Fazenda onde nasceu o blogueiro. Foto Luis Fernando Gomes

Fazenda onde nasceu o blogueiro. Foto Luis Fernando Gomes
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sábado, 25 de abril de 2015

Somos programados para acreditar em um Deus?

No meu último aniversário, entre tantos presentes um se destacou: "O Livro das Religiões". Volumoso, belamente ilustrado, cheio de conteúdo consistente, vai me ajudar a esclarecer várias ideias sobre as religiões no mundo todo, e talvez fonte de muitas postagens no blog. Depois de um polêmico "Vida depois da morte é historia de fadas", postado dia 04 de Abril de 2015, creio que retomar este filão vai ser muito interessante. O de hoje é um texto que veio da Inglaterra, tratando seriamente da necessidade de o ser humano  ter  religião (84% da humanidade - o número de ateus tem aumentado).

Francesca Stavrakopoulou 
Diretora de Teologia e Religião da Universidade de Exeter (Inglaterra
.

A religião – a crença em seres sobrenaturais, incluindo deuses e fantasmas, anjos e demônios, almas e espíritos – está presente em todas as culturas e permeia toda a História.
A discussão sobre a vida após a morte remonta a, pelo menos, 50.000 a 100.000 anos atrás.
 
É difícil obter dados precisos sobre o número de crentes de hoje, mas algumas pesquisas sugerem que até 84% da população do mundo são membros de grupos religiosos ou dizem que a religião é importante em suas vidas.
 
Vivemos em uma era de um acesso ao conhecimento científico sem precedentes, o que alguns acreditam que é incompatível com a fé religiosa. Então, por que a religião é tão difundida e persistente?
 
Os psicólogos, filósofos, antropólogos e até mesmo os neurocientistas sugerem possíveis explicações para a nossa disposição natural de acreditar, e para o poderoso papel que a religião parece ter em nossas vidas emocionais e sociais.
 

Morte, cultura e poder

 
Mas antes de falar das teorias atuais, é preciso entender como surgiram as religiões e o papel que elas tiveram na vida de nossos ancestrais.
 
As primeiras atividades religiosas foram em resposta a mudanças corporais, físicas ou materiais no ciclo da vida humana, especialmente a morte.
 
Os rituais de luto são uma das mais antigas formas de experiência religiosa. Muitos de nossos antepassados não acreditavam que a morte era necessariamente o fim da vida – era apenas uma transição.
 
Alguns acreditavam que os mortos e outros espíritos podiam ver o que estava acontecendo no mundo e ainda tinham influência sobre os eventos que estão ocorrendo.
 
E essa é uma noção poderosa. A ideia de que os mortos ou até mesmo os deuses estão com a gente e podem intervir em nossas vidas é reconfortante, mas também nos leva a ter muito cuidado com o que fazemos.
 
Os seres humanos são essencialmente sociais e, portanto, vivem em grupos. E como grupos sociais tendem à hierarquia, a religião não é exceção.
 
Quando há um sistema hierárquico, há um sistema de poder. E em um grupo social religioso, a hierarquia localiza seu membro mais poderoso: a divindade - Deus.
 
É para Deus que temos de prestar contas. Hoje em dia, a religião e o poder estão conectados. Estudos recentes mostram que lembrar de Deus nos faz mais obedientes.
 
Até em sociedades que reprimiram a fé, surgiu algo que tomou seu lugar, como o culto a um líder ou ao Estado.
 
E quanto menos estável é um país politica ou economicamente, mais provável que as pessoas busquem refúgio na religião. Os grupos religiosos podem, ao menos, oferecer o apoio que o Estado não fornece a quem se sente marginalizado.
 
Assim, fatores sociais ajudam a desenvolver e fortalecer a fé religiosa, assim como a forma como nos relacionamos com o mundo e com os outros.
 

Outras mentes

 
Em todas as culturas, os deuses são, essencialmente, pessoas, mesmo quando têm outras formas.
 
Hoje, muitos psicólogos pensam que acreditar em deuses é uma extensão do nosso reconhecimento, como animais sociais, da existência de outros. E uma demonstração da nossa tendência de ver o mundo em termos humanos.
 
Nós projetamos pensamentos e sentimentos humanos em outros animais e objetos, e até mesmo nas forças naturais – e essa tendência é um dos pilares da religião.
 
Assim argumentou-se que a crença religiosa pode ser baseada em nossos padrões de pensamento e de cultura humana. Alguns cientistas, no entanto, foram além e analisaram nossos cérebros em busca do lendário "ponto Deus".
 

Deus no cérebro

 
Os neurocientistas têm tentado comparar os cérebros dos crentes e ao dos céticos, para ver o que acontece no nosso cérebro quando rezamos ou meditamos. Se conhece pouquíssimo sobre esse campo - mas há algumas pistas, especialmente no que diz respeito às aéreas cerebrais.
 
O córtex pré-frontal medial está fortemente associado com a nossa capacidade e tendência para entender os pensamentos e sentimentos dos outros. Muitos estudos têm mostrado que esta região do cérebro está especialmente ativa entre os crentes religiosos, especialmente quando estão rezando. Isso corrobora a visão de que a fé religiosa é uma forma de interação social.
 
Já o lobo parietal, de acordo com estudos pode estar envolvido em experiências religiosas, especialmente aquelas caracterizadas com a dissolução do ego.
 

Pontuando a vida

 
Na medida em que estamos constantemente à procura de padrões, estruturas e relações de causa-efeito, a religião pode fornecer uma variedade de estratégias para que essa busca faça sentido.
 
As crenças religiosas ajudam os seres humanos a se organizar e dar sentido a suas vidas. E em todas as culturas, e até mesmo entre ateus, os rituais podem ajudar a pontuar eventos importantes da vida.
 
Embora nem a neurociência, nem a antropologia e nem filosofia tenham uma resposta definitiva para a questão "Deus existe?", todas essas disciplinas dão pistas sobre como nós respondemos às nossas mais profundas necessidades humanas.
 
Talvez não sejamos programados para acreditar em Deus ou em um poder sobrenatural, mas somos animais sociais com uma necessidade evolutiva de ficar conectado com o mundo e com os outros.
 
De repente, as religiões são apenas canais para permitir essas conexões.

sábado, 18 de abril de 2015

O que ponderar na hora de romper a relação

Separações quase sempre são traumáticas. Agora mesmo, um conhecido casal se separou de forma nada amistosa. A  confusão que está acontecendo é digna de tragédia grega. Não precisava. Basta tomar alguns cuidados. Este texto, focado nas mulheres, ainda que sirva para o homem também, dá umas dicas muito curiosas a respeito deste momento complexo. Reforço sempre a ideia de que se term que preparar-se para este passo.

Filhos, amigos, imóvel comprado juntos... Descubra como impedir que qualquer coisa seja desculpa para viver com quem não a faz feliz

Viva Mais Digital

Foi bonito e intenso enquanto durou, mas acabou. Agora, você quer ser livre, leve e solta, mas precisa avisar o outro sobre a decisão. Nessas horas, há quem use os fi lhos, amigos ou um negócio em conjunto com o parceiro para camuflar o medo de se separar. A psicóloga Renata Yamasaki e Paula Cassim, autora do livro Como Reconquistar Seu Ex dão dicas preciosas para situações distintas com o objetivo de ajudá-la a tomar um novo rumo na vida. “Os casais empurram com a barriga para evitar perdas. Às vezes, é melhor dar dois passos para trás para, então, andar 20 para frente”, afirma Cassim.
  1   Se vocês têm filhos Na certa você já ouviu falar que filho não segura casamento. Pois bem, não se trata de lenda. Então, nada de usar o pequeno como razão para viverem juntos e infelizes para sempre. Acredite em outra máxima: é melhor para a criança ver a mãe e o pai separados e felizes do que juntos e às turras. “O casal precisa conversar e ser honesto um com o outro para enfrentar a realidade”, afirma Renata Yamasaki. Feito isso e decidido pela separação, o desafio é como abordar o tema com o herdeiro. Primeiro, nada de abrir o assunto para debate. “Filhos não têm que dar palpite na relação dos pais. Esta é uma questão do casal. Por mais que hoje eles não entendam, no futuro, saberão exatamente pelo que vocês passaram”, afirma Paula Cassim. O importante é deixá-los seguros, principalmente sobre quem vai ficar com a criança. Em vez de ir à Justiça brigar pela guarda, deem ouvido ao desejo deles. "Deixe-os experimentar a vivência e esteja preparada para uma repentina mudança de ideia”, completa Cassim.  
  2   Se vocês são sócios em algum negócio Sim, ao colocar um ponto final na relação, o melhor é manter distância do ex para preservar o respeito. Já quando o casal possui um negócio junto... Aí, a coisa complica! Afinal, nem sempre o romance termina de forma amigável. “Ajam como adultos e não deixem o empreendimento ir por água abaixo. O ideal seria que um dos dois abrisse mão de sua parte, vendendo, doando ou colocando outra pessoa à frente. Se não houver jeito, espere os ânimos se acalmarem e resolvam juntos” diz Cassim. Comecem uma reunião sem brigas e com foco nos interesses profissionais e não pessoais. Claro, para isso, lance mão da maturidade, principalmente se ele aparecer namorando. Se você não consegue separar as situações, invista em um novo negócio ou encontre uma maneira de trabalhar a distância até se desvincular de vez.   
 3   Se dividem o mesmo grupo de amigos A questão pesa no término porque, normalmente, os amigos tendem a escolher um lado e pode não ser o seu. Não mude a decisão de se separar por isso. Amigos verdadeiros darão um jeito de permanecer. Caso um ou outro não queira vê-la mais, bola para frente. Trate de se cuidar: vá à academia, faça um curso, enfim, invista em programas onde possa encontrar novas pessoas.  
4   Se têm um imóvel comprado junto Se filho não segura casamento, imagine imóvel! “Primeiro, no caso de ser casada no papel, se informe sobre como funciona a lei em se tratando do seu regime de casamento (comunhão parcial ou universal de bens ou separação total de bens)", recomenda Yamazaki. Depois, se a casa foi comprada a prazo, decidam quem tem condição de manter a parcela do imóvel ou, no caso de estar pago, quem pode ressarcir o investimento do outro. De acordo com Cassim, mais vale ir morar de aluguel, com a mãe ou amigos, do que viver dentro de uma casa própria e infeliz. Se aperte no começo, mas seja de fato feliz.
5  Se estão com o casamento marcado, o vestido comprado, festa paga... Se já pensa em se separar  antes da festa, imagine o estrago que pode acontecer quando estiverem vivendo sob o mesmo teto. Nesta situação, cancele tudo! Desconvide as pessoas, pegue o dinheiro de volta e pague as multas necessárias. Os prejuízos – inclusive o moral –  serão maior se prosseguir  com isso. Não leve a diante  algo que já sabe hoje que  não tem chances de perdurar.
PARA AJUDÁ-LA
- Não deixe que terceiros influenciem suas decisões.
- Por mais dolorida que  seja, sempre diga a verdade.
- Assuma responsabilidades  e não o culpe por suas decisões.
- Evite discussões. A ideia é preservar ao máximo a amizade.
- Discordaram? Discutam  na hora e pronto. Não entupa  o celular dele com mensagens, e-mails, ligações, recados...

O Psicológico por detrás da Fibromialgia.

Não gosto de postar assuntos relacionados a doenças físicas. Entretanto, este artigo escrito por uma psicóloga sobre um tem atual, fibromialgia, é interessante por ressaltar a importância de problemas psicológicos na eclosão de uma doença. Se tiverem amigos ou parentes com fibromialgia, passem este texto para eles.

Fibromialgia não chega a ser uma doença. Se você fizer uma biopsia das partes que doem, enviar para análise, fazer cultura, olhar no microscópio (…), nada vai surgir. O tecido não está doente. Não há nenhum vírus ou bactéria. E, a boa notícia, ninguém morre disso. No entanto, quem sofre de fibromialgia não tem a  menor dúvida de que alguma coisa está errada.
Que nome dar?
Diz-se “síndrome”, “distúrbio”, “patologia”. Seja lá qual for o nome, existe, e causa imensa morbidade para os acometidos.
Quem tem fibromialgia?
Fibromialgia pode acometer homens e até crianças, mas isso é bastante raro. Mais de 95% das pessoas que sofrem deste mal são mulheres, geralmente com idade superior a 20 anos.
Quais os sintomas de fibromialgia?
Dor no corpo todo. Dor “na carne”, não nas juntas. Dói o dia inteiro, mas a dor é particularmente maior ao acordar (parece que se “levou uma surra” na noite anterior”), sente-se uma discreta melhora ao longo do dia, mas no final da tarde a dor volta com toda sua intensidade. Dorme-se mal nesta síndrome. A cabeça “não para”. Todos os problemas da humanidade passam na cabeça da fibromiálgica, mas em especial os dos parentes próximos. O sono é descrito como “não reparador”, ou seja, a pessoa não descansa. Tem-se a sensação de cansaço e sonolência por todo o dia. Em muitas pessoas as mãos estão inchadas, principalmente pela manhã, algumas vezes formigam, ou ficam dormentes. Para outras, por momentos, a respiração pode ficar difícil, como se houvesse um grande peso sobre o peito. Essa sensação passa sozinha após minutos ou horas mas tende a voltar ao longo do dia. Dores de cabeça são comuns. Causa ou conseqüência, a depressão é muito freqüentemente associada à fibromialgia.
Como ter certeza de que eu tenho fibromialgia?
Não há exame diagnóstico específico. É muito comum a pessoa passar de médico em médico, realizar milhões de exames, de sangue à ressonância magnética, sem encontrar nada de errado. O diagnóstico de fibromialgia é baseado em exames laboratoriais normais, que excluem outras doenças que possam imitar a fibromialgia, e no quadro clínico típico. Os famosos “pontos em gatilho” da fibromialgia (pontos bastante dolorosos à palpação) são indicativos mas com maior valor para trabalhos clínicos do que para o diagnóstico em indivíduos.
O que causa fibromialgia?
Para ir direto ao ponto, o que causa a fibromialgia é o sono ruim. Quem não descansa por um período contínuo e duradouro fica com dores no corpo todo. É o que acontece na fibromialgia e em outras patologias do sono. Em outra doença, a apnéia do sono, por exemplo, o indivíduo não dorme por uma razão bem diferente: se ele aprofunda no sono engasga e sufoca. Mas o resultado é o mesmo: dores no corpo, dores de cabeça, cansaço e sonolência. Uma mãe que não consegue dormir porque o bebê acorda a noite toda também sente dores semelhantes. Mas, na fibromialgia, o que causa o sono ruim? Como já mencionado, a fibromiálgica não dorme porque “a cabeça não desliga”. Porque então “a cabeça não desliga”? Aí entra o próximo tópico.
A personalidade fibromiálgica
Fibromiálgicas carregam o mundo nas costas. Preocupam-se com tudo e com todos. Porque o filho vai mal na escola, porque a filha perdeu o emprego, porque o genro não dá bola para os problemas, porque o marido não se envolve… Trabalha e preocupa-se com e para todos. E freqüentemente aflige-a o fato de que ninguém se preocupa com estes problemas como ela. Bem, se uma pessoa toma conta do mundo sozinha, como é que ela vai conseguir dormir? Quem vai tomar conta do mundo enquanto ela estiver “desligada”? Os problemas são enormes, e após um vem logo outro. E a fibromiálgica passa a vida esperando as coisas melhorarem para ela começar a se cuidar, para começar a ser feliz. Mas as coisas nunca
melhoram o bastante.
Fibromialgia tem cura?
Tem. Mas depende muito mais da paciente do que do médico. Ao médico cabe apenas orientar e passar algumas medicações. As medicações na fibromialgia não são mágicas. Elas se baseiam em relaxantes musculares, que melhoram o sono e “desligam” um pouco a pessoa, e antidepressivos. Alguns antidepressivos também dão sono, outros apenas combatem a depressão associada, e diminuem a ansiedade. Muitas fibromiálgicas ficam dependentes de remédios para dormir e ansiolíticos, que resolvem muito parcialmente os problemas. Os relaxantes musculares e antidepressivos não causam dependência, mas, infelizmente, perdem a eficácia após mais ou menos de 8 a 12 meses. Então os problemas voltam, e os remédios não mais funcionam.
É verdade que esportes têm papel importante na fibromialgia?
Sim. Esporte age de diversas maneiras. Em primeiro lugar melhora a forma física, a auto-estima e o organismo como um todo. Em segundo, libera uma série de hormônios e mediadores que aliviam a dor e o cansaço. Em terceiro, pode melhorar a qualidade do sono. Por fim, o esporte é um momento onde a fibromiálgica deixa o mundo de lado para cuidar de si mesmo. Isso apenas já é grande avanço! Qual esporte fazer? Tenha em mente duas coisas: primeiro, a atividade deve ser para a vida toda! Portanto não faça algo que não goste, ou que não vai agüentar muito tempo. Se academia te entedia, mas dança te dá prazer, dance! Se cansar de um mude para outro. O importante é não ficar parada. Combine esforço aeróbico com alongamento. Musculação não é o mais indicado. Segundo, um corpo
dolorido e contraído dói mais ao exercício. É comum e esperado que as dores piorem no início das atividades físicas. Este é o momento de usar as medicações que seu reumatologista indicar, elas darão algum alívio. Insista. Continue. Faça por gosto e por você.
Como curar fibromialgia?
Geralmente uma crise forte de dor anuncia que a pessoa está realmente num limite e que uma mudança no estilo de vida é urgente. Algo está “demais”, pesado demais mesmo para esta pessoa campeã em agüentar as coisas. Esta crise pode ser uma oportunidade de alavancar uma transformação, e a cura. Entenda esta crise de dor aguda como um grito do
corpo pedindo que a pessoa atenda as exigências maiores de sua essência. Para curar a fibromialgia tem-se que tomar consciência dos mecanismos que causam a doença, e mudá-los. Os remédios são fundamentais, viabilizam uma condição onde a transformação tem chances de acontecer, aliviam por alguns meses. Este tempo é valioso para a pessoa mudar completamente o jeito como leva a vida. “Se trago as mãos distantes do meu peito, é que há distância entre intenção e gesto”, diz Chico Buarque. Da mesma forma, conscientizar-se está ainda a alguma distancia de resolver o problema. Pode não ser fácil mudar os padrões de comportamento de uma vida toda. Por isso psicoterapia é fundamental. Simplesmente deixar de se preocupar com as coisas e pessoas não é possível. Se fosse, deixaria um vazio enorme. A fibromiálgica pode perceber que há anos não vive sua própria vida. Reconstruí-la, retomar objetivos próprios e prazeres pessoais é fundamental. Lidar com a culpa de “deixar as pessoas à própria sorte” também pode ser difícil. A combinação da medicação certa, exercícios físicos, auto-conhecimento e muita vontade é a única fórmula capaz de operar milagres.
Autora:
Dra. Marina Petrilli Segnini dos Santos
Psicóloga – Psicoterapêuta ( CRP 06/65345)

terça-feira, 14 de abril de 2015

Contribuindo para uma infância sem racismo.

Não gosto de estigmatizar ou condenar as pessoas, ainda que pareçam estar erradas. Prefiro educar, ensinar e orientar. O racismo, por exemplo. Adorei este texto e passo aos leitores. Podemos fazer muito pelas crianças, pelas novas gerações, infundindo-lhes estes conceitos.

Dez maneiras de contribuir para uma infância sem racismo


1. Eduque as crianças para o respeito à diferença. Ela está nos tipos de brinquedos, nas línguas faladas, nos vários costumes entre os amigos e pessoas de diferentes culturas, raças e etnias. As diferenças enriquecem nosso conhecimento.
2. Textos, histórias, olhares, piadas e expressões podem ser estigmatizantes com outras crianças, culturas e tradições. Indigne-se e esteja alerta se isso acontecer – contextualize e sensibilize!

3. Não classifique o outro pela cor da pele; o essencial você ainda não viu. Lembre-se: racismo é crime.

4. Se seu filho ou filha foi discriminado, abrace-o, apoie-o. Mostre-lhe que a diferença entre as pessoas é legal e que cada um pode usufruir de seus direitos igualmente. Toda criança tem o direito de crescer sem ser discriminada.

5. Não deixe de denunciar. Em todos os casos de discriminação, você deve buscar defesa no conselho tutelar, nas ouvidorias dos serviços públicos, na OAB e nas delegacias de proteção à infância e adolescência. A discriminação é uma violação de direitos.
6. Proporcione e estimule a convivência de crianças de diferentes raças e etnias nas brincadeiras, nas salas de aula, em casa ou em qualquer outro lugar.

7. Valorize e incentive o comportamento respeitoso e sem preconceito em relação à diversidade étnico-racial.

8. Muitas empresas estão revendo sua política de seleção e de pessoal com base na multiculturalidade e na igualdade racial. Procure saber se o local onde você trabalha participa também dessa agenda. Se não, fale disso com seus colegas e supervisores.
9. Órgãos públicos de saúde e de assistência social estão trabalhando com rotinas de atendimento sem discriminação para famílias indígenas e negras. Você pode cobrar essa postura dos serviços de saúde e sociais da sua cidade. Valorize as iniciativas nesse sentido.
10. As escolas são grandes espaços de aprendizagem. Em muitas, as crianças e os adolescentes estão aprendendo sobre a história e a cultura dos povos indígenas e da população negra; e como enfrentar o racismo. Ajude a escola de seus filhos a também adotar essa postura.
Fotos: João Ripper e Manuela Cavadas – © UNICEF

sábado, 11 de abril de 2015

Onze regras INEGOCIÁVEIS no casamento e quase ninguém fala.

Temas sobre casamento, felicidade, amor e divórcio rendem muitos acessos ao blog. Assim sendo, vai mais um. Com humor e escrita leve é gostoso de ler o texto de Danilo Barba, do site "Sexo Oposto". Está escrito para as mulheres, mas pode fazer transposição para o universo masculino sem maiores problemas.

Parece até que foi ontem que vocês subiram no altar e fizeram a promessa de ficar juntos na saúde e na doença, na pobreza ou na riqueza, no pior ou no melhor. Surreal! Mas à medida que os anos vão passando, e a coisa vai ganhando forma e rotina, as regras silenciosas da convivência finalmente ficam claras como um dia ensolarado. Veja a seguir quais são as onze atitudes que você deve manter para sustentar os laços matrimoniais - e veja se você é capaz! 



1. Apenas acene com a cabeça e concorde. Você pode achar que é a ideia mais idiota que já ouviu, mas não importa. Apenas acene positivamente com a sua cabeça e espere que funcione para ele. 

2. Jamais diga “eu te avisei”. Não funcionou, né? Bem, não diga uma palavra. Porque você o ama.

3. Saiba quando calar a boca. Você pode ser uma esposa bastante vocal, mas saiba quando manter os lábios pregados. Exemplo: enquanto o seu homem estiver montando o kit de parquinho das crianças sob um calor de 40 graus, ele provavelmente vai encaixar algumas peças erradas – e perder a sanidade. Digamos que este não é o melhor momento para ridicularizar seu método ridículo de trabalho, ou pela falta de leitura do manual de instruções. Apenas leve-o um chá de camomila e fique na sombra. 


4. Guarde suas opiniões sobre a família dele pra você. Se você tem que cantar o mantra da serenidade toda vez que pensa nos podres da família do cara, mantenha-os apenas na sua cabeça. Nunca diga nada na frente dele, a menos que esteja preparada para ouvir os referentes aos seus entes queridos também.

5. Não ameace se divorciar toda vez que algo pequeno acontece. Ele colocou o copo sobre a mesa sem nada por baixo, mas não há necessidade de listar os itens do que você deseja no divórcio (embora você deixaria ele manter o copo na mesa com uma ‘bolacha’ embaixo). Você não vai chegar a lugar algum. Ele não vai a lugar nenhum. Tire o telefone do advogado do speed dial. 

6. Não compartilhe coisas íntimas com estranhos. Talvez um comercial de 30 segundos tenha durado mais do que o sexo de ontem à noite. Talvez ele acabou ficando tão bêbado que acabou fazendo xixi no aquário. Talvez ele tenha perdido o emprego por acusações de nudez em público. Não há necessidade de colocar isso no Facebook ou compartilhar com todos os seus amigos. Respeite seu homem e saiba quando manter as coisas privadas…privadas. 


7. Não traia . Você não quer ver ele paquerando uma garçonete na pizzaria, certo? Pois o homem também não quer ver você paquerando ninguém. Você sabe melhor que ele: não vale a pena! 

8. Nunca pare de celebrar junto. E daí se você passou as últimas duas décadas de feriados com o mesmo cara? Celebre bastante em cada um deles, como se fosse o primeiro Natal, primeiro Dia dos Namorados, primeiro aniversário. Assim que vocês pararem de celebrar juntos, a chama começa a apagar. Compre uns Ray-Bans novos pra ele, mesmo sabendo que o parceiro vai perdê-los em um mês. Tudo bem, em uma semana. 

9. Saiba a resposta correta. Ele deveria saber como responder a perguntas como “estou gorda?” e “ela é mais bonita do que eu?”. E você deveria ter a resposta na ponta da língua para questões como “você se incomoda se eu assistir futebol?” – afinal, quem se importa se você realmente não quer assistir futebol? Aquele homem comeu sua lasanha ontem à noite. Dê uma folga pra ele. 


10. Siga a regra de ouro. É bem simples na realidade. Trate-o da maneira que você gostaria de ser tratada e, se o cara for bom, ele será recíproco ao seu amor e respeito. Mas não importa o quão frequente você segura os seus gases no ventre, ele nunca vai segurá-los. Isso é casamento. Aceite. 

11. Lembre-se: lua de mel não dura pra sempre. Elas não duram mesmo. O casamento exige trabalho duro assim que as borboletas no estômago morrem e a excitação diminui. O amor não é um sentimento. É uma ação. E como ação, não quero dizer agir como um louca e sair até com o entregador de pizza porque a seu marido borras as cuecas – é bem provável que ele também borre as suas. É um gramado que nem sempre é mais verde, compreende? 

quarta-feira, 8 de abril de 2015

É sofrido chegar ao sucesso?

"Pequeno Guru" é um bom site, de onde retiro belas postagens. Passar para os leitores assuntos que fazem pensar é meu objetivo. Vamos ao artigo.

Sucesso é custoso?

Quanta prática é necessário para se tornar excelente em algo? Esse é um debate recorrente. Nas artes-marciais, a faixa preta é uma grande conquista, mas não é o bastante para lhe tornar um mestre. Grandes empresas exigem anos de experiência na função ao contratar para seus cargos mais altos. Malcolm Gladwell levantou a bandeira das 10.000 horas de prática e o número se tornou referência em excelência.
Alguns anos depois, cientistas disseram que a prática só corresponde a 1/3 da habilidade de um músico ou jogador de xadrez, explicando porque alguns levam 26 anos para chegar a grandmaster, enquanto outros prodígios alcançam o feito em apenas dois. Ainda assim, não há um estudo conclusivo sobre o assunto e talvez nunca haja. Acredito que jamais descobriremos a fórmula infalível do sucesso, mas não é por isso que vamos desistir de procurar.
Os outros 2/3 do sucesso, segundo o estudo, estão ligados a fatores como genética e o ambiente. Prodígios, por exemplo, compartilham características com autistas, uma alta tolerância à repetição e grande foco, fatores ligados à genética. Pais incentivadores, boa renda e morar em um lugar cheio de oportunidades são exemplos de fatores ambientais positivos. Isso fecha a fórmula do sucesso dos cientistas. Mas já que não podemos nascer de novo e tampouco escolher o local e os nossos novos pais; continuamos tendo controle sobre apenas 1/3 do sucesso — a prática. Escrevi tudo isso para chegar ao filme Whiplash, um dos meus favoritos de 2014. Como o subtítulo brasileiro já revela, é sobre buscar a perfeição.
O filme que conquistou Sundance, Cannes e foi parar na categoria mais cobiçada do Oscar (é também o 2º filme com maior avaliação no site Rotten Tomatoes) é sobre um jovem baterista comum no mais importante conservatório de música dos Estados Unidos. O filme que custou menos do que o próximo filme do Selton Mello, tem um diretor desconhecido, um ator de filmes adolescentes e foi filmado em apenas 19 dias. De alguma forma, esses ingredientes resultaram em um filme espantosamente bem feito e com uma mensagem poderosa. Para alguns, é um filme sobre triunfar, para outros, uma tragédia. Para mim, é uma história sobre sucesso, e nem sempre histórias de sucesso são histórias felizes.
“Whiplash” é uma das músicas mais difíceis para um baterista. Nas palavras do diretor e roteirista do filme, “ela foi feita pra ferrar com você e o tirar do sério”. Hank Levy, seu compositor, estava tentando algo diferente no jazz quando a compôs, o que parece ter conseguido já que poucos a tocam com maestria até hoje.
“Bom trabalho é a pior junção de duas palavras que pode existir”
A mensagem central do filme nasce da concepção de que o melhor de cada um precisa ser praticamente expurgado, e elogios não deixam isso acontecer. Quantos grandes trabalhos deixam de ser feitos porque alguém, em algum momento, ouviu um“bom trabalho, cara” e relaxou? É claro que a ideia de nunca elogiar é extrema, mas pense na importância de ter uma pessoa que lhe provoca na medida certa para extrair o seu melhor. Um chefe que lhe dá um grande projeto, mas que se enfurece com trabalhos abaixos de “excelente”; um professor conhecido por dar notas baixas que faz os alunos estudarem de verdade; pais que cobram e orientam, em vez de proteger e dar tudo de mão beijada. Pessoas assim são capazes de extrair de nós o que nem sabíamos que tínhamos, e na maioria das vezes é na dor, não no amor. Duas questões para se pensar:
  • Quem extrai o melhor de você?
  • O quanto você é capaz de aguentar para ser o melhor?
Muitos Band-Aids
Para garantir o seu lugar como baterista principal na banda de jazz (dominando as músicas “Whiplash” e “Caravan”), Andrew toca por horas até respingar sangue sobre a bateria. Parece exagerado, mas bateristas confirmam que isso acontece ao praticar com tanta intensidade por horas. O sangue visto no filme (ao menos uma parte) era, de fato, do ator Miles Teller. Calos e feridas têm uma razão de existir, eles servem para tornar você mais forte. Tudo que você precisa é aguentar a dor e deixar que o tempo aja. Com vocês a resiliência, a qualidade mais rara em seres humanos hoje em dia.
Andrew tinha uma motivação comum, uma perseverança fora do comum e uma raríssima resiliência. Ele queria ser um grande baterista, praticava muito mais do que os outros e aprendeu engolir o ego e a transformar raiva e frustração em estímulo. Andrew passava o que muitos funcionários de empresas modernas passam hoje em dia, seu esforço não era reconhecido, pelo contrário, era menosprezado e quase humilhado. Adiciono duas novas reflexões:
  • Qual o limite da cobrança?
  • Os outros podem acabar com a nossa motivação?
Essas duas questões vieram à minha mente durante o filme. E eu acredito que as respostas estão dentro de cada um. Vivemos em um mundo cheio de cobrança, mas pouca tolerância. Um mundo que nunca ouviu tanto sobre motivação é, ao mesmo tempo, o que a tem em menor quantidade. É verdade que o que não nos mata, nos fortalece, e essa é uma lição que todos devem aprender individualmente. O sucesso quase nunca é uma história feliz, mas uma cheia de obstáculos. Para chegar lá, não basta querer, tem que sofrer um pouco.

sábado, 4 de abril de 2015

Vida após a morte é conto de fadas, diz Stephen Hawking.

Nesta época de Semana Santa, para os Católicos, creio que um assunto  polêmico vem a calhar: vida após a morte. Até mesmo porque em um canal de TV existe uma novela que repete este diapasão. Espíritos se comunicando a torto e a direito com todos os outros personagens, vivos ou mortos. Uma querida amiga se tornou "espírita". Agora o título é bem provocador (um dos adjetivos que me imputam).

“A crença de que um céu ou um paraíso após a morte nos espera é  um conto de fadas  para diminuir o medo da morte.
Não existe nada depois que o cérebro – o computador de nosso corpo – é desligado".
O cientista sofre de uma doença degenerativa incurável que o deixou imóvel em uma cadeira de rodas construída para ele, com um sistema eletrônico pelo qual se comunica com uma voz metálica.
Disse que, por conta de sua doença, vive há 49 anos a perspectiva de uma morte prematura. Em 2009, ele teve de ser internado às pressas e esteve à beira da morte. “Eu não tenho medo da morte, mas não tenho pressa de morrer”, afirmou. “Tenho tanta coisa que quero fazer primeiro.” 
Assim como não existe um céu para os computadores quebrados, assim também não haverá um  para depois que nossos cérebros pifarem. É um verdadeiro conto de fadas.
Ele vai além do que disse no livro “The grand design”:  que não há necessidade de um criador para explicar a existência do Universo. Os líderes religiosos do mundo todo, compreensiva e “amorosamente”,  teceram enxurradas de críticas ao cientista. Acusaram-no até de falácia lógica.
As ideias do físico traçam uma linha tênue entre o uso de Deus como metáfora e a crença em um criador onisciente cujas mãos conduzem o cosmo.
O cientista deu entrevista ao jornal britânico The Guardian. Em resumo, eis o que ele falou:
- Por que estamos aqui?
O universo é governado pela ciência. Mas a ciência não consegue resolver esta equação. É preciso recorrer à teoria darwiniana da seleção natural.

- A nossa existência se deve à sorte e não à criação de Deus?
A ciência nos diz que muitos e diferentes tipos de universo surgirão espontaneamente do nada. É uma questão de sorte estarmos onde estamos.

- Já que estamos aqui, o que devemos fazer?
Devemos procurar os maiores valores de nossas próprias ações.
                                                                         

O universo se
 criou, disse 
 o cosmólogo


E os leitores, o que acham disto?

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Cinco ideias DESCONCERTANTES que levam à felicidade.

A começar pelo dia. Primeiro de Abril. Mas tudo é verdade.
Nosso objetivo é a felicidade. Como conseguir ou atingi-la são outros quinhentos. Com frequência, posto ideias sobre o tema. Hoje, é meu colega e psicólogo Ismael dos Santos, que tem um belo blog, que vai apontar  cinco desconcertantes ideias, segundo a ciência, que podem levar ou causar a felicidade, e que ele leu na revista Galileu. Preparem-se para ler.

Os 5 segredos da felicidade segundo a ciência

Ser feliz não é comer sempre o mesmo prato no restaurante que você mais gosta ou gozar de uma vida plena e tranquila; a ciência mostra que a chave para a satisfação pessoal é fazer coisas arriscadas, desconfortáveis e até mesmo desgastantes*

Para nós, psicólogos que estamos sempre viajando de avião, a maneira como descrevemos nossa profissão para o vizinho de assento é determinante para saber se passaremos cinco horas ouvindo intrigas, detalhes de um casamento decadente, ou sobre o quanto é impossível resistir a uma bomba de chocolate. Mesmo usando fones de ouvido enormes, é impossível ignorar aquele passageiro decidido a contar sua história de abandono na infância. Para os que arriscam dizer a verdade e admitir que estudamos a felicidade, a resposta é quase sempre a mesma: o que eu posso fazer para ser feliz?

 
O segredo da felicidade é uma preocupação cada vez mais importante na era moderna, já que o aumento da estabilidade financeira proporciona a muitos a oportunidade de se concentrar no crescimento pessoal. Uma vez que já não somos mais caçadores preocupados em encontrar a próxima presa, procuramos viver nossas vidas da melhor maneira possível.

A busca da felicidade é uma epidemia mundial — em um estudo com mais de 10 mil participantes de 48 países, os psicólogos Ed Diener, da Universidade de Illinois, e Shigehiro Oishi, da Universidade de Virginia, descobriram que pessoas de todos os cantos do mundo consideram a felicidade mais importante do que outras realizações pessoais altamente desejáveis, tais como ter um objetivo na vida, ser rico ou ir para o céu. A febre da felicidade é estimulada em parte pelo crescente número de pesquisas que sugerem que, além de ser boa, a felicidade também faz bem — ela está ligada a muitos benefícios, desde maiores salários e um melhor sistema imunológico até estímulo à criatividade.

A maioria das pessoas entende que a felicidade verdadeira é mais do que um emaranhado de sentimentos intensos e positivos — ela é melhor descrita como uma sensação plena de “paz” e “contentamento”. Não importa como seja definida, a felicidade é parcialmente emocional — e por isso está ligada à máxima de que cada indivíduo tem um ponto de regulação, como um termostato, definido pela bagagem genética e a personalidade de cada um.

A felicidade verdadeira dura mais do que uma dose de dopamina, por isso é muito importante pensar nela como algo que vai além da emoção. A sensação de felicidade de cada um também inclui reflexões cognitivas, tais como quando você ri — ou não! — da piada do seu melhor amigo, ou quando analisa o formato do seu nariz ou a qualidade do seu casamento. Somente parte desta sensação tem a ver com o que você sente; o resto éproduto de um cálculo mental, em que você computa suas expectativas, seus ideais, a aceitação daquilo que não pode mudar e inúmeros outros fatores. Assim, a felicidade é um estado mental e, como tal, pode ser intencional e estratégico.

Não importa qual seja o seu ponto de regulação emocional, seus hábitos diários e suas escolhas — da maneira como você lida com uma amizade até como reflete sobre decisões em sua vida — podem influenciar o seu bem-estar. Os hábitos de pessoas felizes foram documentados em estudos recentes e fornecem uma espécie de manual a ser seguido.


Aparentemente (e paradoxalmente, é preciso dizer), atividades que causam incerteza, desconforto, e mesmo uma pitada de culpa estão associadas às experiências mais memoráveis e divertidas das vidas das pessoas. As pessoas mais felizes, ao que parece, têm vários hábitos não-intuitivos que poderiam ser considerados como infelizes. Ou seja, nem tudo aquilo que os livros de autoajuda defendem que pode te fazer feliz tem parcela significativa na sua felicidade. A felicidade pode vir de onde menos se esperava. Duvida? Que bom, isso significa que você tem grandes chances de ser feliz.