Fazenda onde nasceu o blogueiro. Foto Luis Fernando Gomes

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sábado, 15 de junho de 2013

Quanto tempo o seu amor vai durar?


Como é mês de junho,  tradicionalmente ligado ao amor, alguns casais apaixonados às vezes são pegos pela dúvida: “Será que o amor vai durar?”. Para responder essa pergunta, uma pesquisa recente sugere que uma das melhores maneiras de se prever uma paixão duradoura pode ser através de um exame cerebral.
(Mas atenção: não por longos anos. 4 anos são suficientes?)
E para aqueles casais que já estão juntos há tempos, o que devem fazer para manter a chama acesa? Muitos especialistas sugerem que eles podem manter o romance vivo saindo para passear ou para encontrar amigos. A neurociência demonstra que esses encontros podem ajudar a manter o relacionamento, mas somente se forem feitos da maneira correta, sem brigas e ou discussões.
Antes de aprendermos como manter uma relação duradoura, vamos entender como alguns cientistas estão sugerindo que podem prever se uma relação terá estabilidade e qualidade por mais de 40 meses. Num estudo recente, feito ainda em pequena escala, casais que demonstraram certos níveis de atividade em áreas específicas do cérebro tinham maior probabilidade de permanecerem juntos 3,5 anos depois e, se ainda juntos, também de se sentirem mais comprometidos com o relacionamento.
O estudo foi conduzido na China com participantes que diziam estar “amando intensamente” há menos de 13 meses antes do experimento. Seus cérebros foram escaneados através de um equipamento de imagem por ressonância magnética funcional no início do estudo e também 40 meses depois.
Com essas informações, os pesquisadores compararam os exames e encontraram alguns padrões que sugerem que a longevidade de um relacionamento é influenciada por fatores mentais e emocionais que estão presentes desde o início, mas aos quais os amantes não estão atentos. As evidências ainda são preliminares, mas será que um dia poderemos fazer exames de “compatibilidade cerebral” antes de iniciarmos um namoro?
(Pessoalmente não acho interessante, mas, são os caminhos do progresso)
Agora, se você já está num relacionamento há muito tempo e está sentindo que está se tornando uma rotina, a solução está em colocar um pouco de novidade na vida do casal. Utilizando estudos laboratoriais, experimentos no mundo real, bem como exames cerebrais, cientistas que estudam o cérebro e comportamento sugerem que visitar sempre os mesmos lugares e sair com os mesmos amigos não ajudam a manter a chama do romance acesa.
(Isto de só visitar parentes é fria. Talvez daí as confusões que acontecem nas festas de Natal, onde se encontram as mesmas pessoas anos a fio).
Os casais devem buscar atividades diferentes que os dois apreciam, ou seja, sempre injetar novidade no relacionamento. A atividade pode ser algo simples como experimentar um novo restaurante, ou diferente como fazer um curso de arte ou visitar um parque de diversões.
A teoria é baseada na neurociência. Novas experiências ativam o sistema de recompensas do cérebro, enchendo-o com dopamina e noradrenalina. Essas são as mesmas substâncias presentes no início do romance, um período de alegria e pensamentos obsessivos sobre o novo parceiro (são também as substâncias envolvidas no vício em drogas e no distúrbio obsessivo-compulsivo, bem como no prazer de se comer chocolate).
Apesar de sempre relacionarmos o amor ao coração, podemos ver que o grande responsável por esse sentimento é mesmo o cérebro. E é por isso que precisamos mantê-lo saudável.
Fonte:

Xiaomeng Xu, et al. Regional brain activity during early-stage intense romantic love predicted relationship outcomes after 40 months: An fMRI assessment. Neuroscience Letters, Volume 526, Issue 1, 20 September 2012, Pages 33–38

Um comentário:

  1. Interessante matéria, merece ser objeto de estudo.
    Antônio Carlos Faria Paz.-Itapecerica-MG

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