Fazenda onde nasceu o blogueiro. Foto Luis Fernando Gomes

Fazenda onde nasceu o blogueiro. Foto Luis Fernando Gomes
Fazenda onde nasceu o blogueiro. Foto Luis Fernando Gomes

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Dois Poemas de Neruda ou Dois Nerudas?


Sonetos de Neruda.
Vou postar dois poemas de Neruda. O segundo, em português, parece que foi um grande equívoco do poeta. Quando a política cega o raciocínio.
Em seu livro “100 Sonetos de Amor”, podemos ler maravilhas. Achei interessante este texto que meu amigo do Acre colocou no Facebook.

Em espanhol.:

El 12 de julio de 1904 nacía uno de los poetas más reconocidos dentro de la lengua castellana: el chileno Pablo Neruda, premio Nobel de Literatura 1971. De su libro Cien sonetos de amor, copiamos aquí el canto XXV:

Antes de amarte, amor, nada era mío: 
vacilé por las calles y las cosas: 
nada contaba ni tenía nombre: 
el mundo era del aire que esperaba. 

Yo conocí salones cenicientos, 
túneles habitados por la luna, 
hangares crueles que se despedían, 
preguntas que insistían en la arena. 

Todo estaba vacío, muerto y mudo, 
caído, abandonado y decaído, 
todo era inalienablemente ajeno. 

Todo era de los otros y de nadie, 
hasta que tu belleza y tu pobreza 
llenaron el otoño de regalos.


 Agora o segundo poema (o político)


ODE A LÊNIN

Alguns homens foram só estudo,
Livro profundo, apaixonada ciência,
e outros homens tiveram
como virtude da alma o movimento
Lênin teve duas asas:
o movimento e a sabedoria.
Criou no pensamento,
decifrou os enigmas,
foi rasgando as máscaras
da verdade e do homem
e estava em toda parte,
estava ao mesmo tempo em toda a parte.

............................................
Obrigado, Lênin,
pela energia e a lição,
pela firmeza,
obrigado por Leningrado e as estepes,
obrigado pela batalha e pela paz,
obrigado pelo trigo infinito,
obrigado pelas escolas,
obrigado pelos teus pequenos,
titânicos soldados,
obrigado pelo ar que respiro na terra
que não se parece a outro ar;
é espaço fragrante,
eletricidade de enérgicas montanhas.
Obrigado, Lênin,
Pelo ar e o pão e a esperança.




Nenhum comentário:

Postar um comentário