Fazenda onde nasceu o blogueiro. Foto Luis Fernando Gomes

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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Ler Poesia é melhor do que Livros de Autoajuda



 
Não desgosto dos livros de auto ajuda (Até pensei em escrever um... ). Se fazem com que pessoas leiam e se elas tiram algo de positivo na vida, por que não recepcioná-los de bom grado?
E poesias? 10 em cada 10 leitores adoram poesia. E o que pode haver de comum entre poesia e livro de auto ajuda?
Começaram a surgir algumas pesquisas misturando livros de auto ajuda e poesia.  As pesquisas se referem ao mundo inglês e à literatura inglesa. Mas se a transportarmos para nosso mundo brasileiro-português,será que teríamos os mesmos resultados? Lancemo-nos aos livros de Drumond, Quintana, Bandeira e outros mais e quem sabe ficaremos melhores como seres humanos?


 
 
Ler autores clássicos, como Shakespeare, William Wordsworth e T.S. Eliot, estimula a mente e a poesia pode ser mais eficaz em tratamentos do que os livros de autoajuda, segundo um estudo da Universidade de Liverpool publicado em janeiro de 2013..
Especialistas em ciência, psicologia e literatura inglesa da universidade monitoraram a atividade cerebral de 30 voluntários que leram primeiro trechos de textos clássicos e depois essas mesmas passagens traduzidas para a "linguagem coloquial".
Os resultados da pesquisa, antecipados pelo jornal britânico "Daily Telegraph", mostram que a atividade do cérebro "dispara" quando o leitor encontra palavras incomuns ou frases com uma estrutura semântica complexa, mas não reage quando esse mesmo conteúdo se expressa com fórmulas de uso cotidiano.
Esses estímulos se mantêm durante um tempo, potencializando a atenção do indivíduo, segundo o estudo, que utilizou textos de autores ingleses como Henry Vaughan, John Donne, Elizabeth Barrett Browning e Philip Larkin.
Os especialistas descobriram que a poesia "é mais útil que os livros de autoajuda", já que afeta o lado direito do cérebro, onde são armazenadas as lembranças autobiográficas, e ajuda a refletir sobre eles e entendê-los desde outra perspectiva.
"A poesia não é só uma questão de estilo. A descrição profunda de experiências acrescenta elementos emocionais e biográficos ao conhecimento cognitivo que já possuímos de nossas lembranças", explica o professor David, encarregado de apresentar o estudo.
Após o descobrimento, os especialistas buscam agora compreender como afetaram a atividade cerebral as contínuas revisões de alguns clássicos da literatura para adaptá-los à linguagem atual, caso das obras de Charles Dickens.

Quem sabe, se os autores de livros de auto ajuda melhorarem seu vocabulário, terão melhores resultados?
 

Um comentário:

  1. A poesia molda a mente, dilata e abre a mente para o gosto pelas palavras bem trabalhadas, bem talhadas.
    Antônio Carlos Faria Paz.

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