvida por Carl Jung, inicialmente discípulo  de Freud, e depois seu opositor. Nela, são enfocados aspectos do inconsciente (principalmente sonhos), assim como pensamentos coletivos que interferem na saúde emocional. Para extrair esses elementos, emprega-se não apenas o diálogo direto, mas também pinturas, hipnose e diários de registro de sonhos. Outra técnica utilizada por psicólogos analíticos é o sandplay (jogo de areia): o paciente utiliza objetos para criar cenários em uma caixa de areia e, dessa forma, expressar características pessoais que ele mesmo desconhece. Geralmente adota-se o padrão de uma sessão semanal de 50 minutos. […] Segundo a psicóloga Denise Gimezes Ramos, os resultados tornam-se mais visíveis após o terceiro mês de tratamento.
LACANIANA
Variação da psicanálise freudiana. Assim como sua predecessora, utiliza a livre associação para fazer com que o indivíduo reflita e encontre a solução para seus dilemas. Para o analisado, a diferença mais notável entre as duas abordagens diz respeito à duração da consulta: em vez de se pautar nos clássicos 50 minutos, Jacques Lacan (idealizador da abordagem) defendia que cada encontro com o analista deveria se desenvolver a partir de três momentos lógicos fundamentais – instante de olhar (que corresponde a entrevistas preliminares), momento de compreender e momento de concluir. A partir dessa estrutura, o especialista pode fragmentar a sessão conforme a evolução do paciente, fazendo com que ela dure poucos minutos ou mais de uma hora. […]

REICHEANA

Para essa terapia, os afetos reprimidos – medo, angústia e inibição da expressão dos sentimentos – se traduzem  em bloqueios energíticos que contraem as regiões do corpo. Mandibulas cerradas, diafragma contraído, respiração superficial e sudorese são exemplos de sinais. Dessa forma, os terapeutas reicheanos levam em conta a linguagem corporal e aplicam técnicas respiratórias, de postura corporal e de massagem. A abordagem é especialmente recomendada para pessoas com sintomas psicossomáticos, como miocardiopatas, hipertensos e portadores de distúrbios gástricos (gastrite ou refluxo) ou de crises de ansiedade. A duração média do tratamento custuma ser de um ano e meio, mas varia conforme a necessidade de cada paciente. […]

Um comentário:

  1. Excelente matéria para o conhecimento do psiquismo humano. A terapia deveria ser uma técnica mais difundida e colocada à disposição do cidadão de média e baixa renda através do "SUS". Muitos problemas físicos seriam sanadas, bem como se daria uma verdadeira "profilaxia"comportamental.
    Antônio Carlos Faria Paz. Itapecerica/MG

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