Fazenda onde nasceu o blogueiro. Foto Luis Fernando Gomes

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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O Sentido da Vida..

Elucubrações em dia chuvoso.

POR QUE ESTAMOS AQUI OU O SIGNIFICADO DA VIDA.


O menino de cinco anos chegou perto da mãe e perguntou: qual o sentido da vida? Ela, engasgou, engasgou e não soube como responder.
Dois amigos estavam no bar, e, depois de muita cerveja, um pergunta ao outro: Por que estamos aqui? O outro responde: Ué , não é porque estamos com sede?
Queria falar de algumas coisas. Desde que, por uma diferença a mais no DNA, conseguimos raciocinar e falar, achamos que somos o centro do universo. Que somos os reis da criação. O senhor de todo o universo. A cultura judaico-cristã veio por mais lenha na fogueira ao dizer que fomos feitos “à imagem e semelhança de Deus”. Ah, depois desta ninguém nos segura. E daí pensamos que somos deuses. E ainda surge a idéia da alma. Que não vemos, não comprovamos, portanto nem sabemos se plantas e outros animais, que não os humanos, têm. Até mesmo os objetos, se quisermos ir mais longe. Só nós, homens e mulheres temos alma. (Como parêntese, parece que já teve Igreja dizendo que os negros não tinham alma, para justificar a escravidão).  Os deuses gregos também eram como os mortais. E como eles aprontavam no Olimpo. Com o desenvolvimento tecnológico, as conquistas de povos e nações, assim como territórios anexados a força ou por diplomacia, o ser humano está sentindo o tal, o “dono da cocada preta”. Mas, isto tem um preço. Se somos tão especiais, os banbanbans, tem que haver um sentido para esta vida. Afinal não iríamos estar aqui por nada. Existe um plano (eis um passo para a paranóia) Somos convencidos demais. Além dos bilhões e bilhões de pessoas que viveram antes de nós, hoje somos mais de seis bilhões de pessoas espalhadas por este planeta, mas achamos que somos únicos. Então começamos a nos angustiar. Para que vivemos? Qual o sentido de nossa existência? Começamos a teorizar: existe vida após a morte. Reencarnamos. Não são só os gatos que têm sete vidas. Temos inúmeras. Vamos e voltamos. A roda gira. Criamos um mundo espiritual. Veja como os filmes que abordam este tema são muito vistos. Procurados. Ansiosamente aguardados para responder à nossa angústia. Desejamos um sentido para nossa vida. Que alguém, um deus, ainda que sejamos criados à sua imagem e semelhança, nos dê esse sentido. Os homens de Neandertal, os hominídeos, os primeiros humanos não tinha com o que se preocupar. Nasciam, viviam e morriam. Este é o objetivo da existência: viver. Já que não sabemos porque nascemos. E nem o motivo de nossa morte. Ou melhor, como não sabemos porque morremos, criamos teorias para explicá-la, desde um “deus quis assim”, “vou pra o céu” (é interessante notar que todos querem ir para o céu, mas ninguém quer morrer), “ou vou reencarnar para melhorar”. Ah, esses humanos...Temos que ficar mais humildes. Ser menos petulantes.
Parafraseando o bêbado do bar, lá em cima, digamos: Por que estamos aqui? Ora, para viver.
Como? Ah, aí é que se abrem as grandes e fantásticas perspectivas.
E isto é tão positivo.





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