Fazia meditação no seminário, sem qualquer orientação. Era um tempo
perdido. Sabemos hoje, após muitas leituras, que meditar é importante. Quem
ainda não fez um pouco de Ioga na vida? Pois é, tem um site, chamado Pequeno
Guru, que me mandou este texto. Que tal lermos e “meditarmos” sobre ele? É ler
e praticar.
“É da
natureza humana evitar o desconforto e ignorar a dor. Mas a única maneira de
superar as experiências do passado é ao enfrentar as emoções que estão
profundamente enraizadas, liberá-las e seguir em frente.”
Encontrei
este trecho passeando pelas mídias sociais. E não é a mais pura verdade?
Quantas vezes você já entrou na primeira sessão de cinema que viu a frente para
não ter que pensar naquele problema que não saía da sua cabeça? Ou apelou para
aquele programa de TV cheio de piadinhas infames só para se distrair da dor que
explodia no peito?
Buscar
ajuda e ocupar a cabeça com distrações divertidas é uma excelente ferramenta
para nos ajudar a lidar com nossas dores, mas veja bem, ajudar a lidar é
diferente de fugir. Com o tempo a gente aprende que o que a vida requer da
gente é verdade e coragem. Encarar é difícil? É sim. Demais. A gente chora,
sofre, dói no fundo da alma, mas essa ainda é a única forma possível de cura.
Se você dá as costas para uma pessoa, ela pode te assustar muito mais do que se
encará-la nos olhos, certo? Com os sentimentos acontece da mesma forma. Quanto
mais resistimos ao enfrentamento, maiores e mais assustadores eles se tornam.
Sorte
nossa que hoje em dia existem muitas instituições que nos auxiliam nesse
processo. Uma delas é a Arte de
Viver, uma organização humanitária e educacional, sem fins lucrativos,
engajada em inciativas de controle do estresse e serviços sociais. Há 3 anos
atrás fui convidada por um amigo há participar do Yes Plus! – um curso com
duração de 6 dias que prometia o fim da ansiedade e do stress. “Uau! eu
realmente preciso disso”, pensei. Na época estava há um mês de uma mudança
radical de vida e a insônia já fazia parte das minhas noites. Paguei pra ver e
me inscrevi no curso. Foi assim que encontrei na meditação, uma maneira
incrível para combater à tal insônia e me ajudar a encarar os problemas que
mais me assustavam. O que o oriente descobriu há milênios, está hoje ao alcance
todos em qualquer parte do mundo.
Quem
nunca meditou na vida e escuta essa palavra pela primeira vez pensa que é uma
missão impossível que nem Tom Cruise daria conta. Frases como “Como assim não
pensar em nada?” , “Isso não existe, é lenda” e a que eu mais gosto: “Não serve
pra mim.” Como assim não servir para alguém? Se você é capaz de inspirar e
expirar, fechar os olhos e tem sua mente atordoada com pensamento o dia
inteiro, não só te serve como deveria ser o primeiro a tentar.
A
meditação é uma prática milenar que surgiu na Índia há mais de 5.000 anos antes
de Cristo, era praticada por uma civilização chamada védica e demoravam anos
para as técnicas serem passadas dos mestres a seus discípulos. Hoje temos a
honra de podermos nos inscrever em um curso de 6 dias e ter acesso a
conhecimentos tão ricos e poderosos. É um caminho para se voltar para o centro
no sentido de desligar-se do mundo exterior e voltar a atenção para dentro de
si. Quem não quer calar um pouco a mente que está sempre a mil por hora e ficar
alguns minutos com a sensação de paz e tranquilidade? Por isso, não crie
barreiras que não existem. Permita-se.
Osho em seu livro “Meditação: a primeira e última
liberdade” sugere que meditar é se colocar em estado de observação. É sair do
lugar da ação, do sentir, e olhar de cima como um espectador do nosso próprio
corpo. Foi através dessa prática que encontrei forças para vasculhar os traumas
mais delicados e escondidos que carrego. Quem sabe essa mesma ferramenta te
ajude? Experimente sentar confortavelmente com a coluna reta, fechar os olhos e
respirar bem devagar durante uns 20 minutos. Deixar os pensamentos atravessarem
a mente e ficar apenas observando as sensações que surgem? Pode parecer
estranho no início, mas logo você se acostuma. Se nunca teve essa experiência
tente fazer isso em casa e depois vem aqui compartilhar conosco o que sentiu.