Três razões de você estar solteira/ solteiro.

Lógico que pode ser que você realmente não queira se casar.

Ao ler este texto  pensei em algumas pessoas que conheço. Fiquei chocado com a primeira razão. Reli, É isto, tem que ler, reler, repensar e refazer seu comportamento. Pode-se não concordar também.

“Não consegue encontrar o par ideal? Todo mundo parece ser desinteressante para você? Ninguém te entende quando você fala? Você se envolve e de repente seu parceiro desaparece do mapa? Hmmm, então coloque aquela calça de pijamas, abra um pote de sorvete gigantesco e senta aí que vamos explicar porque as pessoas que estão solteiras e não querem estar. Segundo o escritor de relacionamento e empreendedor, Mark Manson, há três motivos simples por você não conseguir ter um relacionamento saudável. Veja quais são eles. 

1) Você não se respeita

O respeito e admiração que você recebe dos outros é proporcional ao respeito que você recebe de si mesmo. Se você cuidar de si mesmo mentalmente, emocionalmente e fisicamente, em seguida, outros também irão cuidar de você mentalmente, emocionalmente e, sim, fisicamente. Não acredita nesse papo? 

Experimente por um mês. Cuide de si mesmo. Exercite-se e coma de maneira saudável. Durma bem à noite. Trabalhe duro e planeje-se com antecedência. Seja sociável. Elimine os maus hábitos. Fale sobre suas ideias sem inibições e não espere nada em troca. Compartilhe coisas simplesmente pelo prazer de compartilhar. Não aceite julgamentos feitos por si mesmo ou por outros. (uma antiga estagiária me dizia não compro opinião pronta).  Não leve a rejeição pro lado pessoal. Em vez de ver o mundo em termos de classificação e competição, opte por ver o mundo em termos de compatibilidade e incompatibilidade. Em seguida, tome a responsabilidade de encontrar a compatibilidade.

“Sei que não é fácil. Mas esse é o ponto. Ser um adulto emocionalmente funcional é realmente uma tarefa difícil. Mas se você quer namorar um adulto emocionalmente funcional, então você precisa primeiro ser um ser humano emocionalmente funcional. É uma ideia radical, eu sei”, revela o escritor em seu blog.

2) Suas expectativas são absurdamente altas (embora você ache que não)

Fonte: Think StockHá dois estereótipos novos de namoro que surgiram nesta geração: o homem que é gordo, careca, subempregado, antissocial, anti-higiênico, que decora seu apartamento com sua coleção de figuras em ação do Star Wars, que passa seus fins de semana absorto em pornografia na Internet, e que é, então, eternamente frustrado porque toda mulher que ele gosta é de alguma forma incapaz de apreciar suas qualidades incríveis. Ele, então, chega à conclusão de que há algo terrivelmente errado com as mulheres do mundo.

A mulher bonita, elegante, com uma carreira de sucesso e de 30 e poucos anos, que quer se firmar num relacionamento, mas apesar de ter encontros marcados todo dia da semana, lamenta que “não há homens bons lá fora”. O último homem que ela namorou era um contador, jogava frescobol e falava francês. O cara ganhou até o Prêmio Nobel em química, mas ela terminou com ele porque química é uma profissão impraticável de qualquer maneira. Será mesmo?

Mark explica que o homem se sente no direito de namorar alguém, apesar do fato de ele não trazer basicamente nada para a mesa num relacionamento íntimo/sexual. Já a mulher traz algumas coisas para a mesa, mas se sente no direito de namorar alguém que traz tudo para a mesa num relacionamento íntimo/sexual. “Ambos são terrivelmente iludidos em relação às suas expectativas de namoro”, revela o empreendedor. 

Tais expectativas ilusórias são nada mais nada menos que a busca pela perfeição — basicamente pessoas que esperam a perfeição nos outros e pessoas que esperam que outros reconheçam a perfeição que há nelas.

É claro que essas expectativas absurdas ocorrem de formas diferentes em cada gênero. “Uma vez conheci uma mulher que não era saudável e tinha excesso de peso e, com uma cara séria, ela afirmou que só iria considerar namorar um homem se ele tivesse o abdômen definido — sem surpresa, ela ainda estava solteira”, conta Mark. “Tive um amigo na faculdade que dispensou uma mulher que ele era apaixonado porque o seu gosto para filmes tornou impossível que ele respeitasse suas opiniões”.

Há pessoas que acreditam que qualquer tipo de desentendimento ou discussão sinaliza o fracasso e a incompatibilidade no futuro de um relacionamento, então elas terminam. Também há pessoas que esperam que o sexo oposto implore por sua atenção e carinho e, se isso não acontece, ficam bravos e chateados. Há outros que pensam que porque você dividiu um balde de pipoca e assistiu um filme do Tom Hanks juntos, você agora tem a obrigação de telefonar todo dia e se o telefonema não for feito, lá vem um discurso inflamado pra cima de você.

É muito simples: todos nós temos nossas próprias imperfeições. Todas as pessoas que namoramos também têm suas próprias imperfeições. Intimidade e romance são determinados por pessoas que têm imperfeições comparáveis e complementares entre si. Por isso, aprenda a apreciar algumas imperfeições das pessoas. Aprenda a apreciar e melhorar suas próprias imperfeições. Caso contrário, você ainda ficará solteiro (e irritado) por muito tempo. 

3) Você ainda não desenvolveu as habilidades de intimidade

Fonte: Think StockNamorar e encontrar um parceiro é um processo emocional. Gerar intimidade num relacionamento exige investimento emocional e vulnerabilidade. Isso significa se abrir sobre si mesmo de maneiras que podem não ser completamente confortáveis. Ou seja, expor-se. Um relacionamento exige que você compartilhe opiniões e valores que podem gerar rejeições. Ele exige que você seja corajoso e assuma os riscos de ir atrás do que você quer.

Para gerar intimidade emocional com os outros, uma pessoa deve se abrir e descobrir as emoções dentro de si mesmo. Em nossa cultura, hoje, as relações sexuais e românticas são objetivadas. Elas são vistas como uma troca de tempo, informação e fluidos corporais.

Mas a intimidade é algo que acontece organicamente através da expressão mútua de emoções e valores. “Ela é inconsciente, pessoal e inominável. E não se pode gerar essa profunda intimidade se não se está aberto a essas emoções profundas e valores dentro de si mesmo”, conclui Mark.