Fazenda onde nasceu o blogueiro. Foto Luis Fernando Gomes

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sábado, 25 de outubro de 2014

Cinco perguntas que você deve se fazer antes de se casar.

Tem muita gente conhecida minha que está investindo muito em casar, pensei no artigo de hoje para estas pessoas.Um livro que me marcou profundamente foi "Os últimos Dias da Monogamia". Não é um petardo contra o casamento, mas mostra bem claramente como o casamento foi visto em várias épocas e em várias ideologias. Por outro lado, em 2014, ele parece tão demodé e as pessoas continuam pensando em casamento. Até tarólogo, astrólogo e outros ólogos são procurados para ver se "existe luz no final do túnel" da solteirice. Ora, ora.


De acordo com a 'Psychology Today', hoje há menos razões racionais para se casar do que nas décadas passadas. Já não temos mais vergonha de ter filhos e sermos pais separados, apesar de milhões de casais ainda contemplarem o casamento. É claro, no fim das contas, essa é uma decisão parcialmente emocional; mas vamos  ajudar você  a torná-la mais racional com as dicas do psicólogo e autor de sete livros: Marty Nemko. Tudo o que você deve fazer é responder as perguntas abaixo e avaliar se vale a pena oficializar seu relacionamento ou terminar de vez por todas. 

1) Existe compatibilidade sexual?
É preciso fazer o test drive
Observe a curva do seu relacionamento sexual. Depois de um período inicial, a frequência e intensidade sexual diminuem e isso é normal. Mas a questão é quanto diminui — o declínio é maior ou menor com essa pessoa? E o mais importante, você ainda se sente igualmente excitada por ele e ele por você após um ou dois anos de relacionamento? Se um dos parceiros se sente tão atraído como no início do relacionamento, mas o outro está cada vez mais apático, aí sim há um problema. Terapia de sexo e mais comunicação podem ajudar, mas não há garantias, até porque alguns casais reclamam que seus apetites sexuais são muito diferentes.


2) Há compatibilidade não-sexual?
Quanto vocês aproveitam um ao outro fora da cama? Isso inclui conversar ou simplesmente estar no mesmo ambiente juntos. Talvez mais importante que isso seja uma análise sobre se o tempo que vocês passam juntos aumentou, ficou estável ou diminuiu ao longo do tempo? A tendência provavelmente será manter o status quo: diminuiu? vai diminuir mais ainda. Aumentou? Vai aumentar.

Faz-me lembrar uma anedota: você deve casar com uma pessoa que gosta de conversar. É a única coisa que vocês farão depois de velhos. 
Será? Há controvérsias.

3) E a gentileza? Onde Foi parar?
Não conte com mudar a personalidade do seu parceiro. Isso até pode acontecer, mas pode ser tão difícil quanto mudar seus desejos e inteligência. Portanto, pense muito bem em quão gentil é seu parceiro e se ele (a) fica feliz de verdade com o seu sucesso, ou fica enciumado (a) quando você se dá bem. Além disso, vale observar como ele (a) trata outras pessoas e até animais.
  Cuidado tem gente que não gosta de animais (a não ser um frango à passarinho, um leitão à pururuca, ou até cachorro quente). Mas, maltratar? Aí, não.


4) Você tolera os devastadores de relacionamento?
Os devastadores de relacionamento mais comuns são: temperamento difícil, dependência de substâncias, vício em jogos e compras, doença mental significativa, baixas perspectivas de emprego remunerado ou falta de capacidade ou desejo de crescimento e evolução profissional, intelectual, social. Observe a gravidade do problema e quão bem você acha que pode lidar com essas questões ao longo de muitos anos. O namorado "parado", quieto, acomodado que deseja só beber e jogar barulho com amigos, , ou a namorada ambiciosa, com alto índice de crescimento social. Todos podem detonar o relacionamento mais tarde.


5) Ele / ela  ama mesmo você ? Celebra suas conquistas, minimiza suas fraquezas e  se importa profundamente com você? Ou só desce a lenha?
E você? Se sente assim em relação a seu parceiro? O amor pode ajudar as pessoas a sobreviverem problemas inevitáveis da vida. Agora ficar jogando o outro no buraco, ninguém merece. Caia fora.


3 comentários:

  1. Eu acho que vai um pouco além dessa abordagem! Bom tema para discussão e e análise!!
    Antônio Carlos Faria Paz - Itapecerica/MG

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  2. Oi, Cleber! Obrigada por compartilhar mais uma vez de textos e de conhecimentos altamente bons e elucidativos para todos nós. Muito interessante mesmo toda essa abordagem... Claro que as questões interiores do coração são extremamente inquietantes e muitas vezes pegam as pessoas desprevenidas, deixando-as meio sem chão e aí, muitas vezes, elas se vêm a optar por alguém ou por um certo relacionamento, por razões que nem mesmo ela sabe o porquê. Às vezes isso é bom, às vezes isso é ruim. Mas mesmo sem esse tal critério de valores, esse tema é muitíssimo rico. Foi muito proveitoso ler esse texto, isso dá pra pensar bastante! Mais luz e paz pra vc!

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    Respostas
    1. Caríssima Rosângela. É tão bom ler suas considerações.No assunto do amor, a racionalidade muitas vezes fica de fora. É para ficar? Acho que não. Quantas e quantas pessoas conheço que entraram fundo no assunto "coração" e se deram mal. O percentual de separações no Brasil é muito alto. Hoje mesmo fiquei conhecendo um rapaz de 21 anos. Noivo, futuro papai, vai casar. Dará certo? Veremos.

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