Li este texto, simples e direto, e achei pertinente. Reparem
que são dois caminhos: procurar ajuda e SE ESFORÇAR, isto é, fazer a sua parte
para reduzir o problema.
Como lidar com o complexo de
inferioridade
Veja como identificar se você tem baixa
autoestima e sofre com esse problema
Isabela
Zamboni
Pessoas
pessimistas e com baixa autoestima geralmente se sentem inferiores aos
outros e sofrem muito com pensamentos negativos. Isso pode acarretar em
problemas psicológicos mais graves, como o complexo de inferioridade. Segundo a mestre em psicologia clínica
e doutora em ciências sociais Jurema Teixeira, esse complexo é um conjunto de
sentimentos e percepções negativas que uma pessoa tem de si mesma.
Para
identificar se você tem esse complexo, veja as dicas da psicóloga e saiba como
lidar com esse problema.
Por que isso acontece?
De
acordo com a especialista, a pessoa com complexo de inferioridade acredita que
é ruim em todas as áreas e sempre se compara com os outros. “O motivo é
individual, mas podemos pensar, a partir da psicanálise, que as causas estão na infância. Algo
aconteceu ou constitui relações com as principais pessoas da sua vida, que
sempre espelharam de forma negativa para esta pessoa”.
Como identificar?
É
muito fácil perceber se a pessoa apresenta características de quem tem complexo
de inferioridade. A psicóloga lista as principais:
-
A pessoa não acredita em si mesma e sente-se incapaz;
-
Acredita que nada vai mudar;
-
Vê sempre o lado sombrio da vida;
-
Apresenta uma percepção negativa sobre qualquer coisa;
-
Acha que não vai dar conta da vida.
Tratamento
Jurema
afirma que a ajuda de um psicólogo é
imprescindível: “As pessoas devem procurar ajuda especializada com
psicólogos. Ao fazer uma psicoterapia ou uma análise com profissional
competente, o indivíduo consegue entender a causa do problema e, gradativamente,
vai mudando”.
No
entanto, não é somente o psicólogo que deve fazer sua parte. A pessoa que sofre
com baixa autoestima deve se esforçar e tentar ao máximo reavaliar suas atitudes e visões
de mundo. “Além da psicoterapia, a pessoa pode confrontar a sua
percepção com aquilo que os outros , ao redor, acham dela. Dessa forma, ela
pode se surpreender positivamente”, completa a especialista.
O
importante é olhar para si e valorizar seus pontos fortes e qualidades.
Lembre-se que alguns problemas são passageiros e para quase tudo na vida há
solução. Uma boa alternativa é conversar com pessoas próximas e queridas – a
ajuda de amigos e familiares é fundamental!
Infelizmente a psicoterapia ainda não está ao alcance de todas as pessoas no Brasil. Tem gente que precisa de uma boa psicoterapia mais do que o "arroz com feijão". Esta especialidade deveria estar disponível em todos os municípios aos cidadãos que dela precisam.
ResponderExcluirAntônio Carlos Faria Paz.Itapecerica/MG