Fazenda onde nasceu o blogueiro. Foto Luis Fernando Gomes

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terça-feira, 15 de outubro de 2013

Seja o arquiteto de seu próprio cérebro

Tempos atrás,li o livro "Carreira. Manual do Proprietário", onde se enfatizava algo que acho primordial: nossa própria responsabilidade diante de nossos comportamentos, de nossa vida, de nossa saúde e, deste até pouco tempo, relegado a segundo plano, de nosso cérebro. Lendo este artigo com o curioso título de "Seja o arquiteto de seu próprio cérebro", pnesei: eis aí um assunto atual e que podemos influenciar positivamente. Ter um cérebro melhor e mais vivo, mesmo com  idade mais avançada. Leiam e tirem suas conclusões.

Durante milênios, não fazíamos ideia de que nossos cérebros estavam mudando em resposta às nossas ações e atitudes, todos os dias das nossas vidas. Então, nós moldávamos nossos cérebros de maneira inconsciente e aleatória, porque acreditávamos que tínhamos um cérebro imutável que estava à mercê dos nossos genes. Não podíamos estar mais distante da verdade...
O cérebro humano está continuamente alterando sua estrutura, quantidade de neurônios, circuitos e química como resultado direto de tudo que fazemos, experimentamos, pensamos e acreditamos. Isso é chamado de “neuroplasticidade”, proveniente das palavras neurônio, a célula do nosso cérebro, e plasticidade, a capacidade de se moldar. E suas implicações são enormes: temos a habilidade de manter nossos cérebros afiados, efetivos e capazes de aprender coisas novas além dos 90 anos, se nós protegermos nossos cérebros de hábitos danosos e oferecermos estimulação contínua e combustível apropriado. Veja a seguir nossas recomendações de como fazer isso.
1. Não danifique seu cérebro. Além dos danos óbvios causados por quedas ou pelo consumo de drogas ilegais, coisas que danificam o cérebro e reduzem nossas habilidades cognitivas incluem fumar, estresse, privação do sono, refrigerantes, sedentarismo, álcool em excesso, comidas não saudáveis, pressão alta, colesterol alto, obesidade, solidão, pessimismo e pensamentos negativos.
2. Coloque seu cérebro em ambiente estimulante. As funções cerebrais melhoram em todos os aspectos quando nos encontramos em ambientes que são mentalmente, fisicamente e socialmente estimulantes. Aventura previne demência!
3. Alimente-se com o melhor. Nossas escolhas alimentares afetam não apenas a saúde dos nossos corpos, mas também a do cérebro. Nosso cérebro consome 20% de todos os nutrientes e energia que ingerimos, então o que comemos tem um impacto significativo nos neurotransmissores, atenção, humor e funcionamento cognitivo.
4. Mantenha-se leve. Obesidade é um grande fator de risco para a demência.
5. Mexa-se. Se não fizermos exercícios físicos, nosso cérebro gasta tanta energia quanto nossos músculos. O exercício físico, seja ele de força ou aeróbico, tem efeito positivo no desempenho cerebral e, mais importante, induz o crescimento de novos neurônios.
6. Continue aprendendo. Ter uma boa educação e continuar aprendendo ao longo da vida ajuda a proteger da demência e contribui para desenvolver “reserva cognitiva”. Essa reserva age como um amortecedor contra o declínio mental quando envelhecemos.
7. Faça coisas diferentes. O tédio e a monotonia são venenos para o cérebro. Precisamos sair da zona de conforto, explorar o mundo, mudar nossas rotinas e nos desafiar continuamente.
8. Use-o ou perca-o. Isso se aplica a qualquer função do nosso cérebro e corpo. Para manter nossa capacidade de aprender novas habilidades, precisamos aprender novas habilidades regularmente. Para nos tornar criativos, temos que nos colocar tarefas que requerem criatividade. Da mesma forma, para termos uma boa memória, precisamos fazer um esforço consciente para prestar atenção e exigir mais da nossa memória.
9. Treine e reconquiste. Nem tudo está perdido se perdermos uma função cerebral específica. A prática progressiva, persistente e orientada a objetivos pode nos ajudar a reconquistar a função perdida.
10. Recarregue a bateria. Aquietar a mente é tão importante quanto estimular a mente. Obter o sono adequado e controlar os pensamentos desnecessários são essenciais para ter o melhor desempenho todos os dias, bem como preservar as funções cerebrais quando envelhecemos.
11. Interaja com outros. A interação social ao longo da vida e fazer conexões significativas com outros é vital para um cérebro saudável.
12. Tenha objetivos. O cérebro é alimentado por objetivos a serem alcançados e por aspirações a direcionar nossos esforços. Quanto mais claros formos sobre para onde queremos ir e o que queremos alcançar, mais efetivo será o cérebro em realizar as tarefas necessárias.
13. Mantenha-se positivo. Uma vez decidido o que queremos, precisamos direcionar nossos pensamentos para suportar os objetivos. Nosso diálogo interno é um fluxo constante de instruções para nosso subconsciente. Pensamentos positivos, focados na solução, ativa a atividade cerebral, enquanto os pensamentos negativos, desanimadores, a diminuem.
14. Pratique à perfeição. Quando praticamos uma habilidade em nossa imaginação, os mesmos neurônios são disparados, como se estivéssemos executando a habilidade na vida real. Se nos visualizarmos mentalmente executando a tarefa com perfeição, nós ficamos melhor na vida real, porque cada prática mental aumenta a eficiência das transmissões elétricas entre os neurônios envolvidos, turbinando nosso progresso.
15. Fique entusiasmado. A paixão, o entusiasmo e a animação são os mais poderosos combustíveis para o cérebro. Nada grandioso jamais foi alcançado sem entusiasmo!

Um comentário:

  1. Tema realmente instigante, útil e que deve ser do conhecimento de todos. Muito bom e instrutivo!
    Antônio Carlos Faria Paz - Itapecerica-MG

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