Fazenda onde nasceu o blogueiro. Foto Luis Fernando Gomes

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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Os Dez Mandamentos de Uma Boa Esposa.

Anos atrás, escrevi estaa crônica, preocupado como estava com o bem estar da família. Repasso aos leitores, para que leiam cuidadosamente. Sobretudo as leitoras.


Os dez mandamentos de uma boa esposa

O Jornal Nacional, da Globo, constantemente mostra alguns comportamentos bizarros de maridos enciumados e bocós que ou matam ( no caso dos mineiros traídos), ou colocam cadeado em roupas costuradas no corpo, ou então até arrumam uma nova Tábua de Mandamentos, que nem um Moisés descendo do Monte Sinai. Só que este Moisés é exagerado: arrumou dez preceitos a serem seguidos somente pela esposa. Diante de tudo isto, pensei que os homens só estão preocupados com o lado mau ou perverso de suas digníssimas. Ora, se isto ocorre (o mau comportamento das mulheres), não é a regra geral. Muito antes pelo contrário. Resolvi, então, sair em defesa da boa esposa (se é esposa boa é outra questão) e imaginei este decálogo de bom comportamento das mulheres. Aceitam-se sugestões e críticas também.


1.                 Amar o marido sobre todas as coisas. Acima dos filhos, da casa arrumada, do tapete limpo, do banheiro arrumado, das telenovelas, acima dos galãs da televisão.

2.                 Não tomar seu nome em vão. Nada de ficar falando. “O meu marido é isso, o meu marido é aquilo.” Seja você mesma. Fale de suas coisas, suas idéias, seus pensamentos. Não ameace seus filhos dizendo que vai contar pro marido (pai das crianças, eventualmente) sobre as travessuras.

3.                 Guardar domingo de festa e guarda. Isto é, deixá-lo ir à pescaria no domingo, ao jogo do time de futebol, ao barzinho com os amigos. Isto não impede que você também saia. Dê seus papinhos com as amigas. Não fique dentro de casa. Saia, vá para as praças.

4.                 Honrar pai e mãe. Do marido, é claro. Este negócio de dizer que nora não se dá com sogra é papo furado e preconceito. Elogie os dois. Entusiasme-se em aprender as receitas da sogra que tanto agradam o marido. Diga que é a nora mais feliz do mundo e que não existem sogros tão fenomenais como eles.

5.                 Não matar. O amor que existe entre você e o marido. Matar baratas quando o marido grita de medo ao ver uma ou os pernilongos que não deixam o querido esposo dormir sossegado, isto pode, e é até aconselhável.

6.      Não fazer nada contra a castidade. Fora do quarto do casal. Veja se a porta está bem trancada, se não tem buraco na fechadura, câmeras escondidas e nem alguém bisbilhotando debaixo da cama. (estas crianças de hoje vivem bisbilhotando). O banheiro não é aconselhável, justamente por falta de espaço. Não é preciso tirar as imagens dos santos do quarto. Eles compreendem bem a situação.

7.                 Não furtar. O dinheiro do marido. Aliás, ele, o dinheiro,  é tanto seu quanto dele. Afinal de contas, se você não ficasse com os filhos e tomasse conta da casa, quem iria ganhar dinheiro? Ninguém, não? Pegue, mas avise que pegou. Senão, o marido vai falar mal do governo, dizendo que a inflação está comendo o dinheiro dele, que este  pessoal não faz nada e que assim não cooperará com o governo fazendo poupança, etc., etc. Ou , pior, vai falar que a empregada roubou. Imagine a dificuldade em arrumar uma empregada nos dias de hoje.

8.      Não levantar falso testemunho. Dizendo que põe a mão no fogo pelo marido, etc., etc. Além de poder ficar com a mão queimada, as vizinhas vão comentar: “Coitada, não sabe de nada.” Aproveite também para não falar mal dos maridos das vizinhas. Lembre-se de que este negócio de telhado de vidro é verdadeiro, apesar do preço que está o vidro e de existir até vidro inquebrável.

9.      Não cobiçar as coisas alheias. Nada de ficar olhando com olho gordo a máquina de lavar louças da amiga, aqueles vestidos de grife, aquela mansão maravilhosa (pode estar em inadimplência, pois o dono penhorou por empréstimo bancário), nem as jóias das amigas. Do jeito que tem ladrão roubando, é melhor não ter nada.

10.  Não cobiçar o marido da próxima. Mas, se cobiçar, seja discreta. Não entre em remorso ou sentimento de culpa e nem vá contar ao marido (seu ou para a mulher dele) sobre o “caso”. Se isto acontecer, o seu futuro será sombrio e vai dar "galho".








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