Fazenda onde nasceu o blogueiro. Foto Luis Fernando Gomes

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sábado, 12 de outubro de 2013

Psicólogo Organizacional e um pequeno caso de seleção.

 Quando me formei no início da década de 70, hvia três grandes áreas de atuação para o Psicólogo: clínica, educacional e a industrial. Enfrentei a clínica e a incipiente Psicologia do Trânsito, ainda não chamada desta forma. Recentemente, recebi  este texto de uma jovem colega de psicologia, moradora em Betim, e que resolvi partilhr com vocês para conhecerem melhor a minha profissão. Foi a área em que mais atuei e onde me especializei.

A Psicologia Organizacional, inicialmente denominada como Psicologia Industrial, estuda os fenômenos psicológicos presentes nas organizações. Mais especificamente, atua sobre os problemas organizacionais ligados à gestão de recursos humanos (ou gestão de pessoas).
23,6% dos psicólogos trabalham na área organizacional, o que a torna a segunda maior área da psicologia.
A psicologia está ligada a empresas atualmente, seja no bem-estar de cada um dos colaboradores, até mesmo nas emoções geradas num ambiente de trabalho.
Tradicionalmente, as principais áreas da psicologia organizacional são: recrutamento, seleção de pessoal, treinamento e diagnóstico organizacional.
Algumas das principais atividades do psicólogo organizacional:
  • Analisar cargos e salários;
  • Realizar seleção e recrutamento de novos funcionários;
  • Aplicação de testes psicológicos (atividade exclusiva para psicólogo);
  • Realizar pesquisa sobre os sentimentos e emoções dos funcionários;
  • Organizar o treinamento de habilidades dos profissionais;
  • Organizar um clima organizacional mais eficaz;
  • Resolver situações de conflitos entre funcionários;
  • Projetar sistema de avaliação de desempenho;
  • Avaliar a eficácia de uma prática específica.
O psicólogo organizacional deve buscar alcançar níveis de excelência de qualidade por toda a organização.
E agora um pequeno caso, entre dezenas, para ilustrar a dificuldade de trabalho.
Sempre procurei selecionar de forma menos ortodoxa, até mesmo heterodoxa.  Era uma seleção de profissional liberar para atuar numa área muito requisitada. Tradicionalmente masculina, apareceu uma candidata. Clara, de cabelos pretos e sorriso aberto, era uma bela moça e, na dinâmica de grupo, uma das formas de seleção, tinha se saido muito bem. Foi quando perguntei, espicaçando-a:
- Na área em ue você iria atuar, só tem homem. Você, bonita e jovem, não vai atrapalhar o ambiente ou mesmo se envolver com alguém?
Ela foi direta e sem pestanejar:
- No lugar onde se ganha o pão, não se come a carne.
Admiti-a, imediatamente. Queria pessoas assim: diretas, rápidas e que soubessem dar respostar pertinentes.
Ficou anos na empresa.
Encontro com ela de vez em quando em meu bairro e rimos nos lembrando desta seleção.

Um comentário:

  1. A psicologia deveria ser mais aproveitada na área e no ambiente de trabalho. É extremamente importante observar a atuação da pessoa neste campo específico.
    Antônio Carlos Faria Paz. Itapecerica-MG

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