Fazenda onde nasceu o blogueiro. Foto Luis Fernando Gomes

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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Você é pão duro nas viagens ao exterior? Veja estas dicas.




Quanto você pagaria por suas viagens ou enquanto viaja? Ou você é pão duro ou gastador em suas viagens
no exterior?

Parece ser uma incoerência pagar uma passagem para Europa, que é cara – comparativamente não tanto
quanto as passagens para o Nordeste Brasileiro – e querer fazer economia, ou ser pão duro. Sempre
coloquei um teto de gastos diários, quando viajo. Não atingindo, gastaria mais no outro dia. Mas há todo
 tipo de gente por lá, gastando ou economizando seu rico dinheirinho.
Mas foi lendo este artigo de Chris Gillebeau que fiquei chocado: eu não era TÃO  pão duro. Pão duríssimo
 é o 
autor deste texto. Veja só:
Viajante contumaz, os amigos perguntavam como ele fazia para pagar todas as viagens.  E ele deixava bem
 claro qual a estratégia.

Primeiro, defina suas prioridades.
Em palavras simples: o que você valoriza? Lembre-se: onde está seu tesouro, aí estará seu coração.
Ele valoriza a viagem em si. Faz tudo o que sua condição financeira permite. Ao saber que ele iria gastar
30 mil dólares para visitar 100 países, ele achou barato. Claro que ele não tinha 30 mil dólares dando sopa,
 mas ele decidiu que não precisava de tudo isto e que ia gastando enquanto viajava, com a expectativa de
que isto ia levar muitos anos. Mas valia a pena gastar este dinheirão no desafio de visitar a metade do mundo.
A primeira leva dos 93 países custou muito mais do que a quantia prevista. Mas suportável, se se paga em
 longos anos.
Lição: escolha o que você valoriza e direcione seus gastos para estas experiências.

Segundo, Pratique a Frugalidade Seletiva.
Este é um tópico controverso: a frugalidade. Não se sente à v ontade para falar para as pessoas ficar
contando tostões e centavos. Se sua renda é baixa, você nunca vai ficar rico fazendo economia.
 Você precisa ganhar mais.
A frugalidade que ele adotou foi bem pessoal:  ele mesmo se nomeou “um f.d.p. bem baratinho”.
E não compra nada que não seja absolutamente necessário. Se um sanduíche no aeroporto custa 9 dólares,
 ele passa fome, mas não paga. Só usa transporte público e se tiver que gastar sola de sapato carregando
a mochila nas costas para chegar num albergue, ele gasta e não pega taxi.
E teve mais escolhas “inteligentes”.
Depois de pular lanches e almoços, e ficar encharcado de chuva em muitos países, ele criou a regra de 10
 dólares para lhe informar sobre seus gastos na estrada (aquele teto de gastos, que eu, Mário Cleber, falei
 no início): se custa menos de 10 dólares e vai melhorar sua vida, ele compra na hora.
E ficou mais racional: não comprava nada que ele não  tivesse condições de pagar. Fugia de dívidas. Fazia
 economia em alguns lugares para gastar em outros (ah, olha eu aí, de novo).
Lição: se você não tem muito dinheiro, seja mais cuidadoso ao gastá-lo.
E atenção: veja se consegue pacotes. São mais baratos.

Ele demorou muito a viajar SÓ com mochilas. Antes ele fazia igual a todo mundo: usava milhas, comparava
os preços e escolhia o melhor para ele. Aí ele começou a ficar atento a alguns truques, como:
Pegar tudo o que é de graça nas salas de espera. Croissant é de graça? Mê dê seis, por favor.
Cappuccino é ilimitado? Só vou beber cappuccino.
Aprecie o que você tem no momento. Depois pode não ter mais.
Pegar voos com paradas e fique nos países por um tempo.
Carregar todos os talheres do avião.

Não faça cara feia para estas dicas, caro leitor do blog. Quem sabe ajudarão você.

Um comentário:

  1. Gostei, é uma espécie de "Guia de sobrevivência".
    Antônio Carlos Faria Paz - Itapecerica-MG

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