Fazenda onde nasceu o blogueiro. Foto Luis Fernando Gomes

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quarta-feira, 25 de junho de 2014

E se te machucarem? "Pratos". Pequena Fábula. Grande Sabedoria






Ouvi esta história recentemente em forma de diálogo e a achei muito boa.

- Pegue um prato e jogue-o no chão.
- OK.
- Quebrou?
- Sim.
- Agora diga “sinto muito”.
- Ok. Sinto muito.
- O prato vai voltar ao que era antes?
- Claro que não.
- Entendeu?

Podemos tirar três lições desta história.
1)     Se alguém o machuca, não precisa dizer “ok, tudo bem”. Provavelmente você vai ficar machucado por uns tempos.
2)     Se você machuca alguém, você deve fazer todo o possível para melhorar a situação – mas não espere que o que aconteceu seja esquecido.
3)     Sempre que possível, evite este tipo de coisas. Não seja descuidado com pratos ou com  pessoas.

Vejam onde li:  Vale a pena conhecer.

 The Art of Non conformity

por Chris Guillebeau






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sexta-feira, 20 de junho de 2014

Por que gostamos tanto das emoções negativas?




Em Cursos de Inteligência Emocional, a raiva tem um capítulo importante. Ela é muito poderosa e nos absorve demais. Outras emoções negativas também pioram nosso estado emocional. Li este texto em um site de Yoga, penso que ele é pertinente e trouxe para as considerações dos leitores.



O discípulo chegou perto do mestre e perguntou: o que devo fazer para ser um iluminado. Respondeu o guru: “ame a todos e sempre diga a verdade”. Passados alguns dias, ele voltou ao mestre e falou: “Tentei e descobri que a verdade é que não consigo amar a todos”.

O tipo de verdade que o mestre queria falar era sobre “mentira”. A mentira entre você e a iluminação: identificação com as emoções negativas, acreditar  que sua raiva, desapontamento, ódio, aversão ou tristeza é a verdade. Mesmo se você disser: “Estou com raiva”, “estou triste”, “estou desapontado”, são forma que usamos para nos convencer, para mentir para nós mesmos sobre como na verdade somos. Não somos treinados para descobrir de onde vêm as emoções negativas, ou que poderíamos senti-las ou não – é uma opção e não algo que nos é impingido. Porém,  por causa de nosso condicionamento ou do reforço deste condicionamento através dos hábito, quando elas surgem dentro de nós, sentimo-las realmente e naquele momento elas são muito reais. Sua presença é tão forte que não conseguimos ignorá-las. Como, por exemplo, uma pessoa muito agressiva vem para o seu lado – como no bullying – é difícil ignorá-la e seguir em frente, ir embora, porque você está preso nas teias de suas vibrações energéticas  - você sente a raiva de quem faz bullying e isto faz você sentir medo. Quem pratica o bullying se identifica com uma emoção negativa, como a raiva, e você, perto dele,  também poderá se identificar com uma emoção negativa, como raiva ou medo. Emoções são contagiosas e podem influenciar a maneira como as outras pessoas sentem a respeito delas mesmas.
Por que as emoções negativas são tão estimadas?  Ou porque a pessoa se sente realizada ou porque pelo menos elas  promovem temporariamente um sentimento de satisfação no fato de que lhe dão a sensação de se sentir viva.  Esta é a razão porque elas fazem você ficar viciado. Você se vicia em raiva porque ela joga você para cima. Há uma correspondente liberação química de adrenalina: seu coração bate forte, o sangue “ferve” e você se sente poderoso, forte. Beleza, não? Não para quem quer ser um iluminado ou deseja uma realização pessoal, um aperfeiçoamento nos relacionamentos. Deixar você poderoso acaba promovendo uma percepção de isolamento e de separação. Emoções negativas sempre o afetarão psicologicamente, alimentando o sentimento de isolamento e separação dos outros.
Muitos de nós crescemos com a sensação de desamparo: “Eu contra eles”, “Tenho de ter muita força para lutar contra estas coisas que me acontecem – o mundo todo está contra mim” Assim como você adquire tolerância a outras drogas , você precisa de cada vez mais estímulos para deixá-lo bem “ligado”: uma espiral para baixo. A raiva pode levar ao desapontamento, que pode levar à frustração, que pode levar à tristeza, que pode levar à depressão, e assim por diante. À medida que o caminho vai para baixo, você treina sua mente, seu corpo, seus sistemas endócrino e nervoso para encontrar aquilo que você mais deseja e finalmente você chega a um terrível estado de confusão, de auto absorção e aborrecimento: a antítese da consciência iluminada, caracterizada pela liberdade, serenidade e tranqüilidade de ser.
A raiva e outras emoções negativas podem ser muito bem justificadas em determinado momento, mas como dizem os mestres: “é melhor ser livre do que estar certo”.

Deixe o sol brilhar, ou jogue alguma luz na escuridão ou aumente aquilo que estava estreito ou constrito. As dores que se intensificam tendem a ficar muito mais  “doloridas”. Expansão da mente ou consciência cósmica, eis o objetivo do ser humano, dissolvendo as barreiras que existem entre você e os outros. No fundo, no fundo queremos, todos,  a mesma coisa. Não importa quem você é. Para se ver no outro, pratique emoções positivas, como afabilidade, compaixão, amizade. Isto conduz à  tolerância e à habilidade para reconhecer mais coisas comuns do que diferentes, e isto o levará a amar. Amar, afinal, é a verdade por excelência.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Antidepressivos sem Terapia NÃO têm efeito, diz pesquisa

A depressão ataca milhões de pessoas no mundo. Os antidepressivos são muitíssimo utilizados. Mas as pesquisas revelam que eles sozinhos não são suficientes. O complemento - a psicoterapia - é essencial. Leiam este texto.

Os estudos mais recentes vêm mostrando que os antidepressivos restauram a capacidade de determinadas áreas do cérebro a fim de contornar rotas neurais cujo funcionamento não está normal, mas essa mudança só trará benefícios se acompanhada de uma mudança do paciente – mudança esta obtida através da psicoterapia.
Essa mudança no “hardware” do cérebro só trará benefícios se houver uma mudança no “software” – o comportamento do paciente – algo que não é suprido pelos antidepressivos, só podendo ser alcançado mediante a psicoterapia ou terapias de reabilitação; O alerta está sendo feito pelo neurocientista Eero Castrén, da Universidade de Helsinque (Finlândia).



Plasticidade cerebral

Milhões de pessoas em todo o mundo tomam antidepressivos seguindo receitas de seus médicos, e as empresas farmacêuticas têm faturado bilhões de dólares vendendo essas drogas.
Pesquisas em modelos animais demonstram que os antidepressivos não são uma cura por si só; Em vez disso, o seu papel é o de restaurar a plasticidade no cérebro adulto.
Os antidepressivos reabrem uma janela da plasticidade cerebral, que permite a formação e a adaptação de conexões cerebrais através de atividades específicas e observações do próprio paciente, de forma semelhante a uma criança cujo cérebro se desenvolve em resposta a estímulos ambientais. Quando a plasticidade cerebral é reaberta, problemas causados por “falsas conexões” no cérebro podem ser tratadas – por exemplo, fobias, ansiedade, depressão etc.

A equipe do Dr. Castrén mostrou que os antidepressivos sozinhos não surtem efeitos para esses problemas. Quando antidepressivos e psicoterapia são combinados, por outro lado, obtém-se resultados de longa duração.
“Simplesmente tomar antidepressivos não é o bastante. Nós precisamos também mostrar ao cérebro quais são as conexões desejadas,” disse o pesquisador. A necessidade de terapia e tratamento medicamentoso também pode explicar porque os antidepressivos às vezes não têm efeito. Se o ambiente e a situação do paciente permanecerem inalterados, a droga não tem capacidade para induzir mudanças no cérebro, e o paciente não se sente melhor.

sábado, 14 de junho de 2014

Max Nunes e suas tiradas bem humoradas.

Dia 11 de Junho de 2014 morreu Max Nunes. Inteligentíssimo, extremamente criativo, foi responsável por extraordinários humorísticos da Rede Globo. Já tinha postado este texto aqui no passado, resolvi colocá-los de novo para que os antigos leitores do blog e os novos possam sorrir como tiradas inteligentes.
"RIR É O MELHOR REMÉDIO".

Adoro frases inteligentes, irônicas, piadas, anedotas e trocadilhos. Estes últimos, já os fiz em tempos idos. Revendo uns antigos cadernos meus, onde anotava tudo que me agradava, encontrei estas preciosidades. E, a toda hora,  nada como dar um sorriso, uma risada ou no mínimo, um sorriso amarelo.. Se não me engano, o autor é Max Nunes, escritor de roteiros humorísticos da TV nos anos 60 do século passado.

O jóquei é um sujeito que ganha dinheiro nas costas dos outros.

Há pessoas que, por dinheiro, fazem qualquer coisa. Até trabalhar.

Há cachorros que latem fluentemente. Outros são galgos.

Garoto pobre: Moço, me dá um dinheiro.
Moço: Não. Se der, você não almoça.

Filho de rico é playboy. De pobre, é Office-boy.

Padre: Por que o senhor não vai à Missa?
Bêbado: Porque só o senhor bebe...

Radiologista é um sujeito tão mau, tão mau, que só quer ver a caveira dos outros.

No dia em que os padres puderem casar, eles serão a favor do divórcio.

O melhor momento para o divórcio é no namoro.

- Um animal raro no Brasil.
- Elefante.
- Mas não existe elefante no Brasil.
- Por isto é que é raro.

Se para conseguir emprego é preciso falar inglês, por que tem desempregado nos Estados Unidos?

Quem mata o pai e a mãe, o que é?  Órfão.

A mulher era tão feia que foi desenganada pelo cirurgião plástico.

- Você precisa aprender inglês.
- Por que ?
- A metade do mundo fala inglês.
- E não chega?

Os nossos filhos não são problemas. Problemas são os filhos que dizem que são nossos.

A vida das mulheres é curta. Não conheço nenhuma que tenha mais de 40 anos.

O uso da caxumba faz a boca torta.

Os biquínis são líquidos. Tomam a forma do corpo que os contem.

Ladrão com revolver: Me dá cem reais para eu salvar a vida de um inocente.
Vítima: Você não tem cara de inocente.
Ladrão: Não é a minha vida que está em perigo. É a sua.

O homem morreu e deixou mulher e quatro filhos. Tinha que deixar. Como é que ia levá-los?

Na mulher tudo é provisório. Até o permanente.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

10 Hábitos de Casais Felizes.

No dia dos Namorados, achei um texto bem apropriado.
Ismael dos Santos, psicólogo, tem um blog interessante (http://ismaelpsicol.blogspot.com.br). Pincei este decálogo, bem positivo, para dar uma mãozinha aos casais. Nada como boas idéias para ajudarem as pessoas.

Casamentos não são simples. Às vezes é necessária paciência e várias concessões para que as coisas caminhem bem. Mas afinal, o que é preciso para se ter um relacionamento feliz? Se você um cara que se preocupa com a qualidade da relação e trabalha para melhorar seu casamento, “pode aprender muito observando o comportamento de casais felizes”, é no que acredita o psicólogo Dr. Mark Goulston, do Psychology Today.

Separamos 10 dicas do psicólogo que ajudarão a melhorar a qualidade do seu casamento. Confira!

#1 Vão para a cama ao mesmo tempo - Algo comum no início do casamento, é preciso se atentar para que esta prática não se perca. Irem para a cama juntos é um símbolo forte de cumplicidade. Não importa se um de vocês dois sairá da cama mais cedo. O importante é o ato de dividirem este momento.

#2 Cultivar interesses comuns - Depois que a paixão inicial se acalma, é normal perceber que vocês tem poucos interesses em comum. Isto, porém, não minimiza a importância das atividades que você podem fazer juntos. Se os interesses comuns não estão presentes, casais felizes os desenvolvem. Ao mesmo tempo, não se esqueça de cultivar interesses próprios, isso irá torna-lo mais interessante para sua parceira.

#3 Andar de mãos dadas ou lado a lado - Caminhas lado a lado ou de mãos dadas, é criar e fortalecer vínculos. Para as mulheres é muito desconcertante quando o marido sai andando na frente ou caminha mais devagar querendo ficar para trás. Não deixe que o tempo e a rotina tirem de vocês este hábito tão comum durante o período do namoro. Casais felizes conversam, admiram a paisagem, juntos.
#4 Crie padrões de confiança e perdão - Criar estes padrões ajudará a evitar alguns incômodos ao longo do casamento. Casais felizes quando se desentendem conversam e confiam um no outro e perdoam, se for o caso, ao invés de criar um ambiente de relutância de desconfiança.

#5 Concentre-se nos pontos positivos de sua parceira -  Se você começar a procurar defeitos em sua esposa (ou marido) é certo que encontrará. O mesmo acontece com as qualidades. Tudo depende do que você procura! Casais felizes preferem observar e acentuar as qualidades um do outro e isso os ajuda a lidar com os defeitos.

#6 Se abracem ao se encontrar - Nossa pele tem memória, e ela guarda o "bom toque" (amado), "mau toque" (abusado) e "sem toque" (negligenciado). O contato proporcionado por um beijo rápido não é suficiente para ativar esta “memória”. Casais que dizer “olá” com um abraço mantém sua pele impregnada pelo "bom toque".

#7 Diga "eu te amo" e "Tenha um bom dia" todas as manhãs - Esta é uma ótima maneira de ajudar sua parceira (seu parceiro) a lidar com tranquilidade com toda a correria e stress do dia a dia, como engarrafamentos, problemas no trabalho, etc.

#8 Dizer "Boa noite", todas as noites, independentemente de como você se sinta - Isto mostra ao seu parceiro ou sua parceira  que, não obstante o quanto se sente chateado (a), você ainda quer estar na relação. Dizer boa noite, mesmo chateado, é o mesmo que dizer que a relação de vocês é maior do que qualquer incidente.

#9 Verifique como está sendo o dia dela, ou dele. - Dê um jeito de conversar com ela em algum momento ao longo do dia para saber como vão as coisas. Esta é uma ótima maneira para estar em sintonia e ajustar suas expectativas. Se ela estiver em um dia terrível, você estará pronto para acolhê-la quando chegar em casa.


#10 Tenha orgulho de ser visto com ela - Casais felizes têm o prazer de serem vistos juntos e estão frequentemente em algum tipo de contato afetuoso. Quando se está seguro quanto ao que sente, o homem não tem vergonha de demonstrar seu afeto publicamente, já que isso é expressão de sua realização e felicidade.

domingo, 8 de junho de 2014

Mulher feminina pode ser independente, autônoma?

Antes que me critiquem em misturar mulher feminina e autônoma ou independente, favor ler o artigo. É muito complexo falar do ser humano, independentemente do gênero. Mas vamos lá.



Existe mulher feminina e  independente? Feminina  e autônoma? O que é feminina e o que é independente, o que é autônoma?

Em um texto rico para reflexão, a autora, Regina Navarro Lins,  comenta sobre a confusão que os homens (mulheres também?) fazem a respeito da mulher. Creio que Freud disse que a mulher era como o Continente Africano. Cheio de mistérios? Difícil? Inexplorado? Mas teria que ser explorado?. Vejamos o que o texto diz.

“Uma mulher tem que ter qualquer coisa além da beleza, qualquer coisa de triste, qualquer coisa que chora, qualquer coisa que sente saudade; um molejo de amor machucado, uma beleza que vem da tristeza de se saber mulher feita apenas para amar, para sofrer pelo seu amor e ser só perdão.”, diz Vinicius de Moraes em Samba da bênção.
Você concorda com essa história de que mulher nasceu para sofrer e ser só perdão? Eu não penso assim, entretanto, nos sonhos de alguns jovens, aparece a mulher desempenhando esse papel que dela se espera.
Três rapazes, com pouco mais de 20 anos, conversavam na praia de Ipanema sobre a mulher ideal de cada um. Um deles definiu com clareza o que buscava na amada: “Eu me apaixonaria por uma garota que, depois de fazermos sexo a primeira vez, tivesse nos olhos uma expressão de felicidade ao mesmo tempo que duas lágrimas rolassem pelo seu rosto.” As lágrimas, provavelmente, dariam o toque da feminilidade, isto é, do recato, da culpa, do pedido de perdão.
Hoje fala-se na mulher independente. A mulher que após ter sido sustentada durante séculos pelo pai ou marido, se libertou dessa submissão adquirindo novo status. Essas mulheres ganham seu próprio dinheiro — em muitos casos mais que seus maridos ou amigos —, compram o que desejam, viajam para onde querem, escolhem onde morar e, o melhor de tudo, não têm que prestar contas dos seus gastos a ninguém.
É muito comum se dizer que o homem teme a relação com a mulher independente. Alega-se que, além de não estar preparado para abrir mão da superioridade que o papel de provedor lhe confere, poderia se sentir desvalorizado caso a parceira ganhasse mais do que ele. Mas na realidade não é isso o que acontece. O homem não teme a mulher que tem uma profissão e ganha muito dinheiro. Muitos temem, sim, a mulher autônoma. Ser uma mulher independente ou uma mulher autônoma não é a mesma coisa. Mas existe uma confusão a respeito disso.
A mulher feminina – ganhando ou não o seu próprio sustento – é aquela que se enquadra num modelo imposto para as mulheres – meiga, cordata, frágil, passiva, dependente do homem, sempre se esforçando para agradá-lo, nunca toma a iniciativa sexual…
Mas o que é, afinal, uma mulher autônoma? Em primeiro lugar, ela olha com novos olhos para o mundo, o amor, o homem, a mulher, sem estar presa aos condicionamentos que tanto limitam as pessoas. Tem coragem de ser ela mesma na sua totalidade, e não renuncia a partes do seu eu tentando corresponder ao que dela se espera. Se sente livre para expressar todos os aspectos de sua personalidade, mesmo os considerados masculinos pela nossa cultura, como força, decisão, ousadia.
Na relação amorosa, não se preocupa em se submeter às exigências sociais do que é aceito ou não para uma mulher e vive o máximo possível em sintonia com seus próprios desejos. É evidente que a mulher por quem sonha o jovem da praia não é uma mulher autônoma.
Entretanto, a autonomia não é fácil de ser alcançada. São anos e anos de condicionamento, em que vamos assimilando os valores do lugar em que vivemos, como se fosse nosso idioma natal. Mas atualmente cada vez mais mulheres questionam a suposição da nossa cultura de que a verdadeira felicidade se equipara a estar envolvida com um homem. Isso já é um bom sinal. Ter ou não um homem ao lado está aos poucos deixando de ser a questão básica da vida. Porém, ainda são poucas as pessoas que realmente buscam autonomia.
É evidente que sem independência financeira não existe autonomia. Mas não basta. Existem mulheres totalmente independentes sem autonomia alguma. Quantas você conhece que alcançam sucesso profissional, se tornam brilhantes executivas, e que, no entanto, vivem sonhando em encontrar o príncipe encantado?”


quarta-feira, 4 de junho de 2014

Por que crianças ignoram os pais quando veem TV?

Acho que vocês vão gostar do texto. Traz um conceito novo: cegueira não intencional.

By Philippa Roxby - BBC News .
Não há pai quem não tenha, ao menos uma vez na vida, sido ignorado por uma criança, que prefere continuar assistindo à TV, jogando videogame ou brincando com o celular a acatar as ordens recebidas.
Porém, esse comportamento, capaz de tirar qualquer um do sério, pode não ser proposital, mas estar relacionado à forma como os cérebros dos pequenos se desenvolvem.
É o que sugere uma série de pesquisas realizada por cientistas britânicos, para quem as crianças não ignoram solenemente os adultos, mas sofrem do que eles chamam de "cegueira não intencional".
"Pais e professores devem entender que até quando focam em coisas simples, as crianças têm menor percepção do que está ao redor delas, em comparação com os adultos".
"Uma criança tentando fechar o zíper do casaco enquanto cruza a rua, por exemplo, pode não ser capaz de prestar atenção no tráfego de automóveis, enquanto um adulto com plenas faculdades mentais não teria problema nenhum em exercer esses dois movimentos simultaneamente", acrescenta Lavie.
"Em resumo, a capacidade de percepção do que está fora do foco de atenção se desenvolve com a idade. Dessa forma, crianças menores têm maior risco de sofrer o que chamamos de 'cegueira não intencional'", conclui a cientista.

A constatação de Lavie é baseada em um experimento que ela conduziu recentemente para testar os níveis de "cegueira não intencional" em crianças e adultos.
Lavie pediu a mais de 200 visitantes do Museu de Ciência de Londres para escolher a linha mais longa de uma tela com sete exemplos diferentes.
Em uma das telas, um quadrado preto piscava e, em seguida, participantes tinham de responder se viram a figura.
Enquanto 90% dos adultos foram capazes de perceber a presença do quadrado durante praticamente todo o tempo, menos de 10% das crianças abaixo de 10 anos detectaram o objeto.
Já crianças de 11 a 14 anos demonstraram uma maior capacidade de percepção, enquanto essa aptidão diminuía à medida que a dificuldade da tarefa aumentava.
Essa descoberta surpreendeu Lavie.
"Nas crianças, o córtex visual primário não respondia ao objeto presente na tela e isso parece se desenvolver com a idade, até os 14 anos e depois disso também. Mas eu não esperava que crianças mais velhas também sofressem de 'cegueira não intencional'. Seria interessante ver até que ponto esse comportamento se desenvolve".
Pesquisas anteriores em cérebros de adultos sugerem que o córtex visual primário é a parte do cérebro responsável pela percepção dos objetos. Pacientes que sofreram algum tipo de dano nessa região tendem a experimentar menor noção periférica.
Há, também, implicações óbvias do desenvolvimento tardio desse comportamento. Digitar no celular ao cruzar uma rua, por exemplo, se torna muito mais perigoso se tal percepção não estiver totalmente desenvolvida, por exemplo.

 

Vantagens

'Cegueira intencional' nos ajudaria a concentrar, argumentam cientistas
Mas há um lado positivo na cegueira não intencional.
Quem quer ser distraído por tudo e por todos? Certamente a falta de consciência periférica significa que podemos reter nosso foco e concentrar.
Psicólogos argumentam que todos temos uma capacidade limitada de atenção até certo nível, e quando executamos tarefas árduas, ignorar o que está à nossa volta é fundamental.
Para Richard Wiseman, professor de psicologia da Universidade de Hertfordshire, o processamento da visualização humana "é enormemente complicado".
"Grandes partes do cérebro são dedicadas a essa função. É muito difícil, então não queremos processar o que não é importante". "É por essa razão que precisamos da cegueira não intencional. Do contrário, não seríamos capazes de focar numa determinada tarefa", diz ele.
Uma vez que o cérebro cria a ilusão de que está constantemente monitorando tudo, alega o pesquisador, normalmente nos surpreendemos quando não percebemos algo que beira o óbvio.
Para comprovar sua teoria, Wiseman deu nova roupagem a um teste famoso de atenção seletiva, criado pelo cientista Daniel Simons, para demonstrar quão facilmente deixamos de notar a presença de um gorila em um vídeo.
Enquanto assistiam ao vídeo, os pesquisadores pediam que as pessoas se concentrassem em outras coisas, como, por exemplo, quantas vezes uma bola era passada entre pessoas jogando basquete.
Em outro experimento, Wiseman pediu às pessoas que se concentrassem em um truque de cartas. Durante o truque, alguns itens ao fundo mudavam de cor, mas poucos perceberam a mudança uma vez que estavam focados nas cartas.
Segundo o especialista, pessoas criativas tendem a ter um desempenho melhor nesse tipo de teste, enquanto indivíduos ansiosos ou muito preocupados com a tarefa tendem a notar menos o que foge do seu centro de atenção.
Wiseman acredita que há muitas ocasiões na vida em que não percebemos "o óbvio" porque estamos totalmente focados em outros problemas.
Um exemplo ocorre quando motoristas acabam atropelando pedestres porque estavam prestando atenção em outra coisa (blogueiro enfiando a colher: será que é por isto que os acidentes costumam ocorrer quando estamos perto de casa?), ou pilotos de avião que relatam não ter percebido as luzes de emergência na cabine porque estavam ocupados com outros assuntos.
"Um adulto está constantemente aprendendo a julgar o que é ou não é importante, então estamos mais propensos a cometer esses deslizes", resume Wiseman.

domingo, 1 de junho de 2014

Cinco erros financeiros que podem levar o casamento à bancarrota.

O mês das Noivas já acabou, mas que tal pensar em alguns erros que podem levar à ruína de um casamento? E, entre vários aspectos, o financeiro pesa. Vejamos este artigo interessante.

CINCO ERROS FINANCEIROS QUE PODEM LEVAR O CASAMENTO À BANCARROTA.


Cada casal tem a sua própria relação com o dinheiro: alguns mantêm todas as contas em separado enquanto outros preferem tomar as decisões financeiras juntos. Ainda tem aqueles que optam por cuidar de todo o orçamento, deixando o parceiro a ver navios

De acordo com o site Daily Worth, alguns desses casos podem colocar um dos cônjuges em desvantagem financeira. Veja abaixo quais são os cinco piores erros financeiros cometidos no casamento:


1. Comunhão total de bens
Quando vai se casar, vem à tona o velho debate: juntar o dinheiro com o cônjuge ou manter as contas separadas? Embora ambas as opções sejam eficazes, é vantajoso para o casal ter um dinheiro separado para cada um para gastos pessoais – assim é possível evitar brigas caso alguém gaste demais.
Porém, um problema maior é para quem já tinha bens antes da união ou, então, recebeu uma herança e está com receio de perder as posses caso a relação não dê certo. Casar com comunhão total de bens pode ser uma fria.

2. Sem crédito
Quase todo mundo tem um cartão de crédito, mas nem todo mundo pensa em o que se baseia o crédito na conta. Se você tiver cartões de crédito com seu nome neles só porque você é um usuário autorizado nas contas do seu cônjuge esses cartões não estabelecem o seu próprio histórico de crédito. Nem lhe dá liberdade financeira para fazer oq que você deseja

É importante estabelecer o seu próprio crédito, pois caso o parceiro morra ou o casamento acabe, o crédito é retirado e fica mais difícil para você se qualificar para empréstimos e financiamentos.


3. Herança para aposentadoria
Seu cônjuge é o beneficiário de um parente rico. Vocês já conversaram sobre o fato de que os ativos significativos virão a ele no futuro, e você está contando com essas heranças para garantir a aposentadoria.

Além do risco de divórcio, contar com a herança não é uma boa opção, pois pode haver mudanças no meio do caminho, emergências familiares, investimentos que não deram certo, tratamentos hospitalares longos, entre outros. Nunca conte com herança. Trabalhe e poupe sem pensar nesta eventualidade.

4. Dívidas no nome de um

Mais uma perigosa bobagem.
Caso todas as dívidas do casal estão no nome de somente um cônjuge, vale a pena repensar o planejamento financeiro do casal. Pois dividindo a dívida, o risco de ficar inadimplente por conta de um alto valor é menor; e em caso de divórcio, o peso das dívidas não fica somente para uma pessoa. Isto também é mais justo.


1.    5. Por fora das finanças
Se você é o cônjuge que não entende nada sobre o orçamento do casal, está se colocando em uma desvantagem significativa. Caso vocês se divorciem, o parceiro morra ou precise se ausentar por um determinado período, pode levar um longo tempo para encontrar as informações básicas para cuidar das contas.

Aprenda a lidar com as despesas, receitas, aplicações e investimentos. Saiba o que acontece financeiramente entre o casal.