Fazenda onde nasceu o blogueiro. Foto Luis Fernando Gomes

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domingo, 26 de junho de 2011

Curiosidades.

Nada como um início de férias para vocês curtirem um longo e delicioso texto sobre aspectos culturais que um amigo e ex colega de Mariana me mandou.

 CURIOSIDADES INTERESSANTES,
É BOM SABER.


Os Três Reis Magos:
. O árabe Baltazar: trazia incenso, significando a divindade do Menino Jesus.
. O indiano Belchior: trazia ouro, significando a sua realeza.
. O etíope Gaspar: trazia mirra, significando a sua humanidade.
As Sete Maravilhas do Mundo Antigo:
1 - As Pirâmides do Egito
2 - As Muralhas e os Jardins Suspensos da Babilônia
3 - O Mausoléu de Helicarnasso ( ou O Túmulo de Máusolo em Éfeso )
4 - A Estátua de Zeus, de Fídias
5 - O Templo de Artemisa (ou Diana)
6 - O Colosso de Rodes
7 - O Farol de Alexandria.
 
As 7 Notas Musicais:
A origem é uma homenagem a São João Batista, com seu hino :
Utqueant laxis  (dó)  Para que possam
Resonare fibris         ressoar as
Mira gestorum          maravilhas de teus feitos
Famulli tuorum          com largos cantos
Solve polluit              apaga os erros
Labii reatum              dos lábios manchados
Sancti Ioannis           Ó São João

Os Sete Pecados Capitais:
(Eles só foram enumerados no século VI, pelo papa São Gregório Magno (540-604), tomando como referência as cartas de São Paulo)
. Gula
. Avareza
. Soberba
. Luxúria
. Preguiça
. Ira
. Inveja

As Sete Virtudes:
(para combater os pecados capitais)
. Temperança.....(gula)
. Generosidade..(avareza)
. Humildade........(soberba)
. Castidade.........(luxúria)
. Disciplina.........(preguiça)
. Paciência..........(ira)
. Caridade...........(inveja) 

Os Sete dias da Semana e os "Sete Planetas":
Os dias, nos demais idiomas- com excessão da língua portuguesa , mantém os nomes dos sete corpos celestes conhecidos desde os babilônios: 
. Domingo - dia do Sol
. Segunda - dia da Lua
. Terça - dia de Marte
. Quarta - dia de Mercúrio
. Quinta - dia de Júpiter
. Sexta - dia de Vênus
.Sábado - dia de Saturno

As Sete Cores do Arco-Íris:
Na mitologia grega, Íris era a mensageira da deusa Juno. Como descia do céu num facho de luz e vestia um xale de sete cores, deu origem à palavra arco-íris. A divindade deu origem também ao termo íris, do olho.
. Vermelho
. Laranja
. Amarelo
. Verde
. Azul
. Anil
. Violeta



Os Doze Meses do Ano:
 - Janeiro:  homenagem ao Deus Janus, protetor dos lares
 - Fevereiro:  mês do festival de Februália (purificação dos pecados), em Roma;
 - Março:  em homenagem a Marte, deus guerreiro;
 - Abril:  derivado do latim Aperire (o que abre). Possível referência à primavera no Hemisfério Norte;
 - Maio:  acredita-se que se origine de maia, deusa do crescimento das plantas;
- Junho:  mês que homenageia Juno, protetora das mulheres;
- Julho:  no primeiro calendário romano, de 10 meses, era chamado de quintilis (5º mês). Foi rebatizado por Júlio César;
- Agosto:  inicialmente nomeado de sextilis (6º mês), mudou em homenagem a César Augusto;
- Setembro:  era o sétimo mês. Vem do latim septem;
- Outubro:  na contagem dos romanos, era o oitavo mês;
- Novembro:  vem do latim novem (nove);
- Dezembro:  era o décimo mês

Os Doze Apóstolos:
  1 - Simão Pedro
  2 - Tiago ( o maior )
  3 - João
  4 - Filipe
  5 - Bartolomeu
  6 - Mateus
  7 - Tiago ( o menor )
  8 - Simão
  9 - Judas Tadeu
10 - Judas Iscariotes
11 - André
12 - Tomé.
***Após a traição de Judas Iscariotes, os outros onze apóstolos elegeram Matias para ocupar o seu lugar.

Os Doze Profetas do Antigo Testamento:
 1 - Isaías
  2 - Jeremias
  3 - Jonas
  4 - Naum
  5 - Baruque
  6 - Ezequiel
  7 - Daniel
  8 - Oséias
  9 - Joel
10 - Abdias
11 - Habacuque
12 - Amós

Os Quatro Evangelistas e a Esfinge:
. Lucas     (representado pelo touro)
. Marcos  (representado pelo leão)
. João       (representado pela águia)
. Mateus    (representado pelo anjo)

Os Quatro Elementos e os Signos:
. Terra    (Touro - Virgem - Capricórnio)
. Água    (Câncer - Escorpião - Peixes)
. Fogo    (Carneiro - Leão - Sagitário)
. Ar      (Gêmeos - Balança - Aquário)

As Musas da Mitologia Grega:
(a quem se atribuía a inspiração das ciências e das artes)
1 - Urânia       ( astronomia )
2 - Tália          ( comédia )
3 - Calíope      ( eloqüência e epopéia )
4 - Polímnia    ( retórica )
5 - Euterpe      ( música e poesia lírica )
6 - Clio            ( história )
7 - Érato          ( poesia de amor )
8 - Terpsícore  ( dança )
9 - Melpômene ( tragédia )

Os Sete Sábios da Grécia Antiga:
1 - Sólon
2 - Pítaco
3 - Quílon
4 - Tales de Mileto
5 - Cleóbulo
6 - Bias
7 - Períandro
 
exa..................deriva da palavra grega "hexa"que significa "seis".
penta...............deriva da palavra grega "pente"que significa "cinco".
tera..................do grego "téras"que significa "monstro".
giga..................do grego "gígas"que significa "gigante".
mega...............do grego "mégas"que significa "grande".
hecto...............do grego "hekatón"que significa "cem".
deca.................do grego "déka"que significa "dez".
deci..................do latim "decimu"que significa "décimo".
mili...................do latim "millesimu"que significa "milésimo".
micro...............do grego "mikrós"que significa "pequeno".
nano.................do grego "nánnos"que significa "anão".
pico..................do italiano "piccolo"que significa "pequeno".

Conversão entre unidades:
cavalo-vapor     1 cv = 735,5 Watts
horsepower       1 hp = 745,7 Watts
polegada           1 in (1´´) = 2,54 cm
                    1 ft (1´) = 30,48 cm
jarda                1 yd = 0,9144 m
angström          1 Å = 10-10 m
milha marítima       =1852 m
milha terrestre  1mi = 1609 m
tonelada           1 t = 1000 kg
libra                 1 lb = 0,4536 kg
hectare             1 ha = 10.000 m2
metro cúbico    1 m3 = 1000 l
minuto             1 min = 60 s
hora                 1 h = 60 min = 3600 s
grau Celsius       0 ºC  = 32 ºF   = ?273 K (Kelvin)
grau fahrenheit  =32+(1,8 x ºC

Os DezNúmeros Arábicos:
Os símbolos tem a ver com os ângulos:
o 0 não tem ângulos
o número 1 tem 1 ângulo
o número 2 tem 2 ângulos
o número 3 tem 3 ângulos
etc...


As Datas de Casamento:
  1 ano  -  Bodas de Algodão
  2 anos - Bodas de Papel
  3 anos - Bodas de Trigo ou Couro
  4 anos - Bodas de Flores e Frutas ou Cera
  5 anos - Bodas de Madeira ou Ferro
10 anos - Bodas de Estanho ou Zinco
15 anos - Bodas de Cristal
20 anos - Bodas de Porcelana
25 anos - Bodas de Prata
30 anos - Bodas de Pérola 
35 anos - Bodas de Coral
40 anos - Bodas de Rubi ou Esmeralda 
45 anos - Bodas de Platina ou Safira 
50 anos - Bodas de Ouro
55 anos - Bodas de Ametista
60 anos - Bodas de Diamante ou Jade
65 anos - Bodas de Ferro ou Safira 
70 anos - Bodas de Vinho
75 anos - Bodas de Brilhante ou Alabastre
80 anos - Bodas de Nogueira ou Carvalho
Os Sete Anões:
. Dunga
. Zangado
. Atchin
. Soneca
. Mestre
. Dengoso
. Feliz
Você Sabia ?
1 - Durante a Guerra de Secessão, quando as tropas voltavam para o quartel após uma batalha sem nenhuma baixa, escreviam numa placa imensa: " O Killed " ( zero mortos ).. Daí surgiu a expressão " O.K. ". Para indicar que tudo está bem.

2 - Nos conventos, durante a leitura das Escrituras Sagradas, ao se referir a São José, diziam sempre " Pater Putativus ", ( ou seja: "Pai Suposto" ) abreviando em P.P .". Assim surgiu o hábito, nos países de colonização espanhola, de chamar os "José" de "Pepe".

3 - Cada rei no baralho representa um grande Rei/Imperador da história:
. Espadas: Rei David ( Israel )
. Paus: Alexandre Magno ( Grécia/Macedônia )
. Copas: Carlos Magno ( França )
. Ouros: Júlio César ( Roma )

4 - No Novo Testamento, no livro de São Mateus, está escrito " é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha que um rico entrar no Reino dos Céus "... O problema é que São Jerônimo, o tradutor do texto, interpretou a palavra " kamelos " como camelo, quando na verdade, em grego, "kamelos" são as cordas grossas com que se amarram os barcos. A idéia da frase permanece a mesma, mas qual parece mais coerente?

5 - Quando os conquistadores ingleses chegaram a Austrália, se assustaram ao ver uns estranhos animais que davam saltos incríveis. Imediatamente chamaram um nativo ( os aborígenes australianos eram extremamente pacíficos ) e perguntaram qual o nome do bicho. O índio sempre repetia " Kan Ghu Ru ", e portanto o adaptaram ao inglês, " kangaroo" ( canguru ).
Depois, os lingüistas determinaram o significado, que era muito claro: os indígenas queriam dizer: "Não te entendo ".

6 - A parte do México conhecida como Yucatán vem da época da conquista, quando um espanhol perguntou a um indígena como eles chamavam esse lugar, e o índio respondeu " Yucatán ". Mas o espanhol não sabia que ele estava informando " Não sou daqui ".

7 - Existe uma rua no Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão, chamada "PEDRO IVO". Quando um grupo de estudantes foi tentar descobrir quem foi esse tal de Pedro Ivo, descobriram que na verdade a rua homenageava D.Pedro I, que quando foi rei de Portugal, foi aclamado como "Pedro IV" (quarto).
Pois bem, algum dos funcionários da Prefeitura, ao pensar que o nome da rua fora grafado errado, colocou um " O " no final do nome. O erro permanece até hoje.



terça-feira, 21 de junho de 2011

Assalto às duas Velhinhas. - Um conto.

Foi a partir de uma piada que escrevi este conto há muito tempo. Pequenas adaptações foram feitas para atualizar a história.

O assalto
às duas velhinhas

Nem bem a novela das oito havia acabado e ainda estavam suspirando pelos belos olhos azuis do mocinho e chorando sentidas lágrimas pela triste sorte da mocinha, quando bateram à porta. Não foram batidinhas simples, tímidas e humildes, toc, toc, toc, mas TUM, TUM, TUM.
-Quem será?  - Falou uma delas.
-Não sei- respondeu a outra.-  Está esperando alguém ?
-Há anos que espero alguém. Mas nunca apareceu...
-Não estou me referindo a ele, ao seu príncipe encantado. Quem será?
-Poderia ser o lixeiro entregando o cartão de Natal para o presente de fim de ano.
-Mas agora em junho?
-Claro. Com a inflação do jeito que está, presente só a prestação.
-Ou seria o Papai Noel fazendo o censo do IBGE, para ver quantas crianças ficarão sem presentes neste ano.
-Com esta idade, você acredita em Papai Noel? E também no IBGE?
-Pode ser o porteiro do prédio que veio nos avisar que o elevador enguiçou.
-Mas não é possível. Nós não moramos em prédio.
-Vai ver é o senhorio que veio nos cobrar o aluguel.
TUM, TUM, TUM. As pancadas voltaram a ser ouvidas.
-Meu Deus, seria o Jack, o Estripador.?
-Mas não estamos na Inglaterra. E o Jack já morreu.
- Coitadinho. Eu o conheci quando era criancinha....
-Talvez seja a vizinha pedindo açúcar.
-Mas ela sabe que somos diabéticas.
-Vou saber quem é – falou uma das velhinhas.
-Quem é? – perguntou.
-É sua netinha, vovó – respondeu uma voz do outro lado.
-Você tem neta? – perguntou uma à outra.
-Claro que não. Você já viu avó solteira? Mãe solteira existe, mas, avó solteira,  nunca ouvi falar.
-Quem é? – perguntou-se novamente.
-É Chapeuzinho Vermelho – a voz respondeu.
-Uai, é carnaval para aparecer Chapeuzinho Vermelho?
-Às vezes . é um doido que fugiu do hospital para não receber eletro choques ou foi liberado pela luta antimanicomial.
-Quem é?
-É o Lobo Mau, suas velhas- gritaram dois troncudos homens colocando a porta abaixo e entrando na casa. –isso é um assalto. E fiquem quietas, senão levam bala. E vão entregando tudo.
-Mas não temos nada para entregar- falaram as duas.
-Vocês não me enganam. Vimos vocês carregando cofrinhos cheios de moedinhas para pôr na poupança. Aposto que o colchão está cheio de dinheiro.
-Não somos mineiros para guardar dinheiro no colchão.
-Não quero saber de conversa. Me passe o dinheiro.
Tremendo as duas velhinhas buscaram os cofrinhos e entregaram. Só moedas de 10 centavos.
-Só isso? Cadê o resto ?
-Não temos mais, seu ladrão. E este dinheiro aí era para comprar um litrinho de leite de caixinha, que tem mais gordura e não precisa de geladeira para ser guardado.
-Ah, é? Não tem dinheiro, hein? Então, vamos tirem a roupa.
-Ah, isso não – falou uma delas visivelmente transtornada com o que ia acontecer.
-Que é isso, comadre – atalhou a outra, visivelmente excitada com o que ia acontecer -.Assalto é assim mesmo...







sábado, 18 de junho de 2011

O QUE TORNA UMA MULHER ATRAENTE?

O QUE TORNA UMA MULHER ATRAENTE?


Por Flávio Gikovate*


Sempre que me fazem questões como "o que torna uma mulher atraente?", fico admirado com a nossa ignorância, principalmente sobre as coisas mais simples. Tentarei fazer algumas observações sobre o assunto, sem a pretensão de esgotá-lo ou de lançar grande luz sobre essa obscura área de nossa vida.

A primeira observação tem a ver com a postura dos seres humanos em relação uns aos outros. Todos nós temos muito medo dos nossos semelhantes, e não apenas em situações que envolvem clara ameaça à integridade física. Há medos ligados à nossa instabilidade emocional. Ou seja: a partir da enorme importância que damos a uma pessoa, tememos ser rejeitados, humilhados ou desprestigiados por ela. Ou tememos o envolvimento emocional sem sermos correspondidos.

Muitos de nós têm o medo inverso: provocar o encantamento amoroso no outro e depois não saber como desvencilhar-se dele. Isso tudo sem falar nos temores ligados ao sexo, especialmente na mulher: medo de despertar um desejo tão intenso que o homem não se contenha e “avance o sinal”, mesmo sem seu consentimento (o estupro e suas versões mais “suaves”, como o assédio sexual). Esse tipo de medo do erotismo pode ser agravado pela dúvida que muitas mulheres têm sobre sua própria capacidade de resistir ao assédio.

Creio que podemos dividir as pessoas em dois tipos predominantes, de acordo com a intensidade do seu medo e da sua coragem para lidar com ele. Quando é o medo que predomina, a pessoa se encolhe diante da aproximação do outro. Quando o medo não é o vencedor, ela se abre. A do primeiro tipo coloca uma barreira, se fecha numa fortaleza. Seu interlocutor registrará essa reação de várias maneiras, sentindo a rejeição e o desinteresse de quem se fechou diante da sua aproximação.

Dificilmente compreenderá que se trata de uma reação derivada do medo, e muito menos que esse medo será tanto maior quanto mais encantador e interessante ele próprio for. Afinal, nossos sentimentos de inferioridade nos levam a uma rápida adesão às hipóteses que nos depreciam!

As pessoas do segundo tipo demonstram mais claramente o que se passa dentro delas diante da aproximação de outro ser. São efusivas nas manifestações de simpatia e mesmo de interesse sexual, demonstrando menos medo de ser rejeitadas pelo outro.

Este, por sua vez, sente-se prestigiado e tende a olhar com mais interesse e simpatia para quem o fez sentir-se bem. Ainda que, por vezes, os sinais de alegria possam ser falsos, o resultado prático é o uma sensação de conforto e gratificação por parte do interlocutor.

As pessoas que reagem à aproximação do outro com uma atitude receptiva e de abertura – falsa ou verdadeira – parecem mais atraentes e sensuais. As que se fecham e evitam o sorriso e o cruzar dos olhares parecem menos sensuais. É evidente que esse não é o único ingrediente dessa questão extremamente complexa.

Ao medo antecipado que tantas vezes sentimos diante de desconhecidos damos o nome de timidez. A timidez determina uma atitude de introversão: a pessoa se volta para o seu interior, de forma a conhecer melhor a própria subjetividade. A dificuldade que ela sente nos relacionamentos poderá redundar em grandes benefícios em termos de autoconhecimento.

A abertura em relação aos outros corresponde à extroversão. Não fosse por certas peculiaridades, eu diria que a extroversão é uma postura mais ousada e corajosa em relação à vida e às pessoas. Isso pode ser verdade em alguns casos, mas não é a regra. Em todo o caso, essa ousadia, falsa ou verdadeira, aparece como importante fator para que o extrovertido seja visto como mais atraente e sensual que o tímido e introvertido.

*Flávio Gikovate é médico psiquiatra, psicoterapeuta e escritor. Autor, entre outros livros, de "Ensaios sobre o Amor e a Solidão", "A Liberdade Possível" e "A Arte de Educar".

quarta-feira, 15 de junho de 2011

PSICOTERAPIA

Que tal lembrarmos de alguns conceitos sobre psicoterapia...
O QUE É PSICOTERAPIA.

Talvez as pessoas que se submetem a tratamentos com um terapeuta ainda sejam vítimas de preconceito, ou talvez tenham até vergonha de admitir que buscaram ajuda profissional para as dúvidas que as afligiam. Mas, longe de ser reduto de malucos, os consultórios psicológicos têm a proposta de ajudar cada vez mais pessoas a descobrirem a si mesmas e resolverem suas questões pessoais. Entenda como a terapia funciona, suas vertentes e como ela pode ser útil.

Antes de começar qualquer tratamento, a pessoa deve entender seu objetivo, a que ela se propõe e se existem alternativas. Os tipos de terapia são variados, é só escolher o seu. Segundo a psicóloga, doutora em Psicologia e coordenadora da Escola de Sociodrama Familiar Sistêmico, Maria Rita D’Angelo Seixas, “Não existe só um tipo de terapia. Ela varia conforme o objetivo da escola. Psicanálise, Gestalt, Psicodrama, Terapia Familiar. De forma geral, ela visa fazer com que as pessoas entendam melhor sua forma de comportamento para que possam encontrar formas mais adequadas de se colocar no mundo. Jacob Levy Moreno, psiquiatra e pai do Psicodrama, define a terapia como ‘a busca da sua própria verdade".

As pessoas têm a tendência de acreditar que se conhecem melhor do que ninguém e, às vezes, se veem em situações de conflito, sem saber como resolvê-las. Para Maria Rita, a terapia pode ajudar. “A terapia ajuda a identificar a raiz de uma reação contribuindo para o autoconhecimento e um melhor relacionamento com as pessoas. A função do terapeuta é fazer com que a pessoa descubra o que ela quer, sua própria verdade, o porquê das suas ações. Ele conversa com o paciente para ajudá-lo a descobrir alternativas. O terapeuta não aconselha porque o conselho é a transmissão da visão de mundo do profissional, não contribuindo em nada para a pessoa descobrir sua própria verdade”, argumenta ela.

E será que o divã do terapeuta está disponível para todos? De acordo com a psicóloga, sim, desde que o paciente queira. “A terapia é indicada se a pessoa está com dificuldades de se relacionar, seja com o marido, amigos, filhos ou no trabalho. E sempre que ela não se sentir bem com ela própria, infeliz por algum motivo e quando ela quiser se conhecer um pouco mais. É também indicada quando se tem um distúrbio grave de personalidade. A pessoa traz para a consulta aquilo que a incomoda no momento. Cada sessão é diferente da outra”, explica Maria Rita.

A terapia, no entanto, não funciona em qualquer um. O paciente precisa querer receber o tratamento, confiar no profissional e se abrir. “Toda consulta é feita através de conversas, do que a pessoa traz ou através da dramatização, quando representa casos da vida dela – que é o caso do Psicodrama. É preciso estar aberto para isso, não sentir vergonha de expor seus problemas e receber ajuda. Quando uma pessoa evidentemente precisa, mas não quer receber tratamento, é preciso explicar a ela os benefícios, tentar convencer. Caso contrário, não tem o que fazer. Pela própria natureza da terapia, é impossível realizar o tratamento se o paciente não trouxer ‘material’ através das conversas”, finaliza.


quinta-feira, 9 de junho de 2011

Casos de Elevador.

Uma vez um amigo me disse que eu alcançara a fama como escritor, pois ele encontrara meu livro no sebo. Era ironia, provavelmente. Aproveitei a deixa e fui comprar meu livro lá. Mais baratinho. Quem não  pode lê-lo vai conseguir ler, aqui no blog, alguma história que escrevi por lá. Como a de hoje, falando sobre elevador.

Casos de elevador

O que acontece dentro de um elevador até Deus duvida! É um objeto estranho este tal de elevador. Reagimos diante dele de formas variadas. Vai desde o desconhecimento completo, como o daquele indivíduo que sai da roça e vai usá-lo pela primeira vez, até o medo psicológico que temos de lugares fechados. O medo do elevador acontece em qualquer camada social. Conheci uma jovem médica que tinha pavor de entrar naquela minúscula caixa. Uma ex-primeira dama de uma prefeitura do interior não optou pela cobertura em um prédio de classe A por causa do elevador. Daí que o consultório de um psicólogo ou psiquiatra não deveria ser em prédios. Já fiquei sabendo de pacientes que não vão consultar, com medo de entrar no elevador. Fora o risco de possíveis suicidas quando vão ao prédio. Eis aqui  algumas histórias sobre elevador.
Um conterrâneo meu, ao chegar a Belo Horizonte pela primeira vez, estatelou os olhos e a mente diante de tanta formosura e gigantismo da capital. Tudo era novidade para ele, inclusive, e sobretudo, o elevador.
- Pode entrar- disse eu. – Não morde.
Estávamos no Edifício Acaiaca, um dos mais altos edifícios da cidade, na década de 70. Ele entrou e se acomodou no canto. No vigésimo quinto andar, saímos. Ele meteu a mão no bolso, tirou a carteira e falou para a ascensorista: - Quanto é a viagem?
De outra vez, foi um empregado do sítio de meu pai. Ao ser perguntado “que andar”, respondeu: qualquer um, menos o trotão, que hoje estou ruinzinho da barriga...
Neste mesmo prédio, subia eu semanalmente, em 1965 e início de 1966, para assistir a programas musicais na TV Itacolomi. Lá também se concentravam grandes empresas. E foi numa dessas idas que o fato se deu. Era uma tarde de muito calor. No elevador, cinco, dez, quinze, vinte pessoas, sem contar o ascensorista. Mal a porta se fechou, exalou-se um terrível mau cheiro do fundo do elevador, atingindo rapidamente as narinas dos presentes. No primeiro andar, a porta se abriu, e todo mundo saiu correndo. Nem o ascensorista ficou no posto. Aliás, foi o primeiro a abandonar o navio. E lá ficou o elevador, coitado, sem ninguém, curtindo o resultado de um tutu com feijão.
Tem também o caso de um jovem. Primeiro a entrar no elevador, ele fica lá no cantinho. O povo vai entrando, vai entrando. De repente, ele se vê espremido. Encostado nele, uma jovem mulher, bonita, charmosa, perfumada. E o elevador subindo lento, moroso. Ninguém arreda o pé dali. Não é só o elevador que sobe...
Mas o episódio que aconteceu comigo em um grande edifício foi interessante. Chamei o elevador e, pacientemente, fiquei esperando. Quando entrei, vi um passageiro (quem entra em elevador é passageiro?) conversando com o ascensorista.
-Como estão as coisas?
-Mal, né, mas não tem importância porque o mundo vai acabar daqui a pouco.
-É mesmo- dizia o passageiro. – tá tudo atrapalhado. Vai acabar mesmo. Deus vai acabar com o mundo. Você viu o que fizeram com o Papa? Até tentaram matá-lo.
-Pois é, sô, por isso é que vai acabar. Deus falou, que de mil passará, mas de dois mil não passará. Passou. Não sei como. Mas de 2012, não passará.  Não só falou, como escreveu.
Não resisti. Entrei na conversa.
-Como é que é? Deus escreveu?
-Sim, tá lá- completou o passageiro. – “De mil vai passar, mas de dois mil não passará.”
-Uai- retruquei  - pensei que Deus era analfabeto. Que ele não sabia escrever. Será que ele fez o Curso Fundamental?
-Aí viu?- disse com raiva um deles- Por isso é que o mundo vai acabar. Que falta de respeito!
Descobri, então, no elevador que o mundo vai acabar no ano 2012.  E tudo por minha culpa.


terça-feira, 7 de junho de 2011

SOBRE O AMOR.

Recentemente alguém me disse que só gosta de filmes de amor. Mas de amor, todos gostam. Quer sejam filmes, artigos ou livros. Na proximidade do dia dos namorados acabei lendo algo sobre o amor que achei bem interessante: é preciso ter sorte no amor? Bem, deixo para os leitores responderem a esa pergunta depois de ler este texto.

VOCÊ PRECISA DE SORTE NO AMOR?
Por Rosana Braga

Certamente, você já ouviu aquele famoso dito popular que afirma que “casamento é loteria”. Ou seja, se considerar que loteria é jogo e que jogo depende de sorte pra se ganhar, tudo bem... vai passar a vida acreditando que alguns têm sorte no amor e outros, não. E o pior é quando você resolve fazer parte do segundo grupo; porque daí não tem jeito: vai partir da crença de que, muito provavelmente, sairá derrotado. E, portanto, vai se comportar como um perdedor.

Embora eu não concorde com a analogia entre se relacionar e jogar, devo admitir que é fácil se deixar convencer de que existe alguma semelhança entre as duas dinâmicas. Ainda assim, se me rendesse ao paralelo, começaria argumentando que existem muitos tipos de jogo. Alguns dependem mais dos dados, como numa roleta, por exemplo. E aí sim a sorte conta mais. Mas outros dependem essencialmente de estratégia, como o xadrez. E há ainda os que combinam bem essas duas facetas, como o gamão.

No entanto, em qualquer um deles, existe um fator que é imponderável, incontrolável. E não se trata da sorte ou do azar, mas sim do outro. No caso, o adversário. De novo, devo pontuar: Se você acredita mesmo que o amor é um jogo, vai terminar se relacionando sempre com adversários, e isso significa que um vai sair ganhando e o outro, perdendo. Pode ser que ele tenha mais técnica, seja mais observador, esteja mais familiarizado com as possibilidades de erro. E, acima de tudo, convenhamos: o bom jogador é aquele que sabe a hora de começar e a hora de parar. Você sabe?

Por essas e outras, pergunto: Será mesmo que jogar e especialmente se relacionar é realmente apenas uma questão de sorte ou azar? Não, com certeza não é! Entre sorte, estratégia, conhecimento, sabedoria, técnica, deslize e azar, eu realmente acredito que você deveria começar a apostar bem mais no modo como tem se movimentado no grande tabuleiro do amor.

Mais do que se prender à crença de que você não tem sorte, comece a se interessar pelos detalhes que realmente conduzem os casais ao sucesso e à felicidade: autoconhecimento, saber ouvir o outro, tolerância, noção de merecimento e capacidade de perdoar. Tente baixar a ansiedade, confiar mais no que você realmente quer, reconhecer a importância do tempo no processo da busca, ser mais transparente consigo mesmo e com o outro. Esteja certo de que a sorte é um mero detalhe. Ajuda sim, mas não determina. Não é o que sustenta aquilo de tão bom que você tem desejado viver.

Invista em suas habilidades, detecte seus pontos fracos e trabalhe cada um deles a fim de transformá-los em aprendizados. Reconheça seus pontos fortes, para então transformá-los em ferramentas de construção dessa relação que você busca. Ou, se preferir, chame de sorte, tudo bem. Lembrando que sorte também pode ser atraída. Mas não se esqueça: amor não é jogo. É trabalho. É escolha. Requer lapidação e sensibilidade, todos os dias. É conquista. Não aquela que separa perdedores de vencedores, mas aquela que é capaz de criar parcerias. De construir cumplicidade. E de fazer crescer – antes, durante e depois. Sempre! E se lhe desejo sorte? Só se for pra ganhar na loteria...

sábado, 4 de junho de 2011

EMAGRECIMENTO.



Pessoalmente não gosto desta neura que existe nas pessoas de querer ser magras  a qualquer custo. Se o engordar leva a doenças ou ameaça à saúde, aí , sim, vale a pena se preocupar com emagrecimento. Entretanto, li um texto bem curioso sobre uma forma pouco incomum para emagrecer e permanecer magro. Passo para consideração de vocês.

COMO EMAGRECER E MANTER-SE MAGRO ATRAVÉS DA PSICOTERAPIA COGNITIVA


Médicos e cientistas são unânimes quando se trata do segredo para emagrecer: basta ingerir menos calorias do que seu corpo gasta. Isso é um conceito simples de se entender, mas muito difícil de ser colocado em prática, como se pode ver pelo aumento da obesidade na população mundial. Nesses últimos anos, a ciência tem oferecido algumas técnicas inovadoras que aumentam a eficácia dos programas de emagrecimento e ajudam as pessoas a se manterem magras.
Programas de emagrecimento, em geral, fazem uso de exercícios físicos para aumentar o gasto calórico, bem como a redução da ingestão de calorias através da reeducação alimentar. Cientistas da Suécia desenvolveram programas de emagrecimento baseados em terapia cognitiva que se demonstraram eficazes para a redução de peso no curto prazo e que mantiveram seu efeito mesmo um ano e meio após o tratamento. No Canadá, pesquisadores utilizaram técnicas emprestadas da psicologia esportiva para elevar o sucesso de programas de perda de peso.
Segundo os pesquisadores do Departamento de Psicologia da Universidade McGill, no Canadá, apenas dizer para as pessoas mudarem sua alimentação não funciona. Estudos mostram que elaborar um plano concreto com objetivos e ações necessárias aumenta as chances desses objetivos serem atingidos, mesmo que o objetivo seja se alimentar corretamente. O que esses pesquisadores descobriram é que eles podiam adicionar técnicas de visualização ao plano de ação para aumentar a chance de sucesso. Essas técnicas, emprestadas da psicologia esportiva, consistiam em visualizar onde, quando e como a comida seria comprada, preparada e consumida.
Um programa desenvolvido na Suécia, no Karolinska Institutet, mostrou que uma terapia cognitiva de redução de peso de apenas 10 semanas é suficiente para garantir que os resultados sejam duradouros. Das 105 pessoas obesas que fizeram parte do estudo, os que passaram pelo programa tiveram uma perda média de peso de 8,5kg após as 10 semanas de tratamento. Após 18 meses do fim do tratamento, a perda média de peso já estava em 10,4kg. Os que não passaram pelo tratamento tiveram, durante todo o período, um ganho médio de 2,3kg.
Esse mesmo grupo de pesquisadores realizou um novo estudo comparando uma versão levemente modificada dessa terapia cognitiva com um outro programa que incluía atividade física moderada e técnicas comportamentais. Os programas consistiam em sessões de 2 horas semanais e duraram 10 semanas. A perda média de peso entre os que fizeram a terapia cognitiva foi de 8,6kg, enquanto os que utilizaram atividade física e técnicas comportamentais perderam 0,7kg. Essa diferença entre os dois grupos se manteve significativa mesmo 18 meses após o tratamento.
Mas como funciona uma terapia cognitiva? De acordo com a Dra. Judith Beck, da Universidade da Pennsylvania, a terapia cognitiva busca ajudar o paciente a superar suas dificuldades identificando e mudando suas respostas emocionais, comportamentais e psicológicas disfuncionais. Para as pessoas que querem perder peso, ela sugere o aprendizado de algumas habilidades críticas:
  1. Motivação. A primeira tarefa que elas devem fazer é escrever uma lista das 15 a 20 razões por que elas querem perder peso e ler essa lista diariamente.
  2. Planejamento e auto-monitoramento. Uma razão típica para a fracasso de uma dieta é a preferência pela espontaneidade. As pessoas devem preparar um plano e aprender a cumpri-lo.
  3. Superação de pensamentos sabotadores. As pessoas têm centenas de pensamentos que resultam em comportamentos de alimentação não saudáveis. Uma sugestão para superar esses pensamentos é sempre se lembrar de alguns pontos-chave, como por exemplo: que não compensa o curto momento de prazer de ter comido algo que não estava planejado, frente ao arrependimento posterior; que a balança não precisa diminuir todo dia; que se merece crédito por cada comportamento saudável adotado.
  4. Tolerância a fome e gula. Pessoas obesas geralmente confundem as duas. Você sente forme quando seu estômago se sente vazio. Gula é aquela vontade de comer, geralmente sentido na boca ou garganta, mesmo quando o estômago está cheio. É importante aprender a distinguir e controlar a fome e a gula.
Dessa forma, a terapia cognitiva é um complemento às dietas receitadas pelos nutricionistas e às atividades físicas, pois ela ajuda os pacientes a determinarem seus objetivos e a alcançá-los. A principal mensagem da terapia cognitiva para quem faz dieta é que os problemas para se perder peso não são culpa de ninguém. Os problemas simplesmente refletem a falta de habilidades, as quais podem ser aprendidas e dominadas através da prática, sendo incorporadas ao seu cotidiano pelo resto da vida.






quarta-feira, 1 de junho de 2011

DECISÕES

D E C I S Õ E S

Um cliente, de 59 anos, com um casamento de 30 anos em grande pasmaceira, se encantou com a professora particular de inglês, 19 anos mais nova e de belos olhos verdes. Procurou-me na dúvida se entrava numa aventura amorosa com final desconhecido ou continuava na porcaria do casamento.
Não podia lhe dizer nada sobre se deveria ou não ter o caso. Convidei-o a raciocinar. A decisão tinha que ser dele. É disto que se trata: decisão. Uma das coisas mais difíceis de tomar: faço isto ou aquilo? Continuo ou termino?
Não existe nenhuma garantia sobre a decisão que vamos tomar. Só expectativas. E as conseqüências? Impossível controlá-las. Fazer previsão e tomar cuidado é uma coisa. Outra coisa é controlar. E se as decisões envolverem pessoas, ficam mais dolorosas. Decidir é um pulo no escuro, um mergulhar no desconhecido. E o desconhecido dá um medo.
Será que ele deveria ficar naquele casamento e morrer sem nunca ter vivido uma paixão enlouquecedora? A questão é que vamos morrer de qualquer jeito. A angústia dele estaria mais ligada aos limites – entre eles, o morrer -  do que trair ou não a mulher.
O prazer consegue afastar da mente a nossa finitude. Drogas lícitas (álcool) e ilícitas também. Outro meio que usamos é nos afogar em trabalhos incessantes ou nos entregar a todas excitações possíveis. Outros enveredam pelo mundo das artes ou literatura para se organizar frente à terrificante percepção do fim da vida. Alguns entram em depressão, ou jogam tudo para cima e saem na busca do horizonte perdido. Não contando os que só encontram calma e tranqüilidade na religião.
Estas angústias existenciais fazem parte de nossa vida. Cada um de nós vai morrer, e morrer solitariamente. E, então? O que fazer? Não podemos rebobinar o tempo. A vida vai prosseguir inevitavelmente para o seu fim. E o que podemos fazer é gozar da liberdade de, enquanto vivermos, tentar ESCOLHER o que mais nos dá alívio e prazer, ou aquilo que nos afasta da dor ou da doença.
Encontrar novos e bons motivos para continuar vivendo uma vida cheia de propósitos e significados, algo que vá além de nosso simples Ego, além de suportar perder nossas ilusões. Perder as ilusões, sim, mas não ser tomado pela amargura. Decidir e escolher exigem posturas responsáveis. Será que escolhemos somente as responsabilidades que desejamos carregar?
A Psicologia Existencial afirma que Liberdade com Responsabilidade, tomada de decisões e limites, morte, solidão e significado da vida são os temas principais que nos levam ao consultório do psicólogo. E a consciência que somos programados para morrer é marcantemente dolorosa. Neste ponto não temos escolhas. A não ser de morrer bem.