Fazenda onde nasceu o blogueiro. Foto Luis Fernando Gomes

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sexta-feira, 6 de abril de 2012

Uma Parábola Moderna.

A chamada Semana Santa - para os católicos - pode remeter a várias reflexões (este seria o seu objetivo, creio). Entre várias ideias que me passam pela cabeça, me vêm à memória as parábolas de Cristo. Recebi um texto pela internet e resolvi dar-lhe o nome de parábola moderna. É bem pertinente. Ei-la.

DENTES DUROS E LÍNGUA MACIA      .
Um rapaz, bem sucedido na vida, soube que o seu antigo professor estava muito doente, já perto da morte, e resolveu visitá-lo. Ao chegar na casa do mestre, o jovem encontrou-o na cama, mas ainda conservava a suavidade em seu semblante e o brilho no olhar. Ao vê-lo, o professor esboçou um longo sorriso e, com voz suave, pediu-lhe para sentar ao seu lado.
- Que alegria em revê-lo! O que lhe traz aqui? – indagou o mestre, ainda sorrindo.
- Vim para lhe ver – respondeu o jovem – soube que o senhor estava doente e gostaria muito que me desse mais alguns conselhos, pois tudo o que alcancei na vida teve como base os seus ensinamentos; sou eternamente grato por tudo o que me ensinou; tenho-lhe como um verdadeiro mestre.
Ao ouvir tais palavras, o mestre sentiu-se gratificado e pediu ao rapaz para chegar mais próximo dele.
- Vou abrir minha boca e desejo que você observe como estão os meus dentes e a minha língua – falou o professor ao aluno.
O rapaz olha a boca do ancião e responde-lhe:
- Seus dentes estão muito gastos e a sua língua está inteira e bem conservada.
- E você sabe por que a língua se conservou e os dentes não? – completou o ancião.
- Não mestre! Respondeu o discípulo intrigado.
- Os dentes se desgastaram por causa da sua dureza, enquanto a língua permaneceu íntegra por causa da sua maciez – e com sua voz suave o professor continuou explicando – Isso nos lembra de que na vida quanto mais dura for uma pessoa mais se desgastará e quanto mais flexível for mais se conservará.
O rapaz escutava tudo com muita atenção, ávido por aprender mais um ensinamento do mestre; não deixava passar nenhuma palavra.
- Então o segredo da longevidade está em desenvolver maciez e flexibilidade nos pensamentos e nas ações? – perguntou o jovem.
- Sim, meu filho! – responde, mais uma vez, o ancião – a dureza e o radicalismo nas atitudes desgastam a própria pessoa como, também, quem convive com ela; já a mansidão e a flexibilidade nos capacitam a superar os obstáculos da vida.
- Esta é a última lição que lhe dou: Tome cuidado para seu coração não endurecer por causa das pessoas ou dos problemas. Mantenha-se calmo e, sem deixar de ser você, procure encontrar meios para uma boa convivência, sem ferir e sem ser ferido.
Autor deconhecido.

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