Fazenda onde nasceu o blogueiro. Foto Luis Fernando Gomes

Fazenda onde nasceu o blogueiro. Foto Luis Fernando Gomes
Fazenda onde nasceu o blogueiro. Foto Luis Fernando Gomes

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Onde comprar meu livro.

Que tal comprar um  bom livro para você e quem sabe um para dar de presente para amigos? 
Eis o livro do seu blogueiro predileto (eu) , com 21 contos bem interessantes e uma belíssima capa e a preço a acessível.

LIVRARIAS ONDE PODE SER ENCONTRADO MEU LIVRO “CONTOS, ENCONTROS E REENCONTROS”.

Belo Horizonte.

Livraria do Cine Belas Artes.  Av. Gonçalves Dias, entre Rua da Bahia e Avenida Bias Fortes. Telefone: 25117151.

Livraria Opus – Av. André Cavalcanti, 583. Gutierrez Tel 33713939 . Telefax: 33325833. Falar com Philipe ou Nilson.

Livraria do Psicólogo e Educador. Avenida do Contorno, 1390, Floresta.
Tel. 33031000 .

Livraria do Ponteio. Shopping Ponteio. Av. N. Sra. Do Carmo.

Papelaria Doce Papel – Rua Juiz da Costa Val, 212 – São Lucas – BH.
 Tel. 32237799 .

Café e Livraria da Praça -  rua Dom Joaquim Silvério, 656 – Coração Eucarístico. Tel. 25140460.




Andrelândia.

Banca de Revista do Dejair – Em frente à Prefeitura e antigo clube da cidade.

São Vicente de Minas

Restaurante Paiol de Minas. Na Rodovia antes de chegar na cidade, indo de São João


BETIM.

Com a Agente Literária Adélia -  telefone: 97527780.


domingo, 26 de janeiro de 2014

A CURA PARA O TÉDIO.


“A cura  para o tédio é a curiosidade. Não existe cura para a curiosidade”  Dorothy Parker.

Não sei quem é Dorothy Parker, mas sei quem é Chris Gellibeau: um escritor que tem uma página na internet, cujos artigos são bem interessantes. O de hoje vai discorrer sobre o Tédio. Traduzo-o com minhas palavras.
“Meu objetivo é viver me maravilhando. Às vezes, falho. Mesmo nas estradas, onde me sinto mais em casa, acostumo-me muito rápido com a beleza e a experiência. Este champagne na primeira classe não está como eu gosto. Ou esta fila de limusines não anda...
Assim como a melancolia ataca todos os extratos sociais – do pobrinho ao ricaço -, assim também o tédio.
Você está numa boa quando de repente, sem mais nem menos bate uma velha sensação em você: fica aborrecido e desencantado. Esta vida não vale nada. Oh céus.
Melancolia é dose, mas o tédio é fácil de ocorrer. Não acho que a resposta é: seja feliz. A resposta deve ser: fique presente e consciente. O antídoto, como disse a escritora lá em cima,  é curiosidade.
Quero ser curioso. Quero fazer perguntas e conhecer pessoas diferentes. E quando alguma coisa der errado (ir para Contagem e me perder no caminho), quero me abrir para novas direções. (Confesso que não foi fácil esta ida a Contagem. Fiquei nervoso, bem p. da vida).
Se acontecer com você, é hora de esticar as pernas e pisar firme em terreno desconhecido. Mude os hábitos.  Acorde mais cedo ou durma até mais tarde. Faça Cooper em outra praça.  Pare de fazer coisas que  o deixam para baixo. Reduza as decisões ao foco.
Todo mundo pode cair na rotina. Você pode cair na rotina mesmo viajando para o exterior todo mês.
Quando bater o tédio, volte correndo para a curiosidade.
Está procurando novos desafios?
a)    Escreva um livro.
b)    Venda-o.


terça-feira, 21 de janeiro de 2014

O corrosivo humor de Emílio de Menezes.

Após muitas postagens sérias, falando de filosofia e psicologia, nada como humor inteligente e perspicaz para nos alegrar a semana dura que se incia (para quase todo mundo  a semana é dura; precisava "ser mana" e não madrasta).

Emilio de Menezes (1866-1918) foi jornalista e poeta curitibano que chegou até mesmo ser membro da Academia de Letras. Era famoso por seus trocadilhos, frases mordazes e críticas ferinas.. Alguns exemplos:

Perguntaram-lhe certa vez se ele sabia qual era a parte mais bonita da mulher. Respondeu:
- Sei-o

  • Contam que, viajando num bonde, tentava sentar-se a seu lado uma atriz enfadonha que lhe assediava sempre que o encontrava. Percebendo haver alguns lugares disponíveis mais atrás, saiu-se então Emílio com esta:
"Atriz atroz, atrás há três!"

Passou uma mulher cheia de jóias pela rua e alguém comentou:
- Que beleza de brilhantes leva aquela senhora!
Emilio replicou na hora:
- Podem ser di... amantes.

Perguntaram-lhe qual era a principal diferença entre o homem e a mulher. Respondeu:
- Eu não concebo.


Cartaz de ontem, à porta de uma redação:
"O sr. senador... não comparecerá hoje ao Senado."
Se começam a noticiar tudo que não vai acontecer, vão ter um noticiário supimpa!

***

A nossa inefável polícia:
Há um conflito. Dão-se tiros de revólver- Chegam os repórteres.
— Que houve aqui?
— Nada. Uns tirozinhos à-toa...
— Mas vocês prenderam?
— Sim, decerto. Prendemos este revólver.

***

Trecho de um discurso patriótico, ontem pronunciado por uma professora suburbana:
- A nossa bandeira é verde-amarela!
Nós temos dever de amar ela!

***

- Por que é que se chama de ano bom o ano que se começa?
- Porque se tem a impressão de que ele não poderá ser igual ao que se acabou.

***

Algumas das principais profecias do Múcio, que serão brevemente publicadas no Almanaque do Barão Ergonte a sair à luz:
- O ano de 1912 terá 365 dias, repartidos em quatro trimestres de três meses cada um.
- Haverá neste ano diversos fatos de grande importância, outros de importância menor; a maior parte não valerá nada.
- O ano será fértil em desastres de automóveis e descarrilamentos na Central.
- Morrerá neste ano um cidadão de avançada idade, muito estimado por seus amigos e a quem todos os seus netos chamam de vovô, exceto um, que ainda não sabe falar.
- Haverá diversas reclamações sobre a falta d'água e sobre o aumento das contas do gás.
- Os telegramas da Europa referir-se-ão amiudadas vezes à questão do Oriente e à polícia imperialista da Alemanha.
- Morrerão na Europa três pessoas importantes que estiveram vivas durante este ano inteiro.
- Fará intenso frio na ilha de Spitzberg e o calor no Sahara será insuportável no verão.
- O Brasil continuará à beira de um abismo.
- Haverá diversas reformas em diversas repartições de diversos ministérios.
- O ano terminará impreterìvelmente a 31 de dezembro.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Pensamentos de Eckhart Tolle. E quem é ele?


 Já li o livro e já indiquei para clientes. Trata-se de O Poder do Agora. Gosto muito do que ele fala. Sei que é difícil colocar em prática. Mas se não nos esforçarmos, nunca vamos conseguir.

Eckhart Tolle, pseudônimo de Ulrich Leonard Tolle (Lünen, na Alemanha, 16 de fevereiro de 1948) é um escritor e conferencista alemão, residente no Canadá, conhecido como autor de best sellers sobre iluminação espiritual. Seu livro mais conhecido é O Poder do Agora. 
Depois de se formar pela Universidade de Londres, tornou-se pesquisador e supervisor da Universidade de Cambridge.Tolle conta que, aos 29 anos, depois de vários episódios depressivos, passou por uma profunda transformação espiritual, dissolveu sua antiga identidade e mudou o curso de sua vida de forma radical. (Isto parece com o “estalo de Vieira”, ou a transformação de Ignácio de Loyola).
Os anos seguintes foram dedicados ao entendimento, integração e aprofundamento desta transformação, que marcou o início de uma intensa jornada interior. Em seu livro, O Poder do Agora, relata as respostas obtidas através dessa busca, explicando que, quando nos alinhamos ao momento presente, uma nova percepção da realidade surge muito mais pura, profunda, poderosa.
Seu último bestseller foi "A New Earth" conhecido também por "O Despertar de uma Nova Consciência". Eckhart Tolle não está vinculado a qualquer religião  mas utiliza-se dos ensinamentos do zen budismo, sufismo (do poeta Rumi), hinduísmo (Advaita Vedânta), dos escritos de Mestre Eckhart e da Bíblia.  Alcançou maior notoriedade em 2008, ao participar, durante três meses, do programa da apresentadora norte-americana Oprah Winfrey, para explicar seus livros.
Vamos às frases:

A vida não tem oposto. O oposto da morte é o nascimento. A vida é eterna.

"Não procure a felicidade. Se você procura, você não achará, porque procurar é a antítese de felicidade"

Há duas maneiras de ser infeliz. Não obter o que deseja é uma. A outra é ter o que deseja.

A causa primária da infelicidade NUNCA é a situação em si, mas seus pensamentos a respeito dela.

Nada do que aconteceu no passado pôde evitar que você se tornasse a pessoa que você é no presente. Se o passado não pode evitar que você seja o que você é no momento, que poder tem este passado? Somente a sua mágoa e aflição  com relação ao passado é que têm poder sobre você.

Você se fortalece com qualquer coisa com que lute. Aquilo a que você resiste persiste.

A vida não é tão séria como a sua mente quer fazer parecer.

Desista de se definir para si mesmo ou para os outros. Você não morrerá. Você nascerá para a vida. E nem se preocupe como os outros  o definem. Quando eles o definem eles estão se limitando, e este é problema deles. 

Em qualquer momento em que você se relaciona com os outros, não o faça como obrigação ou desempenhando um papel, mas com uma Presença Consciente. 

Você só perde algo que você tem, mas nunca perde o que você é.

Aquilo que você ressente no outro ou a que você reage está também dentro de você. (São Jerônimo dizia: eu sou o meu próprio inimigo).

O Homem fez Deus à sua imagem (e semelhança).

Toda queixa é uma pequena história que a mente inventa e que você acredita piamente.

E para terminar, não uma frase de Tolle, mas de Christoph Hitchens: 

Diante da pergunta que alguém pode fazer ao Universo quando acontece algo de ruim com ele: "Por que comigo"? O universo mal, mal, dá uma resposta lacônica: "E por que não"? 


terça-feira, 14 de janeiro de 2014

10 coisas para você se tornar feliz. É o que a Ciência Diz

Eu tinha lido o texto recentemente e já ia postá-los, quando uma leitora perspicaz me enviou uma releitura do mesmo. Gostei e passo para vocês.
A felicidade é algo que almejamos. Intensamente. E temos tantas idéias divergentes quanto ao que é felicidade. Somos obcecados por ela.
Quero ser mais feliz. As pessoas querem ser mais felizes. Mas como atingir isto?  A ciência nos dá dez sugestões.

10. Tente se sentir feliz

Qualquer pessoa que tenha sofrido de crises de tristeza sabe que “vamos lá, supere isso” é um conselho frustrante. Nunca é bom dizer a alguém para “simplesmente esquecer”, quando essa pessoa não consegue afastar a tristeza. Não importa a razão, menosprezar as emoções de alguém não vai ajudá-lo a se sentir melhor. O que você pode aconselhar, no entanto, é que a pessoa foque em seus próprios sentimentos e tente se sentir mais feliz.

De acordo com dois pesquisadores da Faculdade Knox e da Universidade de Missouri (ambas nos EUA), apenas tentar ser feliz já pode melhorar a sua sensação de bem-estar. No primeiro dos dois estudos, os voluntários foram instruídos a ouvir música animada. Um grupo de voluntários deveria tentar se sentir feliz ao ouvir a música, e o outro grupo deveria apenas ouvi-la. O grupo que tentou ativamente se sentir mais feliz de fato se sentiu muito mais positivo do que o outro grupo. No segundo estudo, que durou mais de duas semanas, um grupo teve que ouvir e se concentrar na música feliz, enquanto um segundo grupo teve que ouvir música feliz, mas se concentrar em melhorar o seu humor. Os participantes que foram orientados a se concentrar em sua própria felicidade relataram os mais elevados sentimentos de positividade.

9. Desconecte-se

No mundo de hoje, as pessoas passam mais tempo do que nunca em seus dispositivos eletrônicos. Uma pesquisa da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, mostrou que as pessoas que passam mais tempo neles são mais propensas a sofrer de problemas físicos e mentais, como estresse, depressão e problemas de sono. O estresse foi muitas vezes o produto de estar constantemente disponível. Pessoas relataram se sentir culpadas porque era sua responsabilidade responder aos textos e atender chamadas.
Não só adultos, mas crianças sentem os efeitos negativos do tempo de tela constante. Os pequenos estão em maior risco de ansiedade e depressão quando passam muito tempo assistindo TV, jogando no computador, ou no celular. Estes problemas de saúde mental são mais significativos quando as crianças passam quatro horas ou mais nesses tipos de dispositivos, embora os efeitos comecem a aparecer quando as crianças ficam mais de duas horas olhando para telas eletrônicas.
A solução? Se desligue. É importante encontrar uma maneira de se desconectar deliberadamente de uma vida constantemente tecnológica, nem que seja por dez minutos ao dia. Cozinhar e comer uma refeição podem ser bons momentos para isso. Tirar um tempo longe da mídia social, respondendo imediatamente a mensagens e e-mails, pode trazer grandes mudanças para a sua saúde, como melhor sono, mais produtividade e maior autoestima.

8. Saia de casa

Nós já cobrimos como muita tecnologia pode ser ruim para você, mas o que acontece quando você fica dentro de casa o dia todo? Nós já sabemos que passar muito tempo no sol é ruim para a saúde. De queimaduras a câncer de pele e problemas no sistema imunológico, bronzeamento excessivo não é uma boa ideia. Mas o oposto também é péssimo. A Organização Mundial de Saúde sugeriu que mais doenças podem ser atribuídas à não tomar suficiente sol do que o contrário.Muitos dos principais benefícios para a saúde vêm da produção de vitamina D, que nossa pele processa quando entra em contato com a radiação UVB do sol. A deficiência de vitamina D está associada a uma infinidade de problemas físicos e mentais, e estudos dizem que os suplementos de vitamina D não são suficientes para substituir a luz solar natural. Apenas 10 a 15 minutos de luz solar direta, sem óculos de sol, produz benefícios.
Pesquisadores da Universidade de Edimburgo (Escócia) concordam que ficar do lado de fora pode ter mais benefícios do que riscos. Quando a pele é exposta à luz solar, óxido nítrico químico é liberado para a corrente sanguínea e combate a pressão arterial elevada, o que reduz o risco de doenças cardíacas e pode prolongar a vida. Além disso, entrar em contato com a natureza pode melhorar o humor e reduzir o estresse.

7. Medite

Esta dica exige uma certa concentração, mas os benefícios são enormes. Embora a meditação existe há eras, não está bem estabelecida nas culturas ocidentais. Os primeiros estudos científicos ocidentais sobre meditação mostraram, no entanto, que ela poderia ser um tratamento para problemas físicos como enxaqueca e até mesmo diabetes. Estes estudos começaram também a ver um outro resultado positivo da meditação: redução das emoções negativas. O controle dos sentimentos positivos e negativos já começa depois de apenas dois meses de prática. A meditação também torna as pessoas mais amáveis e melhora a resposta do sistema imunológico. Meditação pode não ser uma correção instantânea, mas é uma das maneiras mais eficazes a longo prazo de tornar uma pessoa mais feliz.
Além disso, pode realmente alterar a sua expressão genética. Pesquisadores estudaram dois grupos de pessoas para observar os efeitos da meditação em um nível molecular. Um grupo foi instruído a passar um dia calmo e relaxado, enquanto o segundo grupo, composto por meditadores qualificados, foi instruído a passar um dia envolvido em meditação consciente. Antes do início do estudo, não havia diferenças nos genes entre os grupos. Depois, os meditadores experientes apresentaram alterações em nível molecular. Uma dessas modificações foi uma redução na expressão do gene inflamatório. Ou seja, a meditação não só pode fazer você mais feliz e saudável, como pode fazer alterações em um nível genético.

6. Faça algo ou compre coisas para os outros

Se você mantiver esse ideal durante todo o ano, é provável que seja mais feliz do que aqueles que não fazem nada pelos outros. De acordo com pesquisadores da Universidade de British Columbia e da Universidade de Harvard, dinheiro pode comprar felicidade, mas só quando você está comprando coisas para outras pessoas. Os pesquisadores descobriram que as famílias que ganhavam menos de US$ 50.000 (cerca de R$ 100 mil) anualmente eram menos felizes do que as pessoas que ganhavam entre US$ 50.000 e US$ 75.000 (R$ 100 e 150 mil), mas um fator mais importante para a felicidade do que a renda era doar para os outros.
Atos diários de bondade e altruísmo podem promover felicidade e maior satisfação de vida global. Em um estudo publicado no The Journal of Social Psychology, três grupos de pessoas foram dadas tarefas diferentes. Todos os dias, durante 10 dias, um grupo foi obrigado a realizar um ato de altruísmo, outro tinha que tentar algo novo, e o terceiro grupo foi orientado a viver como fariam normalmente. Os dois primeiros grupos relataram níveis mais elevados de felicidade após esse período, sugerindo que novas atividades e atos caridosos podem melhorar significativamente a nossa satisfação na vida.

5. Sorria como se fosse de verdade

Antes que você diga que ninguém gosta de um sorriso falso, ouça esses pesquisadores: sorriso não é apenas uma resposta a sentir-se feliz, também pode nos fazer felizes. A resposta física aos sentimentos afeta nossos estados emocionais, e, para muitos de nós, é mais fácil controlar os músculos faciais do que nossas mentes. Esta teoria foi originalmente chamada de “hipótese do feedback facial”, e muitos estudos têm sido realizados para testar a realidade por trás da fachada.
Pesquisadores da Universidade de Cardiff, no País de Gales, estudaram pessoas que tiveram injeções de Botox e dificuldade em franzir a testa como resultado dos músculos faciais paralisados. Essas pessoas relataram níveis mais elevados de alegria do que pessoas que não tinham problema em franzir a testa, independentemente de seus níveis reais de autoconfiança. Os pesquisadores apontam isso como prova da conexão mente-corpo quando se trata de felicidade – se ficar carrancudo pode fazer você se sentir triste, sorrir pode fazer você se sentir mais feliz.
A razão pela qual isso funciona é porque seus músculos faciais dão feedback neurológico direto para o seu cérebro. Se você está sorrindo, a combinação de músculos que está em uso é associada à felicidade e seu cérebro recebe esses sinais. Isso vai desencadear grandes sentimentos felizes porque seu cérebro percebe que sorrir tem a ver com alegria. Se o seu sorriso é particularmente grande, você trabalha o músculo orbicular no canto de seus olhos. Quando este músculo se flexiona, seu cérebro fica ainda mais convencido de que você deve estar se sentindo bem, porque esse músculo é utilizado apenas quando você está realmente sorrindo.
Tenha em mente que suprimir as emoções negativas não melhora a felicidade a longo prazo, e ser emocionalmente sufocado pode ter efeitos negativos em outras áreas de nossas vidas. É importante expressar as emoções negativas, mas tentar abrir um sorriso pode fazer você se sentir melhor quando nem tudo vai tão bem e você precisa se animar.

4. Não vejas as horas passarem

O tempo voa quando você está se divertindo. Os cientistas têm uma palavra para esse sentimento, de quando você está tão envolvido em uma atividade que para de perceber a passagem do tempo: “fluxo”. Fluxo acontece quando estamos completamente imersos e comprometidos em uma atividade. E o melhor: essa é uma experiência ativa que você pode criar. As coisas que criam fluxo são diferentes para cada pessoa, porque todo mundo tem habilidades e preferências únicas. Um atleta de resistência pode ter fluxo durante um passeio de bicicleta, enquanto um artista pode fluir ao pintar o pôr do sol.
O que cria o fluxo não é a atividade em si, mas as circunstâncias que a rodeiam e sua percepção da atividade. A atividade, seja cortar a grama ou fazer paraquedismo, deve cumprir três requisitos: deve ser vista como uma escolha, tem que ser algo que você acha agradável, e tem que ser difícil o suficiente para exigir habilidade, mas não tão difícil que você não seja bem sucedido.
Talvez um dos aspectos mais fascinantes de fluxo é a falta de emoção. Durante o fluxo, você literalmente se perde no momento. É depois que você sente a alegria da experiência. É por isso que duas das coisas que as pessoas mais se arrependem no final da vida é não viver uma vida fiel a si mesmo e trabalhar demais. Quando você faz um trabalho que ama, é o fluxo que lhe traz felicidade e isso não parece trabalho. Mas não se preocupe se você não tiver o seu trabalho dos sonhos; é possível criar fluxo em qualquer trabalho. A chave é encontrar propósito no que você está fazendo.

3. Dê abraços

O Facebook dá às pessoas um senso de conectividade, mas não traz satisfação ou felicidade. Em um estudo, as pessoas se sentiram muito melhor quando interagiam com outras pessoas na vida real ou até mesmo por telefone, do que usando o Facebook. Essa descoberta suporta o enorme corpo de pesquisa que diz que o toque é um curandeiro mágico, e que a falta de intimidade é prejudicial.
O toque tem uma infinidade de efeitos positivos, incluindo sistemas imunológicos melhorados e redução da ansiedade. A partir do momento em que nascemos, o toque é uma das necessidades humanas básicas mais importantes e desvalorizadas. Crianças que não recebem carinho adequado são muito mais propensas a sofrer de problemas sociais, emocionais e comportamentais. A privação do toque significa que dois hormônios que desempenham um papel importante nos relacionamentos emocionais e sociais com os outros, ocitocina e vasopressina, não são liberados. Isso pode ter um efeito duradouro, para o resto da vida.
Os benefícios do contato também não vão embora quando crescemos. A ocitocina continua a ser liberada ao longo de nossas vidas, quando abraçamos amigos e familiares. Ela reduz os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, reduzindo assim a ansiedade em geral. Ficar de mãos dadas pode trazer resultados positivos semelhantes. Até acariciar animais pode trazer grandes benefícios para você e para o bichinho, como menos dor, melhor sistema imunológico e felicidade duradoura.

2 Exercite-se.

O exercício tem sido ligado a uma disposição feliz e peritos médicos exaltam os benefícios de saúde de atividades regulares. Mas e a longo prazo? O exercício pode te fazer feliz além da corrida inicial?
No início de 2013, cientistas canadenses descobriram que as pessoas que eram menos fisicamente ativas eram duas vezes mais propensas a serem infelizes em comparação com aqueles que eram continuamente ativos. Da mesma forma, pesquisadores da Universidade Penn State (EUA) descobriram que as pessoas que eram mais ativas fisicamente tinham níveis mais altos de satisfação do que os sedentários. Há até mesmo um crescente corpo de evidências científicas de que o exercício pode ser mais eficaz do que antidepressivos no tratamento de pacientes deprimidos. Pode até ter o mesmo efeito da maconha, graças a substâncias químicas chamadas endocanabinóides que nossos cérebros produzem quando nos exercitamos. Estes produtos químicos reduzem a dor, o estresse e ansiedade. Da próxima vez que você precisar se sentir realmente bem, pegue seu tênis e vá correr.

1. Não trate felicidade como um objetivo

Sorrir quando você não sente bem é uma boa maneira de melhorar o seu humor, mas não torne “ser feliz” seu objetivo de vida. A felicidade não é um estado permanente. Estabelecer tal meta é insatisfatório porque a felicidade é uma emoção, não um ponto final que você pode saber que alcançou. Perceber que a felicidade é uma parte da vida e trabalhar para reduzir reações emocionais negativas, treinando o corpo e a mente, são metas mais alcançáveis.
Pesquisadores da Universidade de Denver (EUA) vêm estudando como ter uma meta de felicidade afeta nosso bem-estar emocional. Os resultados de seus estudos mostraram que as pessoas que não estavam estressadas, mas davam mais valor à felicidade eram menos felizes do que aquelas que não valorizavam tanto a felicidade. De acordo com a pesquisa, as pessoas que valorizavam mais a felicidade definiam objetivos mais elevados para alcançá-la, sendo mais fácil de se sentir decepcionado. Outra causa pode ser que se concentrar demais em sua própria felicidade pode fazer com que você se comporte de maneira egoísta e perca oportunidades de criar momentos felizes com os outros.
Os especialistas sugerem que as pessoas estabeleçam metas de curto prazo que se concentrem em atividades ao invés de emoções, como meditar, chamar sua irmã para almoçar ou fazer uma caminhada diária. Essas metas menores e mais alcançáveis naturalmente nos trarão mais alegria. [Listverse]


sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Como enfrentar a depressão de final de semana?

Tem gente que entra em depressão quando começa a ouvir a música do fantástico. Outros, antes mesmo do final de semana, se apavoram. O texto a seguir é curioso. Com boas dicas.

A popular depressão do domingo provoca angústia e ansiedade, mas viver um dia tedioso por pensar que não há nada a fazer no domingo e lamentar que "amanhã é segunda-feira" é se enterrar na própria agonia. "Quando o tédio é mantido por um tempo prolongado, pode levar ao isolamento, desmotivação, apatia e perda das expectativas, além de falta de vontade de realizar as atividades diárias mais simples", alerta o psicólogo clínico Fernando Elias José, de Porto Alegre (RS). Sair do clube dos desmotivados é simples - basta ter força de vontade. Ao mudar a sua rotina, o domingo irá passar longe do ranking de dias mais chatos da semana. Descubra o que especialistas e estudos científicos recomendam para aumentar o seu bem-estar: 




Saia já do sofá e da frente da TV

Quem sempre passa a tarde de domingo largado no sofá, trocando os canais da televisão sem assistir nada, dificilmente irá se livrar do tédio. Segundo a psicóloga Fabiana Albino Diniz, do Centro de Referência em Medicina Preventiva da Unimed Paulistana, o tédio surge do excesso de atividades rotineiras que a pessoa não tem mais vontade de realizar. "Se você exagerar nas tarefas repetitivas, irá carregar uma sensação de vazio e se sentirá frustrado, infeliz, incapaz e insatisfeito", afirma a especialista. Por isso, procure fazer de cada domingo um dia com uma rotina diferente. 

Combine um programa com amigos e familiares

Pode ser almoçar, fazer uma tarde de jogos de tabuleiro ou cartas, jogar videogame, fazer um passeio, ver um filme ou mesmo ficar conversando, sem fazer nada. Qualquer programa pode ser bem mais prazeroso quando há companhias para você compartilhar os seus sentimentos - e você mal verá o domingo passar. "A convivência com pessoas queridas reforçam os sentimentos positivos em nossa vida e afastam a sensação de vazio ou de se sentir sozinho", afirma o psicólogo clínico Fernando. 

Pratique exercícios

Essa é uma das melhores formas de você vencer o tédio do domingo. "A prática de exercícios físicos elevam a produção de hormônios responsáveis pelo bem-estar", afima Fernando José. Segundo pesquisadores da Universidade de Vermont (EUA), a euforia provocada pela endorfina, hormônio neurotransmissor liberado no organismo que traz sensação de conforto, continua a agir por até 12 horas após a prática de atividade física - é tempo suficiente para você passar um domingo bem mais prazeroso. 

Escute música

Quando você escuta uma melodia agradável, o som vira estímulo para o cérebro comandar um aumento da produção do hormônio endorfina, aumentando o bem-estar. Um estudo realizado pela Universidade de Maryland, nos EUA, mostrou que ouvir as suas músicas preferidas por 30 minutos pode promover a dilatação dos vasos sanguíneos, diminuindo a tensão. Esse efeito da música é parecido com a reação de uma gargalhada, de praticar exercícios físicos ou de quando a pessoa toma medicação para a pressão arterial. Você combate o mau humor e, de quebra, ainda protege o coração! 

Escreva no papel os problemas e pare de ficar pilhado

Se o seu problema é a preocupação com compromissos e problemas para resolver na segunda-feira, que tal esvaziar a sua mente? Pegue um papel e escreva tudo - isso irá ajudar a organizar os pensamentos. O psicólogo Fernando também recomenda procurar analisar o que o está deixando ansioso. "Se você tem a sensação de que não irá dar conta de tudo na segunda-feira, já deixe preparado no domingo um planejamento das tarefas", recomenda. Vencer o pessimismo é outra saída: procure reforçar o pensamento de "E se der certo?" em vez de pensamentos negativos, que geram ansiedade

Antecipe alguma tarefa da semana

"Quando uma pessoa se organiza e planeja tudo o que precisa realizar, trabalha com uma margem menor de problemas, o que traz mais sentimentos de segurança e bem-estar", comenta a psicóloga Fabiana. Em vez de deixar tudo para segunda-feira, portanto, você já pode adiantar alguma tarefa da semana - mas não vale adiantar as atividades do trabalho, pois isso não trará bem-estar. O segredo é combinar um dever com uma distração: chame alguém para fazer companhia a você no supermercado ou ligue uma música enquanto organiza o quarto bagunçado ou a mochila do trabalho. Vale até uma ligação para alguma pessoa querida distante que você vive dizendo que precisa ligar, mas sempre alega não ter tempo. 

Faça um passeio ao ar livre

Quem passa mais tempo ao ar livre é mais bem humorado. Pesquisadores da Universidade de Essex, no Reino Unido, analisaram 1.250 pessoas e constataram que aquelas que ficavam pelo menos cinco minutos em um ambiente natural, que pode ser até o jardim no quintal de casa, apresentavam melhora de humor, autoestima e motivação. Em dias de domingo chuvoso, você pode inovar: procure uma atividade diferente para fazer dentro de casa, como técnicas de ioga e meditação para iniciantes. Ou tai chi chuan.

 

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Atenção Dividida. O que é isto?

Eu próprio na introdução do blog falo que devo reter sua atenção. Tudo chama a nossa atenção. De todos os lados vêm coisas para desviar a nossa atenção. E ainda surge esta tal de atenção dividida? O que é isto? Vejam que texto interessante para início de ano. (leiam com "atenção"...).


... é   noite e você está dirigindo num bairro desconhecido tentando encontrar a rua da casa que você alugou para as férias. Você diminui a velocidade, abaixa o volume do rádio, para de falar com seus passageiros, e olha todas as placas ao seu redor. Mas por que abaixar o volume do rádio ou parar de falar se isso não afeta sua visão? Ou será que afeta?
Pesquisadores descobriram que nossa atenção é extremamente limitada. Se ela estiver direcionada a processar a audição, ela efetivamente reduz a capacidade do cérebro de processar a visão. Isso significa que quando falamos ao celular enquanto dirigimos, mesmo que pelo viva-voz, alguma outra capacidade necessária para guiar acaba sendo prejudicada.
Esse exemplo trata da chamada “atenção dividida”, ou a capacidade de prestar atenção em duas coisas ao mesmo tempo, a famosa multitarefa. Desenvolver esse tipo de atenção é geralmente muito mais difícil do que desenvolver a “atenção concentrada”, que é aquela que lhe permite se focar em uma coisa e filtrar as distrações.
A atenção dividida, assim como os outros tipos de atenção, é afetada por uma série de fatores, sendo um dos principais a fadiga. Quanto se está cansado, é muito mais difícil se concentrar. A depressão também tem um efeito similar. Na verdade, muitas reclamações de memória podem ser relacionadas à perda de capacidade atencional devido à fadiga ou depressão.
Saiba também que a idade reduz a capacidade atencional e, consequentemente, requer um maior processamento cerebral para inibir as distrações e se manter concentrado. Mas nem tudo está perdido... Veja a seguir algumas dicas de como melhorar a capacidade de fazer múltiplas tarefas ao mesmo tempo:
·         Escolha tarefas bastante diferentes. É muito mais difícil executar ao mesmo tempo duas tarefas muito   similares, como ler e conversar, do que tarefas muito distintas, como caminhar e conversar. Sempre ajuda quando você puder utilizar regiões diferentes do cérebro.
·         Pratique bastante. Quanto melhor for seu desempenho em cada tarefa independentemente, melhor será ao executá-las ao mesmo tempo, mesmo que haja uma perda de desempenho ao executá-las ao mesmo tempo.
·         Mantenha simples. Se você tiver que ser multitarefa, você terá mais sucesso se executar simultaneamente tarefas simples, ao invés de tentar resolver mentalmente uma equação de segundo grau enquanto escreve um romance.
·         Treine o seu cérebro. A atenção pode ser aperfeiçoada pelo treinamento da atenção e da memória de trabalho, o que pode ajudar pessoas com déficits de atenção (como TDAH) e melhorar o raciocínio no geral.
Então, você não está ficando maluco se abaixar o volume do rádio quando está perdido. Você simplesmente está ajudando o seu cérebro a focar na sua missão, que é encontrar o endereço!
 

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Dar tempo na relação é a salvação do namoro?

Ano novo? Amor novo? Nem sempre. Mas e dar tempo ao namoro, resolve? Li este texto e vale a pena postar como primeiro tema neste ano de 2014. Sendo sempre positivo.

Tentar resolver os conflitos juntos, com muito diálogo, é a atitude ideal para desatar certos nós que volta e meia tomam conta dos relacionamentos, principalmente dos mais longos. No entanto, como nem sempre as conversas são capazes de gerar as soluções esperadas, às vezes o melhor a fazer é os dois se afastarem por um período para pensar com calma na situação.

"A distância ajuda a ter clareza sobre o que cada um sente em relação ao parceiro. Sozinhas, as pessoas podem avaliar melhor quais são seus sentimentos, expectativas e valores", afirma a psicóloga Gisela Castanho.

Você acha que dar um tempo é bom para o relacionamento?

·         Sim. É uma maneira de ambos refletirem sobre a relação.

·         Não. Se não quer estar junto, é melhor terminar.

·         É só um artifício para quem não tem coragem de terminar.

 

Para a terapeuta familiar e de casal Marina Vasconcellos, dar um tempo no namoro pode ser benéfico se um dos dois –ou ambos– vem atravessando um momento de dúvida ou percebendo que falta algo na relação.

"O medo de estar gostando muito e de se envolver demais é um fator que pode provocar a vontade de se afastar para testar o próprio amor. Outro exemplo comum é um dos dois sentir falta da vida social mais agitada que tinha antes de engatar o namoro", diz Marina. Na lista, podemos incluir a dificuldade de lidar com as diferenças de temperamento, gostos e expectativas sobre o futuro da relação.

O especialista em vendas Fabiano Carvalho Dias, 28 anos, de Atibaia (SP), conta que uma mistura de medo, imaturidade e incerteza o motivou a pedir um tempo à namorada após quatro anos juntos. "Queria sempre vê-la e fazê-la feliz e não estava conseguindo, pois vivíamos momentos diferentes. Ela falava muito em casamento e eu não correspondia aos seus planos, então, achei melhor nos afastarmos", diz.
 

Apaixonada por Fabiano desde a adolescência, a gestora em recursos humanos Débora Amabile, 27, sofreu com o tempo. "Eu tinha a certeza de que ele era o homem certo para mim. Sofri horrores e decidi largar emprego e MBA e ficar seis meses no Canadá", conta. A distância e a saudade fizeram com que Fabiano repensasse a própria atitude. Depois de muita conversa via Skype, ele viajou até Vancouver para encontrá-la e pedi-la em casamento. A cerimônia está marcada para 2014.

Para a soldado do Corpo de Bombeiros Narauê Carvalho, 20 anos, de Suzano (SP), dar um tempo ajuda a definir melhor os parâmetros da relação. "Ele nunca tinha namorado sério, então não via problemas em sair sozinho para festas, muitas vezes sem me avisar", conta ele, referindo-se ao modelo Kainan Ferraz, de 19.

"Apesar de nova, eu já fui casada e tenho uma filhinha de dois anos. Então, sei muito bem o que quero. Estava gostando muito dele, mas decidi dar um ultimato depois que vi fotos dele no Facebook numa balada, sem mim", completa. Os dois ficaram afastados cerca de um mês e meio, tempo suficiente para Kainan ficar "muito mal". "Não entendi direito porque ela queria se afastar, mas depois pensei bem em tudo e decidi procurá-la. Reatar foi a melhor coisa que fiz", fala o rapaz.
 

Definição de regras

Na opinião da terapeuta Marina Vasconcellos, é fundamental que o casal –ou aquele que tome a iniciativa de pedir um tempo– saiba bem o que deseja ao dar essa pausa no namoro. "Ambos devem estar cientes que, se optarem por retomar a relação, as coisas devem mudar. O relacionamento não deve ser o mesmo de antes, porque os dois precisam acertar o que estava incomodando. Caso contrário, o ideal é romper de vez".

Ela afirma que "dar um tempo" não deve se transformar em uma muleta emocional. "É importante que os dois encarem os problemas juntos e que descubram, com muita conversa, o que podem fazer para resolvê-los. Se a cada conflito que surgir optarem por se afastar, nunca vão evoluir e deixar o ponto de partida. E se um dia decidirem transformar a relação em algo mais sério, como vai ser?", pergunta Marina.

Cada casal tem sua própria dinâmica, mas, de acordo com a psicóloga Gisela Castanho, se os dois decidirem dar um tempo, é importante que definam exatamente o que significa esse período e quais serão as regras para lidar com ele. Exemplos: manterão a fidelidade? Ambos podem se sentir livres para conhecer outras pessoas? Irão à festa para a qual ambos estão convidados? Conversarão por telefone nesse período? Trocarão e-mails? Mudarão o status nas redes sociais?

"Até mesmo resolver se esse tempo tem o mesmo efeito de um término, embora provisório, pode fazer a diferença. O que vemos acontecer é que o tempo mal combinado costuma gerar mágoas, pois o que um considera permitido o outro nem sempre encara do mesmo jeito", explica Gisela, que não ignora, porém, que nem sempre as normas definidas funcionam. "Se o combinado será cumprido é outra história", diz.

O relacionamento subiu no telhado

Pedir um tempo pode ser uma forma de preparar o outro e a si mesmo para um rompimento definitivo. Às vezes, a pessoa sabe que quer terminar, mas pede um tempo, achando que não vai magoar tanto. Ou, sem coragem para assumir que deseja colocar um ponto final no relacionamento, espera que com o pedido de tempo o parceiro se sinta liberado do compromisso de fidelidade e encontre alguém.

Há, também, pessoas que simplesmente não aceitam dar um tempo e, nesse caso, o artifício serve para antecipar o fim. "A pausa também permite avaliar melhor com quais defeitos alheios e questões difíceis do namoro a pessoa consegue ou quer lidar, por isso nem sempre o desfecho é a reconciliação", diz Marina Vasconcellos.

Foi o que aconteceu com o teólogo Isaque Sicsú, 28 anos, de São Bernardo do Campo (SP), que há dois anos pediu um tempo à namorada antes de partir para um mestrado de quatro anos nos Estados Unidos.

"Problemas que tínhamos no relacionamento se tornaram mais estressantes com a distância. Eu vinha ao Brasil com frequência e sempre nos víamos, mas, quando voltei para ficar, decidi terminar de vez. Cada um tocou sua vida, não era para ser. E a experiência me ajudou a ver o que realmente quero em uma relação", conta Isaque, que namora com outra garota há seis meses.