Sonetos de Neruda.
Vou postar dois poemas de Neruda.
O segundo, em português, parece que foi um grande equívoco do poeta. Quando a
política cega o raciocínio.
Em seu livro “100 Sonetos de
Amor”, podemos ler maravilhas. Achei interessante este texto que meu amigo do
Acre colocou no Facebook.
Em espanhol.:
El 12 de julio de 1904 nacía uno de
los poetas más reconocidos dentro de la lengua castellana: el chileno Pablo Neruda, premio Nobel de Literatura 1971. De
su libro Cien sonetos de amor, copiamos aquí el canto XXV:
Antes de amarte, amor, nada era mío:
vacilé por las calles y las cosas:
nada contaba ni tenía nombre:
el mundo era del aire que esperaba.
Yo conocí salones cenicientos,
túneles habitados por la luna,
hangares crueles que se despedían,
preguntas que insistían en la arena.
Todo estaba vacío, muerto y mudo,
caído, abandonado y decaído,
todo era inalienablemente ajeno.
Todo era de los otros y de nadie,
hasta que tu belleza y tu pobreza
llenaron el otoño de regalos.
Agora o segundo poema (o político)
ODE A LÊNIN
Alguns homens foram só
estudo,
Livro profundo, apaixonada
ciência,
e outros homens tiveram
como virtude da alma o
movimento
Lênin teve duas asas:
o movimento e a sabedoria.
Criou no pensamento,
decifrou os enigmas,
foi rasgando as máscaras
da verdade e do homem
e estava em toda parte,
estava ao mesmo tempo em
toda a parte.
............................................
Obrigado, Lênin,
pela energia e a lição,
pela firmeza,
obrigado por Leningrado e
as estepes,
obrigado pela batalha e
pela paz,
obrigado pelo trigo infinito,
obrigado pelas escolas,
obrigado pelos teus
pequenos,
titânicos soldados,
obrigado pelo ar que
respiro na terra
que não se parece a outro
ar;
é espaço fragrante,
eletricidade de enérgicas
montanhas.
Obrigado, Lênin,
Pelo ar e o pão e a
esperança.
Nenhum comentário:
Postar um comentário